Fiikipedia: Todos os fundos imobiliários estão caros. O que comprar?
Fiikipedia
Prof. Baroni – 30 de janeiro de 2020
Inicialmente, quero convidá-lo a participar da uma Live especial hoje (30/01/2020) às 21h. Vamos apresentar uma excelente ferramenta para analisar fundos imobiliários – STATUSINVEST com a presença de Stephanio Esteves Amaral. Peço que se inscreva em meu canal no Youtube e, lembrando que, a partir de agora, todas as Lives (#FiikipediaLive) serão transmitidas somente por aqui, ok? Espero por você.
https://www.youtube.com/watch?v=WlkZYG34gIo&feature=youtu.be
Vamos ao nosso artigo de hoje.
Todos os fundos imobiliários estão caros. O que comprar?
Possivelmente, esta é uma das perguntas mais frequentes que as pessoas nos fazem, em especial, quando estamos presentes em um flagrante movimento de altas generalizadas nas cotações. Muitos investidores perdem a referência no mercado e se sentem incomodados com a possiblidade de estarem “pagando caro” por algum ativo.
Em primeiro lugar, vale ressaltar que, ao longo destes vários anos, presenciei momentos semelhantes por diversas vezes. No entanto, aqui vai uma boa notícia: sempre haverá possibilidade para aportes mensais, seja no mercado secundário (Home Broker) ou via subscrição (novas emissões de cotas).
Se você tiver uma carteira minimamente diversificada, isto é, entre 10 e 15 fundos imobiliários, é provável que algum fundo não tenha se valorizado excessivamente (sem margem de segurança) e/ou que esteja passando por um processo de nova emissão.
Na prática, você terá o direito (de preferência) para acessar estas cotas a um preço, via de regra, abaixo do mercado (desconto).
Na prática: investidor de fundo imobiliário deve sempre estar atento ao mercado primário (emissões) e secundário (Home Broker). Procure realizar aportes onde você acredita que estejam as melhores opções.
Em um caso extremo e, repito, ainda não vi isto acontecer em vários anos como investidor de FIIs: se você não tiver, literalmente, nenhuma opção para investir dentro do mês, aguarde, tenha calma, deixe aplicado em caixa (liquidez imediata) e que, certamente, terá alguma opção ajustada à sua margem de segurança no curto prazo.
Vale uma reflexão adicional: vejo investidores vendendo posições apenas pelo fato de, na visão deles, estarem caras. Atenção: gestão ativa de portfólio é importante, mas exige experiência e um alto grau de discernimento – ao girar a carteira, o investidor poderá, mesmo que involuntariamente, maximizar o risco geral implícito de suas posições.
Em tempo, queria ainda destacar um ponto relevante: na pressa de realizar algum aporte dentro do mês, o investidor começa a ampliar, excessivamente, a quantidade de fundos na carteira. Nada contra, mas atenção: já vi investidores com cerca de 50 ativos em carteira – em algum momento, a gestão do seu portfólio pode se tornar ineficiente.
Nunca se esqueça da diferença entre DIVERSIFICAR e PULVERIZAR. Seja seletivo – você está montando uma “seleção de craques” – faça escolhas dentro das opções que você avalie que sejam as melhores.
Investidor de longo prazo deve saber controlar suas ansiedades. Não confunda pressa com afobação! No mais, deixe os juros compostos fazerem seu trabalho. Sua melhor ferramenta é o tempo!