Faremos uma pausa, nesta semana, em relação aos indicadores para que possamos abordar o último Boletim de Fundos Imobiliários, o qual é publicado mensalmente no web site da própria Bolsa (B3).
Decidi trazer este tema geral em relação aos FIIs até mesmo para que os investidores possam ter uma dimensão real deste mercado e como temos espaço para evoluir cada vez mais.
Apesar de estarmos diante de uma classe de ativos sensacional, há um relevante espaço onde Administradores, Gestores e Cotistas possam aproveitar novas oportunidades.
Veja que, apesar de estarmos no “pico”, o número é bastante modesto, pois basta uma simples comparação com a Poupança, cujo patrimônio gira em torno de R$ 700 bilhões, para percebermos que há ainda muito a crescer.
Em tempo, 62,72% do mercado é composto por investidores pessoa física, seguido de 20,03% de Instituições Financeiras em geral.
O gráfico abaixo é interessante pois mostra que estamos consolidando também o volume médio diário de negociações, especialmente após 2013, quando tivemos muitas ofertas novas trazidas a mercado, o que acabou distorcendo um pouco a média.
Isto é excelente, pois reforça a tese de que o mercado voltou a crescer, porém de forma mais madura e consciente.
Este processo educativo é longo e há de se ter muita paciência, mas é perfeitamente possível e, claro, perene!
Desde sua criação, em 2011, o IFIX se mostra bastante resiliente frente à comparação com o próprio IBOV (principal índice da B3), além do IMOB (índice de empresas imobiliárias listadas).
Ainda em relação ao IFIX, observamos que este índice concentra 10 dos principais ativos, cujo peso total é de 57,83% do total, o que é bem relevante. São eles:
- KNCR – Recebíveis
- KNRI – Lajes Corporativas / Logístico
- BBPO – Agências Bancárias / Corporativo
- BRCR – Lajes Corporativas
- HGBS – Shoppings Centers
- KNIP – Recebíveis
- HGRE – Lajes Corporativas / Logístico
- ABCP – Shoppings Centers
- HGLG – Logísticos / Industriais
- TBOF – Lajes Corporativas
Reforçando: Observe, então, que ao investir nestes 10 fundos, você terá quase 60% do peso total do IFIX. É mesmo impressionante.
Outro ponto importante a considerar é o fato de que, dos 10 fundos principais do IFIX, dois deles são FIIs de Recebíveis, ou seja, CRIs.
A bem da verdade, o estoque total de CRIs (aproximadamente R$ 73 bi) é maior do que o de Fundos Imobiliários (aproximadamente R$ 40 bi) em si, o que reforça que o brasileiro ainda tem preferência por ativos que possua alguma relação com a Renda Fixa.
Espero que tenha conhecido um pouco mais sobre o mercado de FIIs no Brasil e reforce sua segurança e conforto para se investir nesta fascinante classe de ativos.
Espero por você!
Participe de nossas Lives no Canal do Youtube da Suno Research sobre Fundos Imobiliários às quintas-feiras às 21h e aproveite para tirar ainda mais dúvidas sobre tudo que foi abordado neste artigo.
É daqui a pouco! Te espero por lá.
Além disso, temos Relatórios e Radares bem completos, que são publicados semanalmente, trazendo destaques dos principais Fundos Imobiliários negociados no mercado brasileiro.