Você conhece o grupo G8?
O G8 possui uma grande importância para a economia mundial.
O G8 é um grupo formado pelos países que possuem as maiores economias do mundo. São países considerados desenvolvidos e com alto grau de avanço no seu processo de industrialização: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Canadá, França, Itália, Reino Unido e Rússia.
Além disso, são considerados democráticos. Nos encontros do grupo são discutidos, além de questões econômicas, aspectos políticos e também sociais.
Assim, as definições ocorridas nesta cúpula podem trazer grandes consequências para o mercado de capitais.
Portanto, é importante que o investidor destine certa atenção às definições deste seleto grupo de países.
Atualmente, compõem o grupo os seguintes países:
- Estados Unidos da América
- Reino Unido
- Alemanha
- Canáda
- Japão
- França
- Itália
- Rússia
A Rússia foi a última adição ao grupo e possui um status diferente dos demais membros.
Por isso, muitas vezes o grupo é também conhecido como o G7.
A denominação G7 exclui a Rússia e mantém os demais países membros.
A Rússia foi incluída após a o fim da União Soviética e a implosão do sistema socialista.
O país adotou uma economia de mercado e assim foi inserido no grupo. A sua adição também serviu para reduzir as tensões geopolíticas que marcaram os anos da guerra fria, no período pós segunda guerra mundial.
A Rússia, no entanto, não possuí os mesmos direitos dos outros países membros. E ainda, em alguns momentos de tensão, o país pode ser excluído de reuniões e encontros.
Qual o objetivo do G8?
O principal objetivo do G8 é incentivar o desenvolvimento econômico ao redor do mundo.
Ao reunir os países membros mais poderosos do mundo, o grupo busca manter todos os países em sintonia, visando o objetivo de desenvolver o comércio global.
O grupo também surgiu com o intuito de promover a liberalização do comércio, que foi uma consequência do processo de globalização.
Com o comércio global incentivado e ocorrendo da maneira mais livre possível, todos os países podem atingir um maior grau de desenvolvimento. Afinal, de acordo com a teoria das vantagens competitivas, cada país deve se especializar em uma área do comércio e importar os demais bens necessários para a sua sociedade.
Assim, todos os países poderiam atingir o cenário de prosperidade econômica.
Críticas ao G8 e fundação do G20
O G8 foi alvo de inúmeras críticas por parte de países emergentes e também por pessoas que não partilhavam de uma visão mais liberal da economia.
Segundo esses críticos, a visão extremamente liberal tendia a favorecer mais aos países desenvolvidos e menos aos países em desenvolvimento. Dessa forma, segundo eles, o grupo estaria contribuindo para a sua hegemonia, e não para o desenvolvimento da economia mundial.
Além disso, o grupo foi criticado por deixar de fora grandes economia das suas discussões. Por exemplo, a China, que detém o segundo maior PIB do mundo e ainda cresce com taxas exponenciais, nunca foi considerada para compor o G8 ou o G7.
Como resposta a essas críticas foi criado o grupo G20, um grupo que inclui as 20 maiores economias do mundo. O G20 agora é visto como um dos principais grupos de debate a respeito da economia mundial. No entanto, ainda assim, o chamado G8 exerce grande influência sobre a economia mundial.