Fiikipedia: O Congresso de FIIs – A visão dos Gestores
Nesta semana, teremos a presença do Gestor FÁBIO CARVALHO, responsável pelo FII ALZR11 – Alianza Trust Renda Imobiliária.
Fábio tem 20 anos de experiência profissional, em cargos de gestão, em empresas de destaque do mercado financeiro e de investimentos imobiliários, como FAMA Investimentos, Orbe Investimentos (Sócio Fundador) e TRX (Sócio Fundador). Formado em administração de empresas pelo Mackenzie-SP, com Pós-Graduação em Administração de empresas na FGV/SP, MBA com ênfase em finanças pela FIA/USP, OPM na Harvard Business School.
Link Direto para a Live – 22 de novembro de 2018 às 21h
Antes de começar o texto de hoje, quero lembrá-lo mais uma vez sobre a nossa Black Week – uma oportunidade única de assinar a Suno Research por 03 anos e pagar apenas 02. Isso mesmo!! Você poderá acompanhar todos os RELATÓRIOS e RADARES onde mapeamos os principais fundos imobiliários do mercado. Imperdível! Conto com você.
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Na semana passada, tive a oportunidade de falar como foi o primeiro painel do nosso Congresso de Fundos Imobiliários, que foi realizado no dia 08 de novembro – o foco foi o investidor.
Conforme prometido, nesta semana, falarei, de forma breve e objetiva, como foi o painel dedicado aos gestores no período da tarde. Ficamos por volta de 4h discutindo os desafios para a próxima década – foi uma conversa franca e enriquecedora. Os feedbacks foram bastante positivos.
Tivemos a presença de 7 importantes players do mercado: Banco Fator, BTG Pactual, CSHG, Horus GGR, Iridium, Mogno Capital e RBR Asset.
Claro, sabemos que alguns gestores não participaram do painel, mas estamos convencidos de que, em uma outra oportunidade, estarão presentes. Como sabem, todos são bem-vindos à Suno Research face ao nosso bom relacionamento mútuo. Mesmo assim, vários deles participaram do evento junto aos convidados.
Os gestores disseram que têm sido cada vez mais diligentes na seleção dos ativos para os portfólios dos fundos. O perfil imobiliário (DNA) tem sido cada vez mais cobrado por parte dos cotistas.
Em relação aos CRIs, ficou bem claro que o acompanhamento da carteira é fundamental para se manter a saúde do fundo. O gestor tem de ser diligente na seleção e, principalmente, durante a presença do CRI na carteira.
Em relação à tributação: os gestores, em geral, estão confiantes que os FIIs continuarão isentos. No entanto, um dos gestores apresentou uma visão interessante: o fim da isenção poderia vir acompanhado de um grande pacote de ajuste fiscal. Sendo assim, a curva da NTN-B poderia ter forte redução em função da melhor percepção de risco do país. Com isso, o ajuste do DY dos FIIs seria compensado pelo spread.
Os fundos de fundos deverão ser cada vez mais usados para acessar fundos restritos (ICVM 476), exclusivos para investidores profissionais. Isso trará maior exclusividade para o produto e gestão focada em excelência.
Na próxima década, os fundos de desenvolvimento imobiliário deverão ter mais espaço na indústria brasileira – temos um déficit ainda grande no país, não só no setor residencial, mas também comercial. Os fundos imobiliários deverão ser usados para desenvolver projetos para posterior locação.
Governança e transparência será o “nome do jogo” para a próxima década – os gestores terão de estar cada vez mais próximos dos cotistas e locatários, com informações claras das estratégias a serem adotadas. Neste sentido, as gestoras independentes possuem certa vantagem competitiva pela maior flexibilidade interna em seus processos.
Como eu disse, foi um congresso que marcou a indústria de FIIs no Brasil – um verdadeiro divisor de águas no sentido de trazer cada vez mais informações ao mercado. Trabalharemos para que, em 2019, façamos outro evento grandioso e, claro, contarei com a sua presença.
ESPERO POR VOCÊ!
