Investir em ações vale a pena? Saiba o que fazer e como funciona
Com o aumento voraz do número de investidores na bolsa de valores, muitas pessoas passaram a se questionar sobre como investir em ações. Afinal, tantas pessoas entrarem no mercado de renda variável demonstra a atratividade desse tipo de investimento.
No entanto, é preciso ficar atento, porque os resultados de investir em ações são obtidos ao longo do tempo, e não no curto prazo, como alguns costumam prometer. Então, para não se deixar enganar é aconselhado que os investidores conheçam mais sobre as estratégias disponíveis no mercado e sobre o nível de sucesso de cada uma delas.
O que é investir em ações?
Apesar de ser encarado como um tabu pela maior parte da população, investir em ações é uma prática que pode ser muito simples e que pode fazer parte da vida de muita gente. Não é à toa que em mercados mais desenvolvidos, como os EUA, quase metade dos trabalhadores possuem investimentos na bolsa de valores.
Ao contrário do que a maioria da população brasileira imagina, investir em ações é uma tarefa simples de ser aprendida e que pode ser um grande propulsor para aqueles que desejam alcançar a tão sonhada independência financeira. Contudo, como foi colocado, é preciso ter cuidado.
Isso porque, ao pesquisar sobre os conteúdos relacionados ao investimento em ações, os indivíduos costumam se deparar com sujeitos supostamente bem-sucedidos do mercado que fazem promessas de dinheiro fácil ao investir na bolsa de valores. No entanto, é sabido que a única forma de obter dinheiro facilmente é prometendo dinheiro fácil para os outros.
Por isso, é no início da jornada do investidor é preciso ficar atento para evitar se atrair e cair em estratégias imediatistas e de curto prazo que se revelam, com o tempo, como fracassadas. Além disso, também é fundamental entender como o investimento em ações, no longo prazo, é poderoso.
Isso porque, ao conhecer essa ferramenta de multiplicação de capital, é como se o investidor passasse a dominar as “regras do jogo”, sabendo aproveitar melhor as oportunidades de investimento que surgem no mercado acionário.
Mas antes de entender melhor sobre o que é e qual o potencial do investimento em ações é preciso, primeiro, entender o que são, de fato, as ações. Abaixo, um pouco mais sobre os que também são conhecidos como “papéis” da bolsa.
O que são ações?
Para aqueles que possuem dúvida sobre o que são ações, basta entender que elas representam uma pequena fração do capital social de uma empresa.
As ações de uma empresa negociados na bolsa podem ser comparados às cotas de uma sociedade limitada, como as que compõem o capital social de uma padaria ou de uma loja de bairro.
Contudo, o que difere as ações das cotas de outras sociedades é o fato de que elas existem para as chamadas sociedades anônimas (SA). Sendo que estas são o tipo de empresa que podem possuir capital aberto e que são normatizadas pela lei 6.404/76 (lei das SA’s).
Destaca-se que por possuir uma ação, o acionista pode ser considerado sócio ou dono do negócio. Nesse sentido, quanto mais ações, maior o percentual da sociedade. Por exemplo:
- 1 ação de uma empresa com 10 ações: 10% da sociedade:
- 20 ações de uma empresa com 100 ações: 20% da sociedade;
- 500 ações de uma empresa com 1000 ações: 50% da sociedade.
No caso das empresas da bolsa, o total de ações de cada companhia é muito maior, podendo chegar aos bilhões. Portanto, na maioria das vezes os investidores terão pequenos percentuais de uma sociedade, como 0,001%.
Porém, como as empresas valem muito, pequenos percentuais já são consideráveis. Abaixo, o que significaria possuir 0,001% de algumas companhias listadas:
- Vale (VALE3): 0,001% = cerca de R$5.000.000,00;
- Azul (AZUL4): 0,001% = cerca de R$1.200.000,00;
- MRV (MRVE3): 0,001% = cerca de R$900.000,00.
Note que mesmo com um pequeno percentual de uma sociedade o investidor pode ter grandes quantias investidas. E com a sua participação na empresa, cada acionista possui um direito a uma parte dos lucros, os chamados dividendos. Quanto mais ações, maior o recebimento de dividendos.
Principais estratégias de como investir em ações
Apesar do conceito por trás do que são os papéis das empresas negociadas na bolsa ser simples, existem no mercado diferentes estratégias e metodologias de investimento nesses ativos. Portanto, abaixo as principais estratégias de como investir em ações utilizadas por investidores:
Buy and hold
A primeira e mais bem sucedida estratégia de como investir em ações é o buy and hold, algo como “comprar e manter”. Como o próprio nome diz, essa estratégia basicamente consiste em adquirir papéis de empresas na bolsa e mantê-las para o longo prazo.
Portanto, é como se o investidor mantivesse a mentalidade de fundador do negócio, não se importando com as oscilações e com fenômenos econômicos de curto prazo. Com isso, o chamado de “holder” é aquele que raramente vende suas ações.
Por não vender seus papéis ou se desfazer de investimentos facilmente, aqueles que praticam o buy and hold costumam ser mais conservadores e criteriosos ao analisar e de escolher as companhias em que irão investir. Afinal, não faz parte da metodologia dessa corrente de investimento “girar a carteira” com frequência, comprando empresas na baixa para vender na alta.
Historicamente, essa estratégia se provou vencedora, já que ela condiciona os investimentos a uma análise fundamentalista mais criteriosa. Além disso, também evita que os investidores vendam seus papéis precocemente, após o início de uma alta maior do que o esperado.
Essa situação é comum e faz com que muitos investidores fiquem de fora de grandes retornos porque acreditam que determinada ação “já subiu demais”. Abaixo, um gráfico das ações da Apple que demonstra como esse viés já deve ter prejudicado investidores da companhia ao longo do tempo:
Destaca-se que há no mercado acionário norte-americano diversos investidores que praticam o buy and hold, se provado ao longo dos anos com rentabilidades incríveis. Entre eles, Warren Buffett e Charlie Munger, presidentes da holding Berkshire Hathaway.
Day trade
Outra metodologia utilizada por algumas pessoas ao investir em ações é o day trade. No entanto, essa estratégia pode ser mais considerada uma forma de especulação, e não de investimento em empresas na bolsa.
Isso porque aquele que pratica o day trade não se preocupa com os fundamentos das companhias que adquire. Ou seja, com as perspectivas de lucro, de crescimento ou de rentabilidade, por exemplo.
Na verdade, a única atenção de um day trader é sobre a possibilidade de comprar uma ação e de vendê-la em seguida em um mesmo pregão da bolsa. Nesse sentido, como o próprio nome “day trade” diz, as operações de compra e de venda ocorrem no mesmo dia.
Porém, é preciso destacar que essa estratégia que é propagada por alguns como uma forma de investir em ações não foi bem-sucedida até hoje. Afinal, tanto nos EUA quanto no Brasil existem estudos que demonstram e comprovam que a grande maioria dos day traders acumulam prejuízo na apuração final de suas operações.
Factor investing
Além do buy and hold e das estratégias de trade (day trade, swing trade e position trade), outra metodologia de investir em ações é o factor investing. No português, essa estratégia poderia ser traduzida para algo como “investimento com base em fatores”.
Basicamente, o factor investing procura realizar um filtro passivo com base em premissas predeterminadas (fatores) para determinar as ações que um investidor deve comprar. Para facilitar, alguns desses fatores podem ser, por exemplo:
- Empresas com ROE (return on equity) acima de 20%;
- Companhias com um P/L (preço sobre lucro) abaixo de 10x;
- Ações de companhias com endividamento de DL/Ebitda abaixo de 3.
Com base nesses fatores predeterminados, a estratégia de factor investing filtra as companhias que passam pelas premissas. Dessa forma, determina quais ações o investidor deveria adquirir na bolsa.
Destaca-se que por mais que seja simples, o factor investing tem apresentado resultados muito satisfatórios no Brasil e no mundo. Isto principalmente quando os fatores elencados no filtro dizem respeito à rentabilidade e ao preço das ações, como foi demonstrado no livro “A Fórmula Mágica de Joel Greenblatt para Bater o Mercado de Ações”, de Joel Greenblatt.
Vantagens de investir em ações
Após conhecer um pouco mais sobre as estratégias de investimento nesses ativos, é necessário conhecer, de fato, quais seriam as vantagens de investir em ações. Com isso, os indivíduos poderão reconhecer a atratividade desse investimento para começar, enfim, os aportes.
Algumas das principais vantagens de investir em ações são as seguintes:
- Fácil acesso a diferentes negócios
- Proteção contra a inflação
- Alta liquidez financeira
- Maior rentabilidade histórica (em relação a outros ativos)
Fácil acesso a diferentes negócios
Sem dúvida, o fácil acesso a diferentes negócios é, de longe, a principal vantagem de investir em ações. Isso porque qualquer investidor consegue, com pouco capital, se tornar sócio de grandes empresas do país.
Nesse sentido, um investidor com 100 reais, por exemplo, é capaz de se tornar sócio de um banco, de uma locadora de veículos e de uma construtora comprando 1 ação de cada empresa na bolsa, como pode ser observado nos valores abaixo:
- Santander (SANB3): 1 ação cerca de R$22,00;
- Movida (MOVI3): 1 ação cerca de R$20,00;
- Eztec (EZTC3): 1 ação cerca de R$40,00.
E com a detenção de ações dessas empresas o investidor tem direito, como sócio das companhias, de receber ao longo do tempo parte dos lucros obtidos por elas. Em outras palavras, investindo pouco capital qualquer indivíduo é capaz de receber dividendos de grandes organizações por meio da aquisição de suas ações na bolsa.
Além disso, caso esse investidor saiba tomar boas escolhas e escolher bons ativos, é possível, ainda, garantir uma excelente valorização dos papéis ao longo do tempo. No futuro, depois de tornar a compra de ações um hábito, o investidor consegue, inclusive, atingir a sua independência financeira com ações na bolsa.
Proteção contra a inflação
Mais um ponto positivo de investir em ações é a proteção inflacionária que esse investimento possui capacidade de garantir. Isso porque, como é sabido, o processo inflacionário é desencadeado, obviamente, por aqueles que aumentam os preços. No caso, as empresas.
Por isso, ao deter ações na bolsa, o investidor é capaz de se proteger do processo de desvalorização do seu capital. Afinal, caso o recurso estivesse em aplicações de renda fixa prefixadas ou em uma conta corrente, ele naturalmente perderia seu valor com o tempo.
Por outro lado, em períodos inflacionários os preços das ações na bolsa costumam subir, corrigindo e mitigando, na média, a perda de valor que a inflação gera. Sendo que o aumento dos preços dos papéis ocorre, naturalmente, pelo maior faturamento que empresas teriam depois de repassar os preços mais altos para os consumidores.
Alta liquidez financeira
A terceira vantagem de investir em ações é a alta liquidez financeira que esse tipo de investimento na bolsa possui. Sendo que este é um parâmetro utilizado para medir a facilidade de transformar determinado ativo em dinheiro.
Por ter uma liquidez financeira elevada, portanto, os investidores possuem uma grande facilidade de vender as ações que possuem e de transformar os ativos em dinheiro. Com isso, caso haja um evento inesperado, o indivíduo consegue se desfazer de seus papéis e obter o recurso rapidamente, em cerca de 2 dias úteis após a venda.
Isso é diferente de algumas aplicações de renda fixa, as quais costumam possuir prazo de vencimento para liberação do recurso. Além disso, se difere também ao investimento em imóveis, que pode ser considerado de baixa liquidez financeira, já que não se vende um apartamento de um dia para o outro.
Maior rendimento
Por fim, mas não menos importante, é preciso reconhecer que investir em ações foi, historicamente, o melhor investimento em termo de rentabilidade. Dessa forma, os investidores que constroem o hábito dessa aplicação são capazes de obter, ao longo dos anos, um excelente retorno.
E o maior rendimento de investir em ações não acontece à toa. Afinal, esse não é um investimento qualquer, mas uma aplicação em que o investidor compra uma participação societária em um negócio de uma grande companhia atuante no mercado.
Em outras palavras, é como se o investidor estivesse empreendendo por meio de terceiros. Ou seja, se tornando sócio de grandes projetos ao lado de empreendedores que criaram empresas com modelos de negócios bem-sucedidos e rentáveis.
Desvantagens de investir em ações
Apesar das vantagens apresentadas, assim como qualquer outro tipo de investimento, também existem desvantagens de investir em ações. Sendo que é fundamental que todo investidor principiante tenha conhecimento desses pontos negativos para, depois, não se decepcionar.
Portanto, abaixo alguns dos pontos que podem ser considerados desvantagens de investir em ações:
Alta volatilidade
Sem dúvida a principal desvantagem do investimento em ações, que é uma característica inerente a esse ativo, é a volatilidade financeira que ele possui. Isso porque, como os papéis são negociados milhares de vezes por minuto por centenas de investidores ao mesmo tempo, os preços dos ativos variam de acordo com a lei da oferta e da demanda.
Por isso, é comum observar um ativo que abre o pregão da bolsa sendo negociado em alta de 2% fechando o mesmo pregão com queda de, por exemplo, 1%. Vale destacar que isso é natural e inerente a um investimento de renda variável que, por definição, varia ao longo do tempo.
Abaixo é possível observar, por exemplo, a variação do preço da ação do Itaú Unibanco (ITUB3) ao longo de um dia na bolsa. Inicialmente, os papéis abriram em alta, depois disso, passaram a operar em queda para fechar, ao final do dia, em alta de 0,31%.
Esse fenômeno da volatilidade, portanto, é diferente dos investimentos de renda fixa, como:
Nesses ativos de renda fixa o investidor observa, dia a dia, o seu capital investido crescendo um pouco. Por isso, eles podem ser considerados mais seguros e livres de volatilidade.
No entanto, não é possível dizer que são melhores ou piores que o investimento em ações. Afinal, quanto menor o risco, via de regra, também menor o retorno. Portanto, é possível dizer que as ações são, sim, voláteis e mais arriscadas, mas também mais rentáveis financeiramente no longo prazo.
Grandes incertezas
A segunda grande desvantagem de investir em ações é a incerteza que esse tipo de investimento possui. Isso porque, diferente da renda fixa, não há qualquer tipo de certeza de ganho ou de rentabilidade ao investir nesses papéis.
Isso significa que o investidor que compra determinada ação com uma expectativa de ganho pode se ver frustrado, no futuro, com um erro que acarretou em perdas. Inclusive, essa é uma realidade do investimento em ações: todo investidor irá, com o tempo, acertar e também cometer erros na seleção de suas ações.
Isso é diferente da maior parte dos investimentos de renda fixa, nos quais os investidores alocam recursos em determinados ativos que garantem, com alta certeza, determinado ganho e rentabilidade. Com isso, as chances de perda são menores, bem como o lucro também.
Existência de bear-markets
Os chamados de bear-markets podem ser considerados, por fim, outra desvantagem ao investir em ações. Basicamente, esse nome é dado para longos períodos em que ações da bolsa de valores ficam em baixa, acarretando, na média, prejuízo para os investidores.
Por exemplo, aqueles que começaram a investir em ações no Brasil no início de 2010 passaram por um bear-market que se arrastou por mais de 6 anos. Isso porque no período entre 2010 e 2016 o índice Bovespa (Ibovespa) acumulou queda de quase 50%, como pode ser observado abaixo:
Mas apesar da existência dos bear-markets, não há como dizer que investir em ações não vale a pena. Afinal, períodos como esse antecedem, na maior parte das vezes, bull-markets, que são longos momentos de prosperidade e alta no lucro e nas cotações das empresas.
Vale a pena investir em ações?
Depois de conhecer as vantagens e desvantagens de investir em empresas de capital aberto pela bolsa de valores, muitos investidores podem se questionar: mas, afinal, será que vale a pena investir em ações?
Para responder essa pergunta, vale utilizar o famoso gráfico do livro “Investindo em ações para o longo prazo”, de Jeremy Siegel. Nele, o investidor demonstra o retorno de alguns ativos ao longo de mais de 200 anos, entre eles ações, ouro, dólar e títulos de curto e de longo prazo.
E como pode se observar, a rentabilidade dos papéis de empresas negociados em bolsa superaram, com folga, os outros investimentos:
Histórico de investir em ações no Brasil
Após observar o gráfico anterior, do retorno das ações norte-americanas (stocks) entre 1802 e 2012, alguns investidores podem acreditar que a mesma realidade de retorno não é compatível com o histórico de investir em ações no Brasil.
No entanto, isso é um engano, já que o retorno dolarizado do índice de ações brasileiras, o Ibovespa, inclusive superou a rentabilidade histórica da bolsa dos Estados Unidos. E isto não é à toa, já que o Brasil é um país mais arriscado para se investir e que quanto maior o risco, maior o retorno.
Além disso, como o nosso país é menos desenvolvido, o mercado possui, de um lado, mais oportunidades; e, de outro, menos competição. Estes fatores, em conjunto com outros aspectos, fazem com que as margens e a rentabilidade das empresas, no Brasil, sejam maiores que no exterior.
Um bom exemplo disso é o setor bancário e o de telecomunicações. Enquanto nos EUA esses mercados possuem dezenas de companhias competindo por consumidores com base no preço; no Brasil, temos poucas empresas em competição.
Este fenômeno aumenta as margens de lucro das empresas e faz com que o desempenho de suas ações na bolsa seja, em geral, melhor. Abaixo, o retorno dolarizado e histórico de investir em ações no Brasil, que acumulou rentabilidade de cerca de 10% ao ano:
Como começar a investir em ações?
Conhecendo a atratividade histórica do investimento em papéis da bolsa e a importância de investir em ações, o próximo passo é saber, de fato, como começar a realizar as aplicações. Afinal, muitos indivíduos conhecem a atratividade desse investimento, mas não sabem como colocar a mão na massa para iniciar os aportes.
Por isso, abaixo o passo a passo de como começar a investir em ações:
- Abrir conta em uma corretora;
- Escolher as ações (stock-picking);
- Começar a investir
- Esperar os resultados
Abrir conta em uma corretora
O primeiro passo para começar a investir em ações é abrir conta em uma corretora de valores. Isso porque será através da plataforma de investimentos delas que o investidor conseguirá acessar a bolsa de valores e comprar suas primeiras ações.
Destaca-se que além das corretoras, os bancos também disponibilizam plataformas de negociação de ações. No entanto, a maior parte deles cobra encargos muito altos dos investidores, como taxa de administração e taxa de custódia.
Escolher as ações
O segundo passo antes de começar a investir em ações é realizar o stock-picking na bolsa. E apesar do nome difícil, este é basicamente o processo de análise das ações disponíveis no mercado e de escolha de quais as melhores opções.
Portanto, em outras palavras, o segundo passo para começar a investir é estudar as empresas do mercado e selecionar quais aquelas mais atrativas em termos de preço e de perspectivas de crescimento. Sendo que essas poderão ser as primeiras ações que o investidor irá comprar.
Começar a investir
Depois de realizar o stock-picking e de escolher as ações que irá comprar, o segundo passo que o investidor iniciante é, de fato, começar a investir. Para isso, basta transferir os recursos para a conta da corretora, acessar o home broker, digitar o ticker da ação e, por fim, realizar seu investimento.
Esperar os resultados
Por fim, o último passo do processo de investimento não possui um fim definido, já que é preciso, simplesmente, esperar os resultados com a inexorável passagem do tempo. Afinal, os efeitos dos juros compostos ao investir em ações são observados ao longo dos anos, no longo prazo.
Qual o valor mínimo para começar a investir em ações?
O valor mínimo para começar a investir em ações tem reduzido sistematicamente com a queda das taxas praticadas no mercado. Atualmente, com as taxas zero, o valor mínimo para começar a investir em ações seria o preço de uma ação, entre 10 e 50 reais.
Vale a pena investir em ações?
Apesar de alguns possuírem a dúvida, é preciso dizer que sim, vale a pena investir em ações. Isso porque, no longo prazo, a rentabilidade dos papéis de empresas da bolsa tem se provado como o melhor investimento disponível no mercado.
Investir em ações ou em renda fixa?
Entre investir em ações ou em renda fixa, o investidor deve analisar qual o objetivo e o prazo do investimento. Isso porque, para aplicações de curto prazo, a renda fixa, que é mais segura e previsível, é mais aconselhada. Por outro lado, para aportes de longo prazo, onde se obtém os maiores retornos, então as ações são mais aconselhadas.
Vale a pena investir em ações por fundos de investimento?
Para aqueles que ainda não possuem tanto conhecimento na análise de empresas da bolsa, vale a pena investir em ações por fundos de investimentos. Isso porque, por mais que exista a cobrança de taxas pelos fundos, o investidor que realiza esse tipo de aplicação pode ter seu capital investido por um gestor profissional.
Quanto rende investir em ações?
O quanto rende investir em ações irá depender da rentabilidade alcançada por cada investidor. No Brasil, a rentabilidade histórica da bolsa de valores, medida pelo Ibovespa, tem ficado na faixa de 10% ao ano, em dólar.
Bibliografia para investir em ações
https://www.investidor.gov.br/publicacao/Cadernos/CVM-Caderno-5.pdf
https://yis.org/wp-content/uploads/2016/10/Stock-Investing-101-eBook.pdf