Mercado externo: importante componente da economia de um país
Cada vez mais comum entre empresas de pequeno a médio porte, a comercialização de produtos por meio do mercado externo tem sido um fenômeno crescente nos últimos anos. Esse fenômeno se dá graças à globalização e a implantação de tecnologias de ponta em cadeias de fornecimentos.
O processo de logística voltado para o mercado externo em alguns casos pode não ser muito diferente do observado pelo mercado interno, porém existem outros fatores que devem ser observados, como a legislação dos países envolvidos, documentação, cultura, taxa referencial, entre outros fatores.
Para uma empresa sobreviver num mercado de concorrência global, ela tem que implementar sistemas e processos flexíveis e inteligentes, de modo a pode satisfazer as necessidades dos seus clientes da maneira mais rápida possível.
Documentos mais utilizados no mercado externo
Logo abaixo temos uma lista com algumas das principais documentações necessárias para a comercialização de produtos no mercado internacional.
- Nota fiscal;
- Apólice de seguro;
- Contrato de câmbio conhecimento de embarque;
- Certificado de origem;
- Packing list
- Fatura comercial
- Fatura proforma.
Mercado externo como oportunidade para o desenvolvimento
Um dos grandes pilares para o desenvolvimento de novas tecnologias foi justamente a abertura comercial que os indivíduos e empresas praticaram e vem praticando a procura sempre de uma forma de satisfazer as suas próprias necessidades.
No entanto, ainda podemos ver inúmeros casos, como acontece até mesmo aqui no Brasil, de serem praticadas muitas políticas de desincentivo ao comercio internacional. Essas barreiras comerciais, como por exemplo, o aumento da burocracia e a elevação da carga tributária, fazem com que a cultura do imediatismo sempre prevaleça sobre uma economia.
Porém, existem países onde o mercado externo é o principal foco de vendas das suas pequenas e médias empresas, e justamente por isso eles geram um grande número de empregos e pioneirismo em tecnologia, fazendo com que os produtos exportados possuam um alto valor agregado.
Essa tendência a abertura comercial cria uma constante insatisfação com a produtividade alcançada pelo exportador, pois o seu produto não mais compete dentro de um mercado limitado, mas sim num mercado global altamente dinâmico, e é por meio desse processo que o desenvolvimento de novos conhecimentos e tecnologias acontece de forma bem mais acelerada do que em países fechados comercialmente.
Principais riscos do mercado externo
De longe, o maior risco para uma empresa que lida com o mercado internacional é o risco cambial. Esse tipo de risco se dá devido às flutuações nos valores de conversão das moedas que estão sendo transacionadas entre si.
Quando um empresário possui recursos no mercado externo o valor do seu patrimônio pode sofrer oscilações bruscas devido à variação da taxa de câmbio. Dessa forma, sua empresa pode incorrer em sérios prejuízos, mesmo que em sua operação normal ela tenha tido lucro.
Outro risco muito comum com operações externas são as falhas dos sistemas de pagamentos. Caso haja uma simples indisponibilidade desses sistemas, seja na internet ou numa corretora de câmbio, um negócio pode deixar de ser fechado, o que pode incorrer em prejuízos para a empresa.
Por fim, é importante que o empreendedor esteja bastante atento a essas e outras variáveis que ele pode estar exposto antes mesmo de decidir entrar nesses tipos de negociações com o mercado externo.