Fundos de inflação: entenda o que são e como eles funcionam
Para preservar o poder de compra, o investidor pode recorrer a um determinado tipo de fundo de investimento: os fundos de inflação.
Ao se referenciar na inflação, como o IPCA, os fundos de inflação podem proteger os recursos do investidor de uma possível perda de valor.
O que são os fundos de inflação?
Os fundos de inflação, como o nome já diz, são fundos que usam a inflação como benchmarks de rentabilidade. De acordo com a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), esses investimentos também podem ser considerados como fundos de renda fixa de índice ou Fundos IMA-B.
O IMA-B é o índice que demonstra o rendimento do Tesouro IPCA+, título híbrido do tesouro referenciado no índice de inflação IPCA.
Portanto, os fundos de inflação, normalmente, têm um resultado muito parecido aos títulos híbridos do governo.
Por outro lado, diferente do investimento de títulos do governo, a aplicação em fundos está sujeita ao pagamento de taxas de administração que podem variar de 0,5 a 2%.
É importante destacar que a taxa de juros, sobretudo a taxa de juros futura, têm grande relação com os fundos deste tipo.
Se o investidor tem a expectativa de que a taxa de juros caia no futuro, vale a pena investir em aplicações híbridas, que possuem parte do rendimento atrelado à inflação e outro a uma taxa de juros pré-fixada.
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Vantagens e desvantagens do fundo de inflação
Assim como todos os tipos de investimentos, é possível destacar vantagens e desvantagens dos fundos atrelados a inflação.
Entre as principais vantagens dos fundos de inflação, é possível destacar:
- Investimento com liquidez, podendo ser resgatado em alguns dias;
- Alguns com baixas taxas de administração se comparados com outros fundos de investimentos;
- É possível obter ganhos acima da média com a marcação a mercado;
- Investimento atrelado ao juros real.
Por outro lado, também existem algumas desvantagens dos fundos de inflação que merecem ser destacadas:
- É possível encontrar opções com benefícios similares, mas que não cobram taxa de administração;
- A marcação a mercado também pode corroer a rentabilidade, caso o gestor não acerte as previsões;
- Sujeito ao chamado come-cotas, processo em que o governo antecipa a cobrança do imposto de renda antes mesmo das cotas do fundo serem resgatas.
Além disso, é importante lembrar que em 2019 ocorreu drásticas reduções de juros, o que reduz a expectativa de novas reduções em um futuro próximo a esse ano.
Por isso, para decidir se vale a pena investir em fundos de renda fixa de índice, é importante comparar com os outros investimentos disponíveis no mercado financeiro, optando por aquele que mais contempla suas necessidades e preferências.
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