GMD: entenda o que é o Gerenciamento Matricial de Despesas
Gerir uma empresa é um desafio. Isso porque não basta conhecer a atividade-fim desenvolvida ali, é preciso entender de aspectos contábeis e de controle de custos. Nesse sentido, uma das ferramentas que podem ajudar é o GMD.
A falta de conhecimento e planejamento financeiro, seja por meio do GMD ou não, influencia no fato de a cada quatro empresas abertas, uma fechar antes de completar dois anos.
O que é o GMD (Gerenciamento Matricial de Despesas)?
GMD é a sigla para Gerenciamento Matricial de Despesas, uma metodologia de controle orçamentário que trabalha com o agrupamento de despesas semelhantes em uma mesma matriz.
Ela é uma ferramenta que auxilia o empresário na elaboração e na gestão de orçamentos.
A ideia é passar a utilizar aspectos técnicos neste processo, não apenas a base histórica (como visto no orçamento base zero). Desta forma, é possível acompanhar eventuais erros no decorrer da aplicação do orçamento.
Como o Gerenciamento Matricial de Despesas funciona?
A Gestão Matricial de Despesas visa a implantação de um novo processo de gastos, como o orçamento matricial.
A ideia é que as informações se cruzem em linhas e colunas, formando uma matriz de despesas, o que torna mais fácil visualizar as alterações.
Com ela, as despesas semelhantes serão organizadas em uma mesma matriz.
Esta matriz terá dois eixos: entidades, e pacotes.
As entidades são os setores da empresa, como vendas, financeiro e produção. Cada entidade terá um responsável por gerenciar o departamento, o chamado gestor de entidade.
Já os pacotes são os grupos de despesas semelhantes. Entram neste eixo, por exemplo, as despesas com ocupação, com produção e logística. Cada pacote terá um responsável por gerenciar este grupo de despesas semelhantes, denominado gestor de pacote.
Elaboração do orçamento com a GMD
O objetivo da metodologia GMD não é apenas gerir um orçamento já existente. É preciso também criar um do zero.
Dentro deste método, há três fases para a elaboração de um planejamento orçamentário:
- Proposto;
- Negociação;
- Aprovação.
Na fase “proposto”, o gestor de entidade irá propor o orçamento para o seu setor, baseado nas necessidades levantadas até então.
Na fase de negociação, o gestor do pacote pode não concordar com o valor proposto pelo gestor da entidade.
Geralmente, o intuito é reduzir o valor proposto, mas há exceções.
Mas, para tentar manter o valor sugerido, o gestor de entidade pode justificá-lo, apresentando os motivos que o levaram a tal número.
Caberá ao gestor de pacote, na etapa de aprovação, decidir o orçamento final para a entidade. Mas, se forem precisos ajustes para o valor ser consensual, será necessário retornar à etapa de negociação.
O que significa que todo orçamento será de comum acordo entre os gestores de pacote e entidade. Após a aprovação, o orçamento não poderá mais ser editado.
Acompanhamento da GMD
No acompanhamento, os gestores deverão comparar o que foi estabelecido no orçamento com o que for sendo realizado ao longo do período.
Há ferramentas disponíveis no mercado que automatizam esse processo de cruzamento de informações, tornando a tarefa mais fácil.
Se for constatado que a execução difere do planejamento, os gestores poderão criar planos de ação para chegarem aos valores estabelecidos no orçamento.
Vantagens da GMD
Com o GMD, a forma de implantar e acompanhar o desenvolvimento dos gastos e receitas torna-se mais eficiente.
Logo, trata-se de um recurso que visa otimizar a gestão do negócio, de forma a evitar prejuízos e otimizar a produção.
Entretanto, para que ele funcione, é preciso que haja esforços conjuntos de todos os gestores de entidades e pacotes.
Afinal, se apenas um não cumprir o esperado, todo o orçamento previsto irá por água abaixo.
Para auxiliar quem busca um controle orçamentário eficiente em sua vida pessoal, a Suno Research oferta uma planilha específica para este fim.
Assim, não é preciso implementar uma GMD, mas é possível melhorar seu controle de gastos.