Nenhum país consegue ser forte economicamente sem manter relações comerciais com outras nações. Por isso foi criado o conceito de mercado comum.
E antes de decidir como começar a investir, pode ser importante compreender conceitos econômicos como o mercado comum.
O que é mercado comum?
Mercado comum é o resultado ao acordo feito entre um grupo de países que visa praticar as mesmas tarifas e trâmites, criando uma associação comercial. O intuito é facilitar estas transações econômicas para todos os envolvidos e, assim, fortalecer o grupo como um todo.
Mas o mercado comum representa algo mais do que um mero acordo comercial, uma vez que implica em uma livre circulação tanto de produtos quanto de pessoas e seus bens e capitais. A ideia é que não hajam fronteiras rígidas entre os países envolvidos. Por isso, este é um tipo específico de bloco econômico.
Criação dos blocos econômicos
A ideia da criação destas uniões econômicas surgiu logo após a segunda guerra mundial, que deixou diversos países devastados economicamente. Especialmente na Europa.
Assim, em 1943 foi assinado o primeiro acordo para a criação de um mercado comum, a Benelux, que era composta pela Bélgica, Holanda (Países Baixos) e Luxemburgo.
Não demorou muito para que outros países aderissem à ideia, com França e Alemanha Ocidental criando a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, em 1951.
Atualmente, os mais famosos blocos econômicos são:
- Mercosul – formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai;
- União Europeia – que conta com 27 países do continente europeu, do qual o Reino Unido se desligou com o Brexit;
- Nafta – constituído por Canadá, México e EUA;
- Apec – que conta com 21 países do continente asiático, sendo o principal bloco da região; e
- SADC – resultado da união de 14 países África Austral.
Entretanto, nem todos eles gozam da prática de livre mercado, se enquadrando então em outras tipificações de blocos econômicos.
Tipos de blocos econômicos
Estes acordos entre países atender às regras criadas com a assinatura desta parceria. Com isso, cada grupo opta pela forma que lhes é mais atrativa.
Há várias modalidades existentes, da mais simples à mais completa, denominadas a partir das suas principais características.
Uma delas é a zona livre de comércio, na qual os países membros do bloco podem comercializar seus produtos aproveitando uma isenção tarifária decorrente do acordo em vigor.
Existe também a união aduaneira, vertente em funcionamento para os países do Mercosul, que vai além da zona de livre comércio.
Isso porque ele cria um dispositivo que proporciona ganhos entre os países membros ao criar uma Tarifa Externa Comum (TEC), que deverá ser paga pelos Estados de fora do bloco para comercializar com aqueles que o integram. O intuito é impedir que haja comercialização cruzada.
Em seguida, vem o mercado comum, que, além das características dos seus antecessores, prevê o livre trânsito de pessoas e serviços.
Por fim, há a união política e monetária, cujo único representante é a União Europeia, apesar de esta ter sido criada como mercado comum europeu. Hoje há a adoção de uma moeda única (o euro) e banco central comum.
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