Faturamento Banco do Brasil: um dos maiores bancos brasileiros
O Banco do Brasil é o segundo maior banco do país e o maior banco público.
O faturamento Banco do Brasil (BBAS3) foi de R$ 142 bilhões de reais em 2017, uma queda de 12,5% sobre o ano anterior, mas a margem de lucro se manteve bastante significativa.
Em 2016, o faturamento do Banco do Brasil foi de R$ 162 bilhões.
Em 2017, o lucro líquido ajustado foi de R$11,1 bilhões, sendo que o crescimento observado nesse período foi de 54,79% em relação a 2016.
O lucro líquido ajustado havia sido de R$ 7,1 bilhões em 2016.
Faturamento Banco do Brasil – Justificativas
Embora o faturamento tenha caído, o lucro líquido cresceu bastante.
Esse aumento se deve basicamente a impacto oriundo do aumento das rendas de tarifas e redução das despesas de provisão e das despesas administrativas.
As rendas de tarifas cresceram 9% em 2017 em relação a 2016 e atingiram R$ 25,9 bilhões.
O destaque foi para a administração de fundos, que teve uma variação positiva de R$ 5,4 bilhões.
Dessa forma, o crescimento relação a 2016 foi de 26,5%.
Além do crescimento, o banco conseguiu amealhar ganhos de eficiência operacional e produtividade, o que denota responsabilidade da sua administração perante às despesas administrativas.
Índice de Eficiência
O índice de eficiência atingiu 38,1% no terceiro trimestre de 2017, uma queda de pouco mais de 1% em um trimestre e 1,6%, em pontos percentuais, em um ano.
Lembramos que nesse caso, quanto menor o percentual, mais eficiente é o banco com relação aos seus custos.
Contribuindo com essa melhora na eficiência, podemos observar um aumento relevante na utilização do canal mobile para a realização de transações financeiras do Banco do Brasil.
Do total de transações, o internet banking e o mobile foram responsáveis por 72% do total, sendo o maior percentual da história do banco.
É notável destacar a incrível evolução desse canal em relação às tradicionais transações realizadas no Banco do Brasil.
Despesas Operacionais
Ainda, as despesas operacionais somaram R$ 52 bilhões, uma redução de 3.7% ante o mesmo período do ano passado.
A queda se deu principalmente pela redução dos gastos com pessoal, que caíram 6,2%.
As despesas com provisões do Banco do Brasil tiveram uma importante queda de 19,9%, chegando a atingir R$ 25,2 bilhões no terceiro trimestre de 2017, sendo que essas provisões atingiram um pico em 2016, quando chegou a R$ 31,5 bilhões.
Esse dado indica que o banco está observando uma dinâmica de inadimplência cada vez mais controlada em sua carteira de crédito, o que abre espaço para que o banco use esse montante, antes provisionado, para o seu crescimento.
Da queda de inadimplência observada, o segmento de pessoa jurídica foi responsável por puxar a taxa para valores mais baixos, visto que a taxa de inadimplência caiu de 7,35% para 6,27% nessa área entre junho e dezembro de 2017.
Enquanto isso, a inadimplência pessoa física teve um leve aumento, de 3,34% para 3,36% no mesmo período.
Por último, a margem financeira bruta do banco caiu 2,5% no ano, na comparação com 2016, para R$ 57,8 bilhões, pressionada pela receita financeira com operações de crédito, que recuou 15%, muito por conta da rápida queda na taxa de juros.
Conclusão
Através do que foi observado, é possível ver que os resultados do balanço e o faturamento Banco do Brasil vêm tendo melhoras significativas com a atuação da nova gestão da empresa.
Porém, o fato da companhia ser de controle estatal faz com que dificilmente entendamos se essa gestão eficiente continuará comandado a empresa, já que eleições presidenciais serão realizadas em 2018, o que pode afetar de maneira direta o controle da companhia.