Nos últimos anos diversos investidores tem buscado alternativas de investimento para diversificar o portfólio e se proteger das quedas de juros. O que poucos sabem é que existem ETFs que também podem ser usados para esse propósito — e nesse caso, se destaca o ETF IRFM11.
Assim, o IRFM11 é um ETF negociado na bolsa de valores, assim como o BOVA11, principal ETF do Ibovespa. Porém é importante conhecer suas principais características e avaliar se vale a pena investir.
O que é o IRFM11?
O IRFM11 é um ETF de Renda Fixa que busca replicar a carteira do IRF-MP2, composta por títulos públicos federais pré-fixados
Além disso, o IRFM11 é um etf lançado pelo Banco Itaú no ano de 2019 cujo contrato tem um prazo de 12 meses, podendo ser prorrogado por iguais períodos.
Desse modo, esse ETF costuma ser direcionado para quem deseja diversificar a carteira de investimentos com ativos atrelados a renda fixa.
Como funciona o ETF IRFM11?
Os ETFs são fundos de investimentos que buscam replicar a performance de um índice do mercado financeiro em um determinado período de tempo.
Assim, esse ETF é negociado na bolsa de valores e os investidores podem adquirir uma cota do fundo através de uma corretora. A taxa de administração do IRFM11 é de 0,20% a.a.
Cabe ressaltar que, a tributação do IRFM11 é de 15% sobre o ganho de capital, considerando o valor diferença entre o valor de compra e venda da cota.
Porém, em uma situação de venda das cotas em um prazo inferior a 30 dias não há cobrança de IOF nem tributação do come-cotas.
Qual é a composição do IRMF11?
No caso do ETF IRFM11, o índice utilizado como referência é o IRF-M P2 (Índice de Renda Fixa do Mercado).
O IRFM P2 (Índice de Renda Fixa de Mercado – Série P2) é calculado pela Anbima e sua carteira teórica é composta por títulos públicos prefixado, entre eles:
- Letras do tesouro nacional (LTN);
- Notas do Tesouro Nacional série F (NTN-F).
Portanto, como ambos os títulos são utilizados como referência no mercado de renda fixa o IRF-M P2 demonstra a performance média dos títulos de renda fixa.
Além disso, cabe destacar que o Índice de Renda Fixa do Mercado (IRF-M) é um indicador que mede o desempenho de títulos do mercado de renda fixa.
Ou seja, por meio de um único ativo é possível acessar diversos títulospré-fixados do Tesouro presentes da composição do índice IRF-M P2.
Quais são as vantagens do ETF IRFM11?
Para que o investidor avalie se vale a pena ou não investir no ETF, é interessante analisar algumas das vantagens do IRFM11, entre elas:
- Diversificação de investimentos;
- Baixo custo para o investidor;
- Flexibilidade de compra e venda.
Diversificação
O ETF IRFM11 engloba vários títulos do tesouro nacional assim, o investidor tem a vantagem de diversificar a carteira de investimento através de um único ativo.
Ou seja, o investimento em ETF é uma maneira fácil e acessível de aplicar a estratégia de diversificação e mitigar os riscos da carteira. Essa é uma alternativa para o investidor que tem objetivos,, principalmente, de médio e longo prazo.
Nesse sentindo, a partir de R$100,00 é possível adquirir uma cota do IRFM11 e ter um ativo que busca replicar a rentabilidade dos títulos prefixados do Tesouro.
Baixo custo para o investidor
Outra vantagem do ETF IRFM11 é custo baixo para o investidor. Afinal, a taxa de administração anual cobrada pelo Itaú é de 0,20%, inferior a taxa de custódia do tesouro direto.
Por isso, esse ETF apresenta um custo relativamente baixo, assim o investidor pode aproveitar as vantagens do IRFM11.
Flexibilidade de compra e venda
O ETF é um investimento negociado na bolsa de valores, desse modo, o investidor pode comprar ou vender o ativo a qualquer momento.
Por isso, esse ETF pode ser alternativa para quem deseja diversificar a carteira em ativos atrelados a renda fixa e se proteger proteger no momento de queda de juros.
Entretanto, como qualquer outro investimento, é preciso conhecer todas características do ativo e principalmente os riscos do ativo.
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