Investimentos de longo prazo: Uma importante decisão para ser tomada
Os investimentos de longo prazo são altamente recomendados para aquele investidor que pensa realmente em obter rendimentos de forma a suprir a sua aposentadoria futura.
Pensar no que está por vir é uma necessidade humana e não há melhor forma para isso do que aplicar os recursos em investimentos de longo prazo que geram bastante fluxo de caixa.
O que é um investimento de longo prazo?
Os investimentos de longo prazo são aqueles investimentos que investidor realiza pensando em obter resultado em um futuro muito distante. São, por exemplo, investimentos que, no futuro, irão prover renda passiva ao investidor, permitindo a ele viver apenas dos seus investimentos. Exemplos de investimento de longo prazo são:
- Ações;
- Fundos imobiliários;
- Fundos de renda fixa;
- Tesouro direto.
Obviamente, quem irá definir o prazo de um investimento será o próprio investidor. Portanto, ele pode aplicar em investimento como as ações visando o curto prazo.
No entanto, é altamente recomendado que o investidor assuma uma perspectiva de investidor de longo prazo, pois no curto prazo o mercado pode oscilar bastante.
Para adequar as suas expectativas à realidade, os investimentos de longo prazo devem ser muito bem planejados, de forma que nenhum “passo” seja grande demais o bastante para gerar perigosos prejuízos.
Qual a importância de investir para o longo prazo?
Antes de tudo, temos que definir o que seria o investimento de longo prazo. Para que o investimento seja classificado como de longo prazo, ele precisa passar pelo teste do tempo.
Ou seja, ter sobrevivido a longos períodos de crescimentos e recessões para que finalmente sejam minimamente seguros para se carregar no longo prazo.
O tempo mínimo para um período como esse, seria por volta de 10 anos ou mais, a depender da exigência do investidor.
Por exemplo, para os investidores que desejam obter sua independência financeira através de dividendos ele precisará ter no mínimo uma década de investimentos constantes para poder obter a tão sonhada liberdade financeira.
Na hora de construir uma carteira visando o longo prazo, é importante ficar atento ao tempo dos investimentos. Desse modo, a carteira agregara boas qualidades no longo prazo e potencializar os ganhos por meio do juro composto e dos dividendos.
Quais são as características dos ativos de longo prazo?
Tanto os produtos de renda fixa quanto de renda variável, no longo prazo oferecem mais rendimentos e mais volatilidade.
A volatilidade acontece por meio das oscilações de mercado. Quando o investidor está posicionado em títulos com juros prefixados do Tesouro Direto e a tendência da taxa de juro é de alta, normalmente esse título vai registrar perdas no curto.
Já os ativos de renda variável podem ser muito voláteis no curto e médio prazo. Existem vários eventos que podem influenciar no desempenho das ações no mercado. Desde crises mundiais até aspectos políticos internos.
Mas, para aqueles que investem visando o longo prazo, os ganhos podem ser relativamente superiores a aqueles que investem visando o curto prazo. Existem dois motivos para os ganhos serem mais impactantes no longo prazo, do que no curto.
Dividendos
Os dividendos nada mais são do que uma parcela do lucro da companhia. Quando uma empresa gera lucros ou possui reserva de lucros, a firma tem condições de distribuir parte de seus resultados aos acionistas.
Sendo que no médio a longo prazo, viver dos dividendos é algo factível e bem explorado por parte dos investidores.
No Brasil, as empresas são obrigadas por lei a distribuir dividendos na ocasião em que dão lucro. A empresa deve fixar um percentual mínimo do lucro a ser distribuído, que geralmente é de 25%.
Ou seja, se uma empresa lucra R$ 100 milhões, R$ 25 milhões é o mínimo que será distribuído aos acionistas.
Dessa forma, cada investidor da empresa terá direito a uma parcela de acordo com sua participação no capital da empresa.
Por isso, investir em empresas lucrativas pode ser um ótimo negócio para quem busca viver de renda. Afinal, não é preciso vender os ativos para usufruir da renda gerada por eles.
O investidor pode simplesmente manter uma ação durante vários anos e aproveitar os dividendos recebidos.
Exemplo de juros compostos
Muitos investidores não possuem a real noção da força dos juros compostos. Muitas pessoas adiam a decisão de começar a investir, pois, acreditam que possuem poucos recursos para isso.
No entanto, a verdade é que mesmo uma pequena quantia, se investida no longo prazo pode se tornar muito grande no longo prazo.
Para que um investidor possa ter a real noção do poder que possui os juros compostos, segue um exemplo: Um investidor irá investir, todo mês, durante 40 anos, R$ 500 em uma aplicação.
Considera-se uma taxa de 15% ao ano como a rentabilidade obtida por este investidor.
R$ 500 pode parecer pouco no início. No entanto, o resultado que este investidor chegará, ao fim dos 40 anos, é de expressivos R$ 11,32 milhões.
Ou seja, um investidor com apenas R$ 500 disponíveis todo mês consegue chegar a um resultado milionário com investimentos de longo prazo.
Obviamente, a rentabilidade de 15% é uma taxa considerada alta. No entanto, mesmo com uma taxa menor o resultado ainda seria bastante expressivo.
R$ 500 é um valor que muitas pessoas, com esforço, conseguem poupar mensalmente. No entanto, muitas não poupam e investem, pois não apresentam o foco dos investimentos de longo prazo.
Este exemplo ainda foi feito com o aporte fixo mensal de R$ 500. É comum imaginar que um investidor, ao longo de sua jornada, elevará substancialmente o valor de seus aportes.
Pois, é comum que ao longo da vida adulta pessoas tenham aumentos no salário e assim, na capacidade de poupança. Portanto, um aumento no valor dos aportes potencializa ainda mais o efeito dos juros compostos.
Assim, para um investidor que realiza aportes cada vez maiores o resultado dos investimentos de longo prazo são ainda mais expressivos.
O juro composto exerce grande influência sobre uma carteira de investimento, aumentando o poder do longo prazo.
Quais são os investimentos de longo prazo?
Existem vários tipos de investimentos que podem ser classificados como de longo prazo, a seguir, citaremos alguns desses principais tipos:
Tesouro Direto
Os títulos do Tesouro Direto são papéis emitidos pelo governo visando fomentar alguma de suas atividades.
Pode ser considerada a aplicação financeira mais segura dentro do país, pois é garantido pelo Tesouro Nacional, órgão financeiro mais importante do Brasil.
Existem diversos títulos disponíveis no Tesouro Nacional, e os investidores podem ter dúvidas sobre as diferenças entre eles.
Os títulos disponíveis para pessoas físicas são:
- Tesouro Selic;
- Tesouro prefixado;
- Tesouro IPCA+.
Tesouro Selic
O Tesouro Selic é considerado por muitos o título menos arriscado do Tesouro Direto.
Isto ocorre, pois a sua taxa de juros é pós fixada. A rentabilidade de investidor que adquirir este título será o rendimento da Selic acumulado durante todo o período de manutenção do título.
Desta forma, o investidor que adquire este título não está exposto a variações bruscas no valor de mercado do ativo. Pois a sua rentabilidade está indexada à taxa de juros de mercado.
O mesmo não ocorre, por exemplo, com o título prefixado e com o indexado à inflação.
O Tesouro Selic, até por ser o menos arriscado, é historicamente o título com menor rendimento entre os títulos públicos disponíveis.
Por ser uma aplicação que não paga cupons de juros, e pela rentabilidade baixa, ela não costuma ser recomendada para compor os investimentos de longo prazo.
Pelo contrário, o Tesouro Selic costuma ser recomendado para compor, por exemplo, uma reserva de emergência.
Ou então para ser mantido valores neste título como liquidez até que surjam oportunidades melhores em outros mercados.
Tesouro prefixado
O tesouro prefixado, como o próprio nome indica, possui a sua rentabilidade definida previamente.
Ou seja, no momento da aplicação o investidor sabe exatamente quanto sua aplicação irá render ao ano.
Por exemplo, ao comprar um título com remuneração de 10% ao ano com prazo de 5 anos, o investidor terá 10% ao ano acrescido ao valor do título durante estes 5 anos.
Embora a rentabilidade seja conhecida, o valor do título pode oscilar no mercado. Isto ocorre devido às oscilações na taxa de juros.
Por isso, só tem garantida a rentabilidade contratada quem carregar o investimento até a data de vencimento.
Por estar muito exposto às oscilações na taxa de juros, este título é considerado o mais arriscado do Tesouro Direto. Este título também está disponível com o pagamento de juros semestrais.
Tesouro IPCA+
Este título possui uma parcela pós fixada e outra parcela pré fixada.
A rentabilidade é composta uma parcela pelo IPCA (inflação do consumidor) e outro parcela pré fixada no momento da compra.
Por exemplo, se o investidor adquiriu um título IPCA+ 6% ao ano, ele terá como rentabilidade a variação do IPCA +6% ao ano. Então, se o IPCA for, por exemplo, 4% em um determinado ano, o investidor terá uma rentabilidade de 10%.
Por proteger o investidor do risco da inflação, o tesouro IPCA+ é considerado por muitos menos arriscado do que o Tesouro Prefixado.
No entanto, os títulos IPCA+ podem possuir vencimentos mais longos, tais quais 2045.
Assim, por possuir um prazo maior, a maiores oscilações ao longo do tempo. Essa volatilidade acontece devido à influência do juro futuro.
Este título, assim como o prefixado, também possui uma versão disponível com juros semestrais.
CDB
Além dos títulos públicos existem outras aplicações em renda fixa, como o CDB (Certificado de depósito bancário). O CDB nada mais é do que aplicações que visam gerar fundos para as instituições financeiras, de forma a permitir que as mesmas se capitalizem para realizar seus empréstimos.
Ainda, outra opção para o investidor que queira investir em renda fixa é fazer isto através de fundos de investimento.
As aplicações em renda fixa historicamente tem dado bastante retorno para os investidores ao longo das últimas décadas no Brasil.
LCI e LCA
A LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) são letras oferecidas pelos bancos de forma similar ao CDB, porém, tanto as LCI quanto as LCA possuem isenção de Imposto de Renda.
Portanto, a rentabilidade oferecida por uma LCI ou LCA é líquida de imposto. Vale destacar que as duas letras não contam com liquidez diária, sendo que normalmente, o tempo mínimo para vencimento de uma letra dessas é de três meses.
Fundos de Investimento de longo Prazo
O fundo de investimento de longo prazo é uma das opções de investimentos mais tradicionais do mercado.
Dentro do mercado de fundos existem vários tipos, sendo que aqueles com objetivo de longo prazo possuem chances maiores de gerar ganhos superiores a aqueles fundos focados no curto prazo.
Dentre os fundos de longo prazo existentes nós temos alguns com o foco em ativos de renda fixa e renda variável, como é o caso dos fundos:
- Debêntures;
- Crédito Privado;
- Ações, BDRs e demais ativos de renda variável;
- Demais títulos de longo prazo.
Todos os fundos supracitados possuem como semelhança uma liquidez um pouco mais restrita. Normalmente, tais fundos oferecem liquidez em 15 dias, sendo que alguns pedem até mais de 30 dias para liquidar um resgate.
Mesmo tendo uma liquidez restrita, tais fundos oferecem boa rentabilidade. Além dos fundos de investimento tradicionais, ainda existem os fundos imobiliários.
Os fundos imobiliários são uma comunhão de recursos para investir em ativos relacionados ao mercado imobiliário, como, por exemplo: edifícios corporativos, shoppings centers, lajes corporativas, galpões logísticas, títulos de dívida imobiliária.
Através destes recursos, os fundos obtêm renda que por sua vez é distribuída para o cotista na forma de dividendos. Ainda, muitos dos imóveis presentes nos fundos imobiliários valorizam ao longo do tempo.
Sendo assim, o investidor pode contar com uma renda do aluguel dos ativos e ainda com uma valorização dos imóveis.
Portanto, embora seja uma classe de ativos ainda em expansão, os fundos imobiliários já mostram que devem compor um espaço em uma carteira de investimentos de longo prazo.
Por fim, ainda há os fundos de índices negociados em bolsa, ou ETF. Os ETF são fundos com estratégia passiva, onde o próprio fundo traz em sua composição a carteira de um índice.
Desse modo, ao invés do investidor comprar diversas ações, é possível investir em um ETF e ficar posicionado no Ibovespa, S&P 500, índice de Small Caps, entre outros índices.
Ações de investimentos de longo prazo
Apesar de aqui no Brasil a enorme maioria das pessoas acharem que as ações são uma modalidade de investimentos de alto risco, estes ativos podem ser excelentes aplicações quando o investidor está munido com a mentalidade correta.
As ações são pequenas parcelas de participação no capital de uma empresa e, dessa forma, é como se o investidor fosse dono de uma parte de uma companhia, e como tal, tem o direito de receber os lucros auferidos pela empresa na proporção de sua participação.
O grande risco das ações não está na volatilidade de mercado propriamente dita, mas sim, na qualidade dos lucros obtidos pela empresa.
Caso uma companhia passe do lucro para o prejuízo, é natural que o investidor sofra perdas de capital nessa situação.
Porém o contrário também é verdadeiro, se a companhia ganha muito dinheiro, o investidor será o maior beneficiado dessa bonança.
E muitas empresas brasileiras foram, e ainda são bastantes eficientes em apresentar altos lucros.
Por isso que muitos investidores recomendam que, para investimentos de longo prazo, invista-se investir em ações de boas empresas.
Qual é a rentabilidade dos investimentos de longo prazo?
A grande vantagem de obter lucros no longo prazo é a sua notável previsibilidade ao longo do tempo.
Ao contrário de investimentos de curto prazo, que podem ser altamente especulativos, totalmente imprevisíveis e sujeitos a volatilidade do mercado.
Ainda, os juros compostos são um fator decisivo para transformar um pequeno montante de dinheiro em uma quantia verdadeiramente grande no longo prazo.
Como a taxa de juros sempre incide sobre o montante anterior por vários anos sucessivamente, o seu capital crescerá cada vez mais ao longo dos anos.
Quais são as estratégias para investir no longo prazo?
Existem inúmeras estratégias que podem ser aplicadas em carteiras de longo prazo, mas há duas que se destacam, elas são:
- Value Investing (investir em valor);
- Buy and Hold (Comprar e manter).
Ambas as estratégias são amplamente utilizadas por investidores que têm como objetivo o longo prazo.
Value Investing
No Value Investing o investidor visa encontrar empresas que possam entregar valor no futuro.
Ou seja, são companhias que estão em fase de crescimento e podem entregar muito resultado no futuro.
Como são empresas que podem estar em fase de crescimento, ou chamando pouca atenção do mercado, aqueles que utilizam o Value Investing como estratégias notam que o valor da empresa não condiz com os resultados ou até mesmo com os indicadores do balanço e DRE.
Assim, realizando uma análise adequada, dá para notar que tal empresa tem amplas condições de entregar valor no futuro.
Buy and Hold
Como o próprio nome já diz, o Buy and Hold consiste na estratégia de comprar determinada ação e manter a carteira.
O Buy and Hold combinado com o Value Investing podem potencializar os ganhos em uma carteira de longo prazo.
Ao utilizar a estratégia de Buy and Hold, o investidor decide adquirir ações e permanecer com as mesmas em carteira em uma previsão clara de liquidar a posição.
Claro, dependendo da situação e do momento, pode ser necessário vender a posição, mas, normalmente, quando utilizada a estratégia de Buy and Hold, o investidor tem em mente ganhar dinheiro por meio da valorização da ação e de seus dividendos.
Quais são os princípios dos investidores de longo prazo?
Os investidores que abraçam a estratégia de longo prazo precisam estudar, ter paciência e disciplina.
Ao conciliar esses três princípios, o investidor vai conseguir aplicar um bom plano de investimento visando o longo prazo.
Para aplicar estratégias como o Buy and hold e o Value Investing, o investidor precisa estudar bastante as ações disponíveis e ter paciência.
Por vários motivos, a bolsa de valores sofre com diversas influências. O mundo pode estar em crise, ou o cenário econômico nacional pode estar em dificuldades, tudo isso influencia a performance da ação na bolsa, mas não necessariamente reflete a condição da companhia.
Por isso, a paciência e o estudo devem fazer parte do investidor de longo prazo. Por outro lado, há necessidade de se manter aportes recorrentes e acumular patrimônio em sua carteira.
Observando isso, é necessária a disciplina para manter os aportes e alocar os recursos da melhor maneira possível, sempre visando o longo prazo.
Dependendo das condições financeiras do investidor, os aportes mensais são a melhor opção. Outro ponto que é importante é o perfil do investidor.
Aquele investidor que é mais conservador e não gosta de volatilidade, deve ficar mais posicionado em produtos de renda fixa. Só é importante considerar prazos e vencimento, para não alongar muito os investimentos e ainda correr riscos.
Já os investidores moderados, podem conciliar melhor os produtos de renda variável e renda fixa. De repente até adicionando fundos de índices, como os ETF.
Os arrojados, por sua vez, os investidores que não se preocupam muito com a volatilidade de curto prazo, já possuem menos sensibilidade para os riscos e portanto, podem se beneficiar das ações, fundos imobiliários e demais opções da renda variável.
Quais são as vantagens de investidor para o longo prazo?
Uma das principais vantagens de se investir visando o longo prazo está na construção de patrimônio e na possibilidade de alcançar a independência financeira.
Aqueles que começam a investir cedo têm a oportunidade de alcançar a independência financeira mais cedo, sem que haja necessidade de esperar até a aposentadoria para gozar de alguma tranquilidade financeira, por exemplo.
Para conseguir acumular dinheiro e aumentar o patrimônio, o investidor terá que fazer o dinheiro trabalhar por meio dos dividendos e do juro composto.
Com o investidor recebendo cada vez mais dividendos e juros de suas aplicações.
Uma carteira previdenciária é um portfólio de ativos que tem como objetivo proveram renda durante a aposentadoria.
É muito comum investidores ao longo de toda uma vida comprarem ações de dividendos para formar uma carteira previdenciária.
Durante um longo período de acumulação, de digamos 20 a 30 anos, o investidor chegará em sua idade de aposentadoria com uma carteira previdenciária que cobrirá com folga todas as suas despesas.
Ainda, é comum algumas pessoas atingiram a independência financeira antes da idade pretendida para se aposentar.
Assim, é possível que a pessoa deixe de trabalhar, ou passe a focar somente nas partes mais prazerosas do trabalho.
Atingir a independência financeira é, sem dúvidas, o sonho de muitos. Porém, é a realidade de poucos.
Pessoas que iniciam nos investimentos de longo prazo estão dando um grande passo rumo à sua liberdade financeira.
Com aportes constantes e crescentes ao longo do tempo, é praticamente impossível que o investidor de longo prazo não atinja a sua liberdade financeira no decorrer do tempo.
Vale a pena investir no longo prazo?
Como vimos, uma diversificação consciente será necessária para que perdas permanentes de capital sejam evitadas, pois elas são, de maneira geral, uma das principais causas da erosão dos resultados no longo prazo.
Além disso, a paciência e disciplina serão os fatores mais preponderantes para que o investidor tenha sucesso nessa empreitada de investimentos de longo prazo, que podem ser bastante lucrativos, apesar de muitos pensarem o contrário.
Então leitor, compreendeu melhor o que são os investimentos de longo prazo? Ainda tem dúvidas, então deixe uma pergunta ao final.
O que é um investimento de longo prazo?
O investimento de longo prazo é aquele que exige um tempo maior para render bons resultados.
Por exemplo, um CDB com vencimento para cinco anos, normalmente possui rentabilidade superior a opções de liquidez diária ou com vencimento para períodos menores, como um ano, dois e assim por diante.
O investimento em ações é direcionado para o público que não tem uma previsibilidade em utilizar os recursos tão cedo, ou seja, são investidores que vão deixar o dinheiro aplicado por mais tempo.
Mesma coisa pode ser dita de outras opções da renda variável, como os ETF e fundos imobiliários.
Qual o melhor investimento a longo prazo Banco do Brasil?
Os grandes bancos costumam oferecer fundos de investimento para aqueles clientes que tem uma visão de longo prazo. Planos de previdência também são uma solução oferecida.
Vale destacar os cuidados que o cliente deve ter com os produtos financeiros de bancos em geral.
Foque atentas as taxas administrativas e de carregamento (planos de previdência). Outra coisa é o histórico e o benchmark dos fundos que são oferecidos. Por mais que o rendimento passado não seja garantia de rendimento futuro, fundos que possuem performance abaixo de seus benchmarks podem ser um risco.
Qual o melhor tipo de investimento a longo prazo?
Os grandes bancos costumam oferecer fundos de investimento para aqueles clientes que têm uma visão de longo prazo. Planos de previdência também são uma solução oferecida.
Vale destacar os cuidados que o cliente deve ter com os produtos financeiros de bancos em geral.
Fiquem atentas às taxas administrativas e de carregamento (planos de previdência). Outra coisa é o histórico e o benchmark dos fundos que são oferecidos. Por mais que o rendimento passado não seja garantia de rendimento futuro, fundos que possuem performance abaixo de seus benchmarks podem ser um risco.
Quais são os investimentos de longo prazo?
Vários investimentos podem se enquadrar como de longo prazo, dentre eles:
– CDB;
– LCI e LCA;
– Ações;
– Fundos Imobiliários;
– Fundos de investimento;
– ETF;
– Tesouro Direto entre outros.
Quais são os tipos de investimentos?
Tanto investimentos de renda fixa quanto aqueles de renda variável se enquadram como ativos de longo prazo.
Vale destacar que a definição de longo prazo não é exata. Há investidores que acreditam que longo prazo é quando o investimento se mantém por mais de 5 anos, outros acreditam que o tempo é maior, de 10 anos a mais.
De qualquer forma, tanto os investimentos de renda fixa quanto de renda variável se aplicam a essas condições.