Diante a incerteza de uma aposentadoria que permita ao seu beneficiário viver bem no futuro, os fundos de pensão têm sido bastante procurados por quem deseja garantir uma velhice confortável.
Porém, é essencial saber como funciona um fundo de pensão para fazer um bom planejamento financeiro com foco no aposentadoria.
O que é fundo de pensão?
Os fundos de pensão são previdências complementares oferecidas por empresas e são baseados na formação de reservas feitas por meio de contribuições mensais dos empregados e também empregadores.
Esses valores são investidos pelos administradores do fundo e seus rendimentos adicionados às contribuições servem para o pagamento dos benefícios aos participantes.
Quais são os tipos de fundos de pensão?
No Brasil, são oferecidos no mercado diversos tipos de fundos de pensão privados, entre eles:
- Benefício definido;
- Contribuição definida;
- Contribuição variável.
Os fundos de pensão com benefício definido fornecem um cálculo antecipado dos valores que serão recebidos na aposentadoria.
Mas, nesta modalidade, o valor da contribuição não será um valor fixo, pois estará sujeita a variações para garantir o pagamento dos benefícios.
Já os fundos de pensão com contribuição definida te dão a possibilidade de fixar as parcelas pagas ao longo dos anos. No entanto, o valor do beneficio a ser recebido só será definido na hora da aposentadoria em si, quando será calculada a média da contribuição paga até ali.
Os fundos de pensão com contribuição variável, por sua vez, são uma mescla das duas demais opções, sendo necessário ler atentamente as características descritas nos regulamentos de cada plano de benefícios.
É importante destacar que os valores dos benefícios, que só poderão ser sacados quando o trabalhador sair da empresa ou for demitido, são aplicados pela entidade que administra o fundo, com base em cálculos atuariais.
Quais são as administradoras dos fundos de pensão?
Todas as instituições que trabalham com planos de previdência aberta são fiscalizadas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).
Há várias opções de fundos privados, inclusive voltados a funcionários de empresas estatais, disponíveis no mercado.
Em 2018, as regras para a fiscalização dos fundos de investimento também endureceram, sendo necessário agora apresentar regularmente o parecer de um auditor profissional certificado e registrado na CVM.
Há ainda uma lei que obriga que diretor contábil, auditor ou o comitê de auditoria destes fundos comunique problemas como fraudes à Previc em até 10 dias.
Vale a pena investir em fundos de pensão?
Como todo investimento, os fundos de pensão também apresentam riscos ao investidor, sendo o maior deles a possibilidade de o fundo escolhido não fazer o pagamento do benefício.
Este é, inclusive, um dos motivos que leva muitos brasileiros a optarem pela poupança na hora de guardar o seu dinheiro para o futuro.
No entanto, o rendimento da poupança é baixo, perdendo para outras opções de investimentos que trazem melhor retorno, especialmente em longo prazo.
Dessa forma, os fundos de pensão podem complementar o valor a ser pago pela Previdência Social. Assim, unindo as duas rendas, será possível ter uma vida melhor quando o trabalho não for mais uma obrigação ou uma opção.
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