Tive de antecipar o Fiikipedia por um justo motivo – faremos duas Lives nesta semana e, por questões de agenda dos entrevistados, também tive de ajustar horários e datas.
- Hoje (17 de abril às 19h) – JÚLIA BOTELHO da MATCHPOINT é Consultora Imobiliária com 15 anos de experiência em Real Estate. Vamos falar sobre a dinâmica do mercado corporativo, especialmente em relação ao “case FVBI11″;
Clique e acesse a live de hoje.
- Amanhã (18 de abril às 19h) – ANDRÉ BACCI, lendário no universo de Fundos Imobiliários no Brasil há mais de uma década, irá falar sobre Imposto de Renda.
Clique aqui e mande sua dúvida antecipadamente.
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Recebi, neste último fim de semana, um questionamento muito interessante de uma pessoa que sempre nos acompanha.
O nome dele é SAMUEL MARCATTO e ele apresentou a seguinte dúvida:
Como medir uma Gestão de qualidade?
Em primeiro lugar, tenho que destacar que a Gestão poderá ser observada por critérios objetivos e subjetivos. Portanto, jamais alguém escreverá algo plenamente conclusivo sobre o que seria o “melhor Gestor” do mercado justamente por seus próprios critérios pessoais.
A primeira métrica a se observar é a capacidade do Gestor apresentar a fotografia (e o filme) do Fundo nos Relatórios Gerenciais. Claro que, em alguns casos, é possível apresentar apenas a fotografia.
No entanto, alguns Gestores publicam Relatórios Trimestrais (Semestrais ou Anuais) com informações consolidadas.
Uma questão adicional, ainda dentro deste contexto: temos percebido certo movimento, no mercado, para a utilização de webcasts – é uma estratégia, definitivamente, muito importante, pois dá oportunidade aos Gestores de retratarem os últimos acontecimentos de forma interativa, inclusive com perguntas diretas dos próprios cotistas.
A segunda métrica está relacionada à capacidade do Gestor de se manter próximo dos locatários e trazer informações atualizadas deles e dos ativos que ocupam, obviamente.
É fácil perceber: veja se o Gestor traz sempre uma abordagem preventiva relacionada a reformas, retrofits, renovações antecipadas, renegociações, dentre outras. Do contrário, é só uma questão de tempo para a “bomba” cair no colo do cotista.
Gestão Ativa tem que ser ativa mesmo e Gestão Passiva não pode ser “só ficar olhando” para o imóvel e para o locatário.
A terceira métrica envolve o relacionamento entre você (investidor) e quem cuida do seu dinheiro (Gestor). Mande e-mail, ligue, vá pessoalmente e observe a rotina do time de gestão. É importante que se tenha a dimensão do esforço diário para manter o Fundo “rodando”.
A quarta métrica está relacionada à importância dos Fundos Imobiliários para a Gestora em si. Não é muito difícil perceber quando os FIIs estão ficando na “parte debaixo da prateleira” da casa.
A dica a se observar é se os Relatórios Gerenciais estão ficando cada vez mais pobres e repetitivos. A leitura não acrescenta informações novas entre um mês e outro. O contato direto confirmará sua impressão. Faça o teste.
A quinta métrica é mais direcionada aos Fundos que possuem ativos financeiros (outros FIIs e/ou CRIs). O Gestor tem de ser muito diligente e manter o acompanhamento de todas as operações (posições), bem como a reciclagem da carteira visando a melhor relação de risco/retorno possível.
Agora, um puxão de orelha: de nada adianta você querer (e exigir) um bom Gestor se você não for um bom cotista! Faça sua tarefa de casa: leia os Relatórios Gerenciais e fique próximo dos Gestores. Pense nisto!
E, por fim, lembre-se de acessar a nossa playlist no canal do Youtube, que visa mapear os principais FIIs do mercado – https://bit.ly/2PTjZPM
ESPERO POR VOCÊ!
Participe de nossas Lives, no Canal do Youtube da Suno Research, sobre Fundos Imobiliários às quintas-feiras às 21h e aproveite para tirar ainda mais dúvidas sobre tudo que foi abordado neste artigo.
Além disso, temos Relatórios e Radares bem completos que são publicados semanalmente, trazendo destaques dos principais Fundos Imobiliários negociados no mercado brasileiro.