Sócio-diretor da Hedge desde 2016, André Freitas é o responsável pela área de gestão da empresa. Iniciou sua carreira em 1983, quando começou na Hedging Corretora de Mercadorias, onde foi responsável pelo desenvolvimento e pela gestão da mesa de operações de commodities agrícolas, da qual foi diretor entre 1989 e 2001. Freitas foi o primeiro gestor do CSHG VERDE (1997) e do HG CAFE FIF (2000). Posteriormente, tornou-se o diretor responsável pelas operações junto à BVMF (entre 2001 e 2007), e por toda a corretora (entre 2007 e 2011) na Hedging-Griffo Corretora de Valores S.A.
Criou e atuou como diretor responsável pela área de administração e gestão de Produtos Imobiliários da Hedging-Griffo CV S.A., depois Credit Suisse Hedging-Grifo CV S.A. desde a sua criação, em 2003, até 2016. Foi membro dos conselhos da BBM, Ancord e BVMF, onde foi presidente da Câmara Consultiva do Mercado Imobiliário e hoje integra o Comitê de Produtos Financeiros Imobiliários da ANBIMA. A Hedge é considerada hoje uma das melhores empresas de Asset Management independentes do Brasil e André Freitas é o grande responsável.
O fim de ano se aproxima. Está chegando a hora de revisarmos os nossos investimentos. Como sabem, não há necessidade de se negociar freneticamente no mercado em busca das melhores oportunidades sempre.
A gestão ativa de alta frequência é para profissionais.
Os investidores, em geral, devem buscar sempre focar em seu trabalho e usar os fundos imobiliários como instrumentos de geração de renda passiva e proteção para uma carteira previdenciária no futuro.
Parece simples, mas o “pisca-pisca” do homebroker, via de regra, nos tira o foco daquilo que realmente importa – o amanhã.
Como dito: o final do ano se aproxima e chegou a hora de você colocar tudo na mesa e reavaliar suas escolhas.
A Suno Research está passando por um importante processo de consolidação das carteiras de FIIs, e isso despertará em todos vocês a real necessidade para ajustar as velas ao longo desta viagem rumo à aposentadoria.
Como diz um grande amigo: “É preferível ficar vermelho por uma vez do que amarelo para o resto da vida”.
É bem verdade. Assumir posições erradas e reafirmar as certas. Isso faz parte do processo evolutivo – o ciclo do investidor.
Ao longo desses anos em que estive sempre muito próximo aos investidores, pude constatar duas coisas extremamente curiosas:
- NÃO existem carteiras IGUAIS
- NÃO existem carteiras CERTAS
Esta é a magia que há por trás dos nossos investimentos – as nossas escolhas são ajustadas conforme o nosso conhecimento.
Reavaliar os fundamentos e expectativas para cada um de seus fundos imobiliários e, principalmente, fazer uma nova rodada de contatos com gestores no sentido de realinhar as métricas que foram usadas para a seleção daquele fundo no passado.
Perceba que rever suas posições, ao menos uma vez ao ano, é uma maneira bem leve e não estressante de manter o foco em seus FIIs para o longo prazo.
Sei que alguns ainda podem achar este processo desgastante, mas nunca se esqueça que a pessoa mais indicada para cuidar do seu dinheiro é você.
Não terceirize suas escolhas.
No passado, vivíamos em um deserto e agora estamos em um tsunami – onde muitas informações são geradas diariamente.
Cabe a você, exclusivamente a você, criar um método próprio para avaliar tudo aquilo que recebe no seu e-mail, WhatsApp e redes sociais.
O meu papel educacional é procurar oferecer informações que possam te ajudar nas escolhas, mas lembre-se sempre que as minhas “provocações” são sempre no sentido de tirá-lo da inércia e buscar, cada vez mais, ser dono(as) de suas escolhas.
Na próxima semana, farei uma abordagem diferente, ainda mais provocativa, sobre este mesmo tema. Tenho certeza de que todos vocês irão gostar muito. Até lá e bons investimentos.
