Fiikipedia
Prof. Baroni – 06 de fevereiro de 2020
Recebo hoje o time de Gestão da Rio Bravo Investimentos para debatermos todos os detalhes das Cartas Consulta envolvendo a fusão / incorporação dos fundos imobiliários RBVA11 (Rio Bravo Renda Varejo) e SAAG11 (Santander Agências). Atenção aos cotistas: sua presença é muito importante. Manifeste seu voto.
https://www.youtube.com/watch?v=v3kcRU7y2Lg
Os fundos imobiliários caíram. E agora, o que eu faço?
Curiosamente, na semana passada, escrevi um artigo com o tema inverso. A provocação era no sentido de que os fundos imobiliários estavam todos caros e a dúvida seria sobre qual opção comprar?
Pois bem. Por uma ironia do destino, tenho recebido perguntas nos últimos dias de investidores questionando sobre a queda dos fundos imobiliários e que estão “perdendo” dinheiro. E pior: alguns perguntando tivemos a formação de uma bolha?
Engraçado isto, não?
Em primeiro lugar: perdendo por que? O investidor não vendeu as cotas. O lucro ou prejuízo só será assumido em caso da alienação das cotas.
Em segundo lugar: o IFIX subiu cerca de 35% no ano passado e, agora, estamos claramente em um movimento corretivo de preços. Esta mecânica em renda variável é assim desde “Adão e Eva”. Preços sobem, preços caem – nada anda em linha reta.
Veja o gráfico do IFIX (histórico de 5 anos) extraído do website www.statusinvest.com.br. Note bem o “tamanho” da queda. Veja se faz sentido o desespero por parte de alguns investidores e achar que a “bolha foi estourada”. Estas correções são normais e fazem parte do nosso mercado desde sempre. Não há nada de errado nisto.
Mas, na verdade, eu sei muito bem porque há vários investidores incomodados com esta “queda”. Muitos deles (cerca de 70-80%) estão investindo desde o início do ano passado. Estas pessoas só viram alta nas cotações até agora e fantasiaram, mesmo que involuntariamente, que o mercado de fundos imobiliários iria valorizar para sempre.
Ledo engano. Fica o aprendizado: renda variável, varia.
Agora é hora de se organizar psicologicamente, rever fundamentos, seguir em frente com os aportes, privilegiar emissões que seus FIIs estejam fazendo (especialmente quando há desconto em relação ao mercado secundário) e monitorar a Reforma Tributária que, sim, é o nosso maior risco (“fantasma”) no curto prazo.
Até lá, continue estudando, estudando e estudando. A sua única proteção é o seu conhecimento. Jamais se esqueça disto.