Os Fundos Referenciados e suas principais características de aplicação
Muitos investidores, ao iniciarem suas jornadas no universo das aplicações financeiras, se sentem mais confortáveis em confiar nos fundos de investimentos como forma de multiplicação de patrimônio e, nessa conjuntura, os Fundos Referenciados são bastante ressaltados.
Mesmo assim, é possível perceber uma grande falta de conhecimento acerca dos Fundos Referenciados e, por conta disso, uma referência a este tipo de ativo financeiro é bastante significativa.
Fundos Referenciados – Conceito
A característica primordial dos Fundos Referenciados é que a sua política de investimentos busca acompanhar, ou replicar, a performance de um índice específico de referência.
Costuma-se, ainda, atribuir a estes tipos de fundos a classificação de ser um Fundo de Renda Fixa.
Não poderia deixar de ser mencionado que os Fundos Referenciados possuem, também, a característica de possuírem, no mínimo, 95% das suas carteiras de investimentos compostas por ativos financeiros que acompanham a performance do seu índice de referência (benchmark) em questão.
Vale lembrar que, levando-se em consideração a conjuntura da renda fixa, o índice de referência mais comum é a taxa CDI.
Isto posto, é interessante mencionar que, normalmente, o nome desses tipos de fundos deve conter a expressão “Referenciado”, e, ainda, o índice de referência, que como mencionado acionado, na maioria das vezes será o CDI.
Uma outra peculiaridade desse tipo de ativo financeiro se faz no fato de que no mínimo 80% do se patrimônio líquido deve ser composto de títulos de emissão do Tesouro Nacional, do Banco Central do Brasil (Bacen) e/ou títulos de renda fixa considerados de baixo risco pelo administrador e gestor do fundo em questão.
Para investidores que possuem baixa aversão à riscos e volatilidades do mercado financeiro, esse é um tipo de fundo bastante recomendado por especialistas e consultores especializados em renda fixa.
Outra particularidade interessante é que esses ativos não permitem alavancagens financeiras, haja vista que a utilização de derivativos, nesses casos, somente é válida para o hedge limitada às posições detidas à vista, ou seja, para se fazer uma espécie de “proteção” do seu patrimônio e de seus investidores conforme o indexador estabelecido previamente.
Fundos de Índices
Os Fundos Referenciados são comumente comparados com os conhecidos Fundos de Índices, porém a diferença primordial entre eles se faz no fato de que o primeiro aplica primordialmente em renda fixa, ao passo que a segunda categoria mencionada opera baseando-se em renda variável.
Ainda, os Fundos de Índices devem apresentar, no mínimo, 95% da sua carteira composta por valores mobiliários ou ativos de renda variável autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), na proporção que eles integrem o benchmark em questão.
O índice de referencia mais utilizado para este tipo de ativo é o Ibovespa.
Isto posto, é interessante mencionar que, normalmente, o nome desses tipos de fundos deve ser “Fundo de Índice” adicionado do benchmark, como por exemplo: “Fundo de Índice Ibovespa”.
Conclusão
Foi possível perceber que, para investidores que buscam menores volatilidades em suas aplicações, que os Fundos Referenciados são uma boa alternativa para este fim, ao passo que os Fundos de Índices apresentam características um pouco mais de “risco” por replicarem benchmarks voltados para a renda variável.