Entenda como funciona o fundo comum em um consórcio
Fundo comum é uma das informações importantes o conhecimento antes de adquirir um consórcio. Esta modalidade de compra é regulamentada pelo Banco Central (BACEN)
Algumas variáveis são levadas em conta para o cálculo do fundo comum. Entre elas o valor do bem ou serviço a ser adquirido, o prazo e o percentual do bem contratado. Dessa forma, é importante estar atento a todas as informações oferecidas para cada tipo de consórcio.
O que é fundo comum?
O fundo comum em um consórcio é o fundo que acumula as quantias pagas por cada consorciado todos os meses para a compra dos bens ou serviços periodicamente. Esse fundo também é conhecido como fundo de consórcio e funciona como uma poupança do consórcio.
O consórcio funciona em grande medida como uma poupança coletiva com parcelas pré-determinadas. Periodicamente os contribuintes são contemplados via sorteio ou por intermédio de lances. Quando o consorciado é contemplado, ele recebe uma carta de crédito no valor do bem ou serviço a ser adquirido.
Dessa forma, nos momentos em que um consorciado é contemplado a receber o valor necessário para aquisição do bem, o valor é retirado desse fundo. A forma de utilização do fundo comum e a quantidade de cotistas contemplados a cada período depende das normas presentes no contrato do consórcio.
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Como calcular a contribuição para o fundo comum?
Calcular fundo comum é simples e favorece uma melhor compreensão do funcionamento do consórcio. Em suma, a contribuição é calculada a partir do valor total do bem, percentual do valor do bem contratado e número de parcelas do consórcio.
Para facilitar esse entendimento, consideremos o exemplo abaixo:
- 100% (% contratado) / 60 meses (nº de parcelas) = 1,6667% (% mensal)
- R$ 30.000,00 (valor do bem ou serviço) / 1,6667% (% mensal) = R$ 500,00 (valor da parcela mensal de contribuição para o fundo)
Essa forma de cálculo é a mais usual entre os consórcios e é conhecida como contribuição linear. Outra forma de cobrança também é possível, a qual é conhecida como cobrança não-linear.
Nesse segundo cálculo, a administradora do consórcio fixa um percentual variável de contribuição ao fundo. Todavia, um fator é independente da forma de cálculo aplicada. O somatório das parcelas referente à contribuição do fundo comum não pode superar à totalidade do valor contratado.
Componentes da parcela do consórcio
Além do valor referente à formação do fundo, as parcelas do consórcio costumam adicionar outros custos. Os mais usuais são taxa de administração e fundo de reserva.
Esses custos representam, respectivamente, a remuneração da administradora do consórcio e à formação de um fundo para cobrir possíveis despesas operacionais.
Portanto, além de atentar ao fundo, é importante analisar qual a taxa de administração cobrada pela administradora do consórcio. Além disso, com relação ao fundo reserva, caso haja um saldo residual do mesmo ao fim do contrato, a administradora do consórcio é obrigada a devolver o valor restante para os consorciados.
Dessa forma, na hora de fechar o contrato de consórcio, é importante estar atento aos valores da parcela referente ao fundo e a sua forma de utilização. Conhecer bem as regras de utilização desse fundo podem ajudar a ter uma melhor ideia sobre quanto tempo deve levar para o consorciado ser contemplado com a carta de crédito.
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