Todas as pessoas trazem dentro de si, sonhos e aspirações futuras. Contudo, para alcançar esses objetivos é necessário que sejam desenvolvidas metas financeiras.
Embora muita gente tenha dificuldades em criar metas financeiras, sem elas é bastante difícil aumentar o patrimônio sem um planejamento financeiro adequado.
O que são Metas Financeiras?
Metas financeiras são objetivos traçados cuja intenção é serem alcançados em um determinado período de tempo.
Sendo assim, ao estabelecer uma meta financeira é preciso também considerar em qual prazo ela deverá ser cumprida. Portanto, as metas precisam ser atingíveis dentro desse prazo para não se tornarem sonhos utópicos.
Os objetivos financeiros, são portanto, focados em conquistas materiais que envolvem dinheiro. Um bom exemplo de meta financeira é: juntar R$ 200 mil reais em 20 anos para comprar um imóvel e viver de aluguel.
Por que estabelecer metas financeiras?
Ao estabelecer metas financeiras, ficará mais fácil transformar sonhos em realidade. Inclusive, através de um bom planejamento, há como traçar caminhos factíveis para alcançar objetivos financeiros que antes, poderiam ser inimagináveis.
Por exemplo, ao traçar metas financeiras será mais fácil conquistar recursos para adquirir bens de alto valor, como um carro ou imóvel.
Se o desejo é viajar, ou bancar a festa de casamento, estipular uma meta financeira também pode ser de grande ajuda.
Outro ótimo motivo para criar metas financeiras está relacionado à organização financeira. Para traçar uma meta e conseguir alcançá-la, a pessoa terá que se organizar, analisando com cuidado suas receitas e gastos.
A partir desta análise, é possível realizar alguns cortes e, quem sabe, buscar novas fontes de renda. Desse modo, a pessoa estará condicionando suas finanças em busca dos objetivos.
Com este exercício frequente de análise financeira, ficará mais fácil alcançar os objetivos e determinar novas metas.
Criar metas financeiras e segui-las não é uma tarefa fácil, mas para grande parte da população, esta estratégia é uma das únicas soluções possíveis.
Como estabelecer metas financeiras?
Antes de estabelecer uma meta é preciso avaliar se ela é alcançável. Por isso é importante pensar em todas as entradas e saídas atuais, analisando onde é possível cortar gastos e onde não.
Dentro de uma análise minuciosa, é possível definir as metas para o futuro. As resoluções financeiras serão tomadas, desse modo, amparadas na realidade atual, o que as torna atingíveis.
É possível também fragmentar uma meta. Ou seja, determinar uma meta de longo prazo e fragmentá-la em diversas metas de curto prazo. Para isso, pode-se usar uma planilha de metas pessoais ou até mesmo um aplicativo de metas.
A fragmentação da meta é importante justamente para que a pessoa não desista e nem perca o seu foco. Tomando por base o exemplo citado, é possível notar que a meta é de muito longo prazo, o que pode tirar o foco financeiro de quem esteja almejando-a.
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Como não perder o foco?
Para não perder o foco é necessário fragmentar a meta. Isso pode ser feito criando as metas de médio prazo e as metas de curto prazo.
Nesse exemplo, seria necessário juntar cerca de R$ 10 mil ao ano para conseguir atingir os R$ 200 mil em 20 anos. Fragmentando ainda mais, deve-se guardar cerca de R$ 900,00 por mês para atingir o objetivo.
Logo, existe a meta de longo prazo que consiste em ter R$ 200 mil em dez anos, a meta de médio prazo que é guardar R$ 10 mil por ano, e a meta de curto prazo que é guardar R$ 900,00 por mês.
Nesse sentido, todo mês deve-se buscar atingir a meta de curto prazo. Sem a criação de metas menores, a chance de se perder o foco é muito maior.
Sem falar que as metas menores podem favorecer a sensação de “missão cumprida”. Assim, a cada período em que a pessoa consegue bater a meta de curto prazo, mais confiante ela estará para alcançar as metas de médio e longo prazo.
Inclusive, com a evolução financeira, as metas e objetivos podem mudar, se tornando maiores. A própria meta de curto prazo pode se tornar maior, uma vez que os recursos poupados e bem investidos, podem ajudar no aumento patrimonial de curto prazo.
Além disso, através da análise do horizonte de investimento, é possível ter uma noção melhor de como realizar os aportes financeiros.
Embora possa parecer difícil, traçar metas financeiras é o principal caminho para que uma pessoa, ou até mesmo um casal consiga alcançar a liberdade financeira.
6 metas financeiras mais importantes
De fato, quem deseja traçar metas financeiras pode acabar não entendendo quais são os planos mais importantes para a sua realidade.
Por exemplo: quitar as dívidas, chegar a um valor estabelecido, manter a constância nos investimentos, aumentar os aportes mensais com o tempo, etc. Esses são alguns exemplos de metas financeiras.
Portanto, é importante ter noção de algumas das principais metas financeiras que podem ser usadas como guia. Vale notar ser preciso adaptar cada meta financeira segundo as suas condições, ou as metas seriam irrealizáveis.
Por isso, aqui estão as 6 metas financeiras pessoais com mais importância para alcançar a independência financeira e aumentar patrimônio.
1- Quitar todas as dívidas
De fato, nenhum investimento renderá mais do que as dívidas. Isso porque os juros de cartão de crédito e cheque especial são muito maiores do que a rentabilidade de qualquer investimento.
Por isso, é importante dedicar os primeiros esforços financeiros para quitar qualquer tipo de dívida e evitar a inadimplência, parando de perder dinheiro com juros. Aí então é possível alocar dinheiro.
Dependendo da situação, a pessoa endividada terá que revisar o seu orçamento e analisar todas as receitas e despesas, construindo um controle financeiro detalhado.
Com uma boa análise, ficará mais fácil identificar pontos que terão que mudar, como reduzir algumas despesas, ou até cortar valores do orçamento.
Inclusive, o controle financeiro utilizado para ajudar no pagamento das dívidas, será peça fundamental para tomar outras iniciativas, como poupar valores para investir, ou construir uma reserva de emergência.
Além disso, quitar as dívidas dá um alívio importante para o investidor. Ainda que seja algo mais pessoal, faz com que a pessoa sinta-se mais focada para conseguir então acumular patrimônio.
É possível conseguir uma renda extra com trabalhos freelancers e acelerar essa quitação de dívidas, ou então se organizar financeiramente para gastar menos. Esse é o primeiro dos objetivos e metas financeiras importantes.
2- Fazer uma reserva de emergência
Reserva de emergência é um valor equivalente de 3 a 12 meses de salário de uma pessoa. Esse dinheiro é importante para caso alguém da família tenha problemas de saúde, ou quando aparece algum gasto imprevisto (como o conserto de um carro).
O valor para se deixar nessa reserva pode variar. Se a pessoa for um empreendedor, por exemplo, podem ser mais meses. Se for um concursado, por outro lado, esse valor pode ser menor.
O ideal é que a reserva de emergência tenha alta liquidez (ou seja, possa ser sacada rapidamente) e que tenha baixa volatilidade. Dessa forma, ativos de renda variável não são ideais para se deixar esse valor.
Geralmente, o ideal é colocar a reserva de emergência em um CDB ou no Tesouro Selic, que possuem as características descritas acima.
A reserva de emergência dá uma segurança muito maior na hora de investir, e impede que o investidor tire dinheiro de seus investimentos em casos de imprevistos.
3- Investir todo mês
Infelizmente, algumas pessoas não conseguem manter a constância nos seus investimentos: elas investem por 2 ou 3 meses, mas depois param definitivamente.
Existem muitas justificativas para não investir todo mês. Por exemplo: um gasto inesperado com o carro, descontrole nos gastos, a necessidade de ajudar um parente, etc.
Para isso, a reserva de emergência deve existir. Assim, fica mais fácil alocar um pequeno valor todos os meses e manter a constância no aporte mensal.
Dessa forma, forma-se uma bola de neve que vai aumentando com o tempo através da magia dos juros compostos, capazes de multiplicar o seu patrimônio.
Por isso, ainda que seja pouco, vale a pena investir todo mês e criar essa mentalidade de, mês a mês, chegar mais perto da independência financeira.
4- Estudar investimentos
De fato, muitas pessoas se sentem perdidas quando o assunto é investimentos: alguns se confundem com o nome dos ativos, outros acham que ficarão ricos de um dia pro outro, etc.
Por isso, é fundamental entender mais sobre o mundo dos investimentos: quais são as classes de ativos e suas características, como montar um portfólio de ações da melhor forma, qual seu perfil de investimentos e outros pontos importantes.
Estudar assuntos de investimentos pode parecer complicado para quem olha de fora, mas quando se pára pra estudar, é possível ver que não é tão complexo assim.
Assim, com o conhecimento mais apropriado, é possível passar até mesmo a gostar de estudar sobre investimentos. Isso faz com que a atividade de investir se torne divertida e o investidor aprenda mais facilmente.
Sem falar que bons investimentos podem gerar ótimos resultados, potencializando os ganhos e deixando a meta financeira cada vez mais próxima do investidor.
Dessa maneira, investir, além de proteger o capital poupado, tem a função de multiplicá-lo, auxiliando o investidor.
5- Fazer renda extra
Cada vez mais, as pessoas conseguem ver a necessidade de ter mais de uma fonte de renda. Isso é benéfico para poder ganhar mais dinheiro e investir mais.
Entretanto, a renda extra também ajuda a não depender totalmente de apenas uma fonte de dinheiro: é possível ter duas, três, quatro ou até bem mais fontes de renda.
Por exemplo: um trabalhador com carteira assinada pode pegar alguns clientes como freelancer e conciliar com seu trabalho convencional, ganhando assim um dinheiro extra no fim do mês.
Melhor ainda, é possível que esses trabalhos extras rendam tanto dinheiro que acabam se tornando a fonte de renda principal.
O melhor é que muitos trabalhos desse tipo são feitos completamente online, o que permite ganhar dinheiro em casa. Isso pode ser um alívio, sem gastar tempo e dinheiro com transportes públicos.
6- Criar objetivos de curto, médio e longo prazo
Um ponto importante que muitas pessoas acabam ignorando. Muitas pessoas traçam planos de investimento limitados para apenas curto prazo, como viagens ou a compra de um carro.
Entretanto, é preciso traçar metas financeiras de curto, médio e longo prazo. Por exemplo: um objetivo de médio prazo pode ser o de juntar para comprar um imóvel (ou pelo menos para juntar o dinheiro de entrada).
Já um planejamento de longo prazo nos investimentos pode ser o de ter R$1 milhão na conta bancária, ou então de ganhar o suficiente de dividendos para não precisar mais trabalhar, entre outros. São metas que demoram mais para se realizar.
Saber definir cada uma das metas é importante para não se frustrar no objetivo. Afinal, é preciso entender que certos objetivos que exigem mais dinheiro podem demorar para serem alcançados.
Assim, através de objetivos, com prazos diferentes, a pessoa poderá traçar um caminho para alcançar a meta de longo prazo, sem perder o foco.
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O que são Metas Financeiras?
São objetivos com relação com a vida financeira, como: comprar um carro ou casa, se livrar das dívidas, ganhar mais dinheiro com o seu trabalho, acumular determinada quantidade de patrimônio, investir certa quantidade de dinheiro todo mês, etc.
Como estabelecer metas financeiras?
Primeiro, é preciso saber se a meta é de curto, médio ou longo prazo. Depois, é preciso estabelecer a meta segundo a sua realidade (por exemplo, se uma pessoa está desempregada, pode ser impraticável colocar a meta de que ela ganhe R$ 10 mil por mês). Por fim, é preciso se manter constante na meta para chegar no objetivo pretendido.