Mercado livre de energia: entenda como funciona esse mercado

O mercado livre de energia é uma estratégia usada para que diversas companhias consigam diminuir seus custos e ser mais produtivos.

Dessa forma, o mercado livre de energia é fundamental para que as companhias consigam aumentar sua margem de lucro e gerar caixa.

O que é o mercado livre de energia?

O mercado livre de energia foi uma forma encontrada pelo governo para impulsionar uma maior competição no setor de geração de energia e industrial. Neste mercado, o consumidor pode escolher de quem vai comprar energia, definir quanto vai pagar e a duração do contrato. Este mercado é voltado para consumidores de médio e grande porte.

As empresas que fornecem energia precisam produzir energia de fontes limpas. Isto é, energia geotérmica, eólica, biogás, de pequenas hidrelétricas e solar.

Assim, as comercializadoras de energia precisam ser autorizadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para fornecerem energia.

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Como funciona o mercado livre de energia?

A energia elétrica, de forma geral, é responsável por constituir um dos principais custos de produção e manutenção em qualquer empresa.

Entretanto, algumas empresas que necessitam de energia de uma forma mais intensiva em suas atividades (como indústrias, por exemplo) utilizam de uma forma específica de contratação de energia: o mercado livre gerador de energia.

Criado em 1995, o mercado livre de energia é uma das estratégias que diversas empresas e indústrias adotam para otimizar seus custos e, assim, aumentar a sua margem de lucro.

Além disso, a medida garante que um negócio tenha uma vantagem competitiva. Isso porque os custos com energia elétrica podem afetar expressivamente as contas de um negócio.

Há dois tipos de consumidores que podem fazer compra de energia: os tradicionais e os especiais. Além disso, como as comercializadoras estão voltadas para consumidores de médio e grande porte, há quantidade mínima de energia que pode ser fornecida.

Primeiramente, os consumidores especiais são aqueles que consomem 500 kW, no mínimo, por mês. Isso representa cerca de 60 mil reais mensais. Além disso, há os consumidores tradicionais que consomem pelo menos 3 mil kW, ou seja, desembolsam no mínimo 300 mil reais por fatura.

Além disso, a CCEE é quem regula as empresas fornecedoras de energia e viabiliza a venda de energia elétrica. Dessa forma, o setor tem uma limitação na quantidade de energia produzida, são de no máximo 30 MW de potência.

Além disso, quem compra energia através do mercado livre pode usar de incentivos fiscais do governo para diminuir o custo. Por fim, conhecida como uma medida para incentivar outras fontes produtoras, há descontos para compradores na tarifa de uso do sistema de distribuição.

Vantagens de ser consumidor livre de energia

Uma das vantagens para quem compra energia deste mercado, é a garantia de não alteração dos preços. São feitos contratos que garantem ao comprador uma quantidade de energia a um preço.

O preço no mercado livre de energia é negociado entre fornecedor e comprador. O valor fica estipulado em contratos de prestação de serviços que costumam durar cinco anos. Durante este período, o valor do kW é mantido.

Logo, como o preço no mercado livre de energia é previamente acordado em um contrato, o negócio se torna vantajoso para algumas empresas e indústrias.

Quando um negócio, por exemplo uma siderúrgica, sabe o valor que desembolsará com energia ela consegue planejar os custos de produção. Além disso, consegue manter o mesmo valor em despesas.

Por isso, quando a empresa não é um consumidor livre de energia, o seu proprietário paga energia conforme a utilização.

No entanto, quando há mudanças de bandeira, ocasionando aumento nas tarifas, o custo com energia aumenta significativamente.

Dependendo do negócio, essa variação pode afetar no valor final de uma mercadoria ou serviço. Além disso, o negócio pode se tornar menos competitivo devido a variação constante dos custos de produção.

Muitos consumidores tem migrado para o mercado livre de energia como uma forma de estabilizar as despesas com eletricidade, e também devido a economia que a medida fornece.

Assim, a migração para este sistema costuma demorar cerca de seis meses, há empresas de consultoria que realizam o processo.

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Quem pode comprar energia no mercado livre?

Como já foi afirmado, existem dois tipos de consumidores que podem realizar compra de energia no mercado livre: livres e especiais.

Primeiramente, os consumidores livres devem ter pelo menos 2.000 kW de demanda contratada proveniente de qualquer fonte de energia. Por outro lado, os consumidores especiais devem ter consumo igual ou maior que 500kW e menor que 2.500kW.

Assim, a energia deve ser proveniente de fontes renováveis, como eólica, biomassa e placa de energia solar mercado. Outra possibilidade são as pequenas centrais hidrelétricas com potencia de até 50.000kW.

Dessa forma, o consumidor adquire sua eletricidade através de contratos de compra e venda com empresas geradoras de energia mercado livre.

Para que as empresas passem a se tornar consumidores desse mercado, é preciso receber orientação de agentes autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e com registro na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Dessa forma, o dono da companhia pode conseguir energia mais barata e se beneficiar com um lucro maior, melhorando seus indicadores de produtividade.

Você ainda tem dúvidas a respeito do mercado livre de energia e seu funcionamento? Comente aqui para que possamos te ajudar.

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Tiago Reis
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