Fiador é o nome dado a uma uma parte importante em um contrato de aluguel, garantindo que o pagamento será feito em casos de eventualidade.
Além disso, o fiador deve preencher a uma série de requisitos, sendo esse um conceito importante para aprender quando se pensa em educação financeira.
O que é Fiador?
O fiador é o indivíduo que será responsável por arcar com todas as despesas não pagas por um inquilino ou mutuário em um contrato de aluguel, caso o mesmo fique inadimplente.
Portanto, no momento que se aluga um imóvel ou realiza um empréstimo (a depender do tipo de empréstimo e instituição financeira que está liberando o crédito) é preciso que a pessoa apresente um fiador.
Qual a função do fiador?
Sendo assim, fica claro o que é fiador e como a figura dessa pessoa torna-se fundamental para dar uma maior segurança quando se fecha um contrato.
Desse modo, para fazer essa função para um locatário, por exemplo, é necessário que essa pessoa possua um imóvel quitado em seu nome na mesma cidade em que o locatário pretende alugar o imóvel.
Além disso, adicionalmente, existem outros critérios, como ter mais de 18 anos e comprovar renda suficiente para arcar com todas as possíveis responsabilidades.
Por fim, fica clara a importância do desse elemento para contratos de aluguel, uma vez que eles dão garantias importantes ao contrato.
Quais são os tipos de fiador?
A função do fiador dependerá do tipo de contrato, que pode ser:
- Solidário;
- Subsidiário.
Solidário
Primeiramente, no contrato solidário, é quem toma essa função que se torna responsável pela dívida assim que ela acontece.
Subsidiário
Por outro lado, no contrato subsidiário, é o fiador que garante o que geralmente é chamado de benefício de ordem. Isso porque ele será responsável pela dívida após a utilização dos bens do inquilino para quitação.
Como funciona um fiador?
O fiador é alguém que passa a ser o responsável legal por garantir eventuais dívidas de terceiro.
Dessa forma, a fiança é uma garantia pessoal (fidejussória) e por conta disso, a pessoa que garante o adimplemento é a universalidade de bens penhoráveis do fiador.
Portanto, para que isso não aconteça, é necessário que haja confiança entre as partes, pois uma eventual necessidade de cobertura poderá levar a surpresas desagradáveis àquela pessoa que decidiu prestar esse auxílio.
Importante mencionar não se deve confundir a fiança com o aval. Já que o aval é uma garantia que se restringe aos títulos de crédito, enquanto a fiança abrange a garantia de contratos.
Desse modo, há casos em que quando a fiança é cobrada, geralmente em situações extremas e depois de muitas negociações, esse indivíduo poderá ter o seu imóvel penhorado.
De fato: é muito importante que se leia bem o contrato de aluguel, e, caso seja necessário, consultar um advogado para que possam ser esclarecidos todos os detalhes.
Vale a pena ser fiador?
Primeiramente, é preciso ressaltar que se deve ter cuidado ao decidir ser um fiador. A cautela ao aceitar ser um fiador é extremamente importante, principalmente ao conhecer a pessoa da qual se está prestando essa ajuda.
Dessa forma, se a pessoa agir de má fé, ou passar a não ter condições financeiras de arcar com as responsabilidades, todo o prejuízo financeiro ficará a cargo do fiador para quitá-lo, de forma que grandes dívidas passem a ser formadas.
De fato: essa modalidade de garantia tem sido há anos muito utilizada pelos bancos e imobiliárias, mostrando a importância do fiador.
Entretanto, essa posição pode vir a apresentar um prejuízo enorme para quem aceita essa condição, caso haja alguma falta de pagamento.
Sendo assim, toda cautela é pouca, pois muitas vezes quem tiver essa responsabilidade se tornará o responsável por arcar com a dívida do contrato de aluguel, de modo que até o seu imóvel próprio esteja sobre a condição de se tornar uma garantia.
Por fim, ainda possui alguma dúvida sobre o que é um fiador? Comente abaixo!