ESGB11: saiba mais sobre o ETF de ações ESG do BTG Pactual
Cada vez mais, os critérios de investimento ESG vem ganhando força e destaque dentro do mercado financeiro. Um sinal disso são os diversos produtos e investimentos que vem surgindo para atender essa nova realidade. A mais recente iniciativa foi a criação de um ETF totalmente alinhado com as diretrizes do ESG: o ESGB11, do BTG Pactual.
O ESGB11 pode ser uma boa alternativa de investimento para quem procura ativos que atendam critérios básicos relacionados ao meio ambiente, social e à governança corporativa. Por isso, é interessante conhecer mais a fundo o que é esse ETF e quais são suas vantagens e desvantagens.
O que é o ESGB11?
O ESGB11 é um ETF, lançado pelo BTG Pactual, focado exclusivamente em ações de companhias que atendem os critérios ESG (Enviromental, Social and Governance).
Portanto, empresas que são negociadas na B3 e atendam a critérios básicos relacionados a ambiente, social e governança corporativa, podem ser incluídos na carteira que compõe o fundo.
Para que seja mais bem compreendido o critério seletivo para o ETF, vale a pena entender mais a fundo o conceito de ESG.
Em um cenário empresarial que considera cada vez mais questões sociais e ambientais, analistas opinam que existe uma tendência na valorização de longo prazo dessas companhias ESG.
Composição do ESGB11
A composição da carteira do ETF ESG é feita por empresas que atendem ao critério básico estabelecido.
Por isso, é muito possível que grandes e lucrativas empresas não apareçam na composição do ativo, apenas por não respeitar fundamentalmente os 3 critérios.
No lançamento do ESGB11, por exemplo, a Vale, Petrobrás e JBS, que são grandes empresas da bolsa de valores nacional, não faziam parte da composição do ETF.
Afinal, a Vale provocou um grande desastre em Mariana no ano de 2015, já a Petrobrás e JBS tiveram a governança corporativa envolvida em alguns casos de corrupções e polêmicas públicas.
A composição da carteira ESGB11, normalmente, atende a critérios similares da composição da carteira teórica do Índice S&P/B3 Brasil ESG da B3.
O Índice Brasil ESG excluí algumas ações com base em suas atividades comerciais, no desempenho do ativo em comparação com o Pacto Global da ONU e também empresas sem pontuação ESG da S&P.
Vantagens do ESGB11
Para avaliar se vale a pena investir ou não no ETF ESG do BTG, é fundamental conhecer as vantagens do ESGB11 em relação a outras opções disponíveis no mercado.
- Diversificação de ativos;
- Investimento em empresas socialmente responsáveis;
- Alinhamento com as melhores práticas do mercado .
Diversificação de ativos
Assim como a grande maioria dos ETFs, uma das vantagens do ETF ESGB11 é a grande diversificação inerente ao próprio ativo.
Assim, o investidor não fica tão exposto ao desempenho particular de apenas uma companhia, reduzindo os riscos de prejuízo, sobretudo de longo prazo.
Investimento em empresas socialmente responsáveis
Ao investir em um ativo desse tipo, o investidor pode ter mais tranquilidade que provavelmente está colocando dinheiro em uma empresa que se enquadra no critério ESG.
Portanto, além de gerar retornos positivos particulares para o investidor, a empresa pode trazer impactos sociais positivos ou que pelo menos não sejam prejudiciais para a sociedade.
Alinhamento com as melhores práticas do mercado
Analistas acreditam que existe uma tendência de mercado para que ativos como esse sejam cada vez mais valorizados e demandados pelo investidor.
Portanto, quem se precipitar em relação ao mercado em geral e investir em ativos do tipo, pode se beneficiar ainda mais com as vantagens do ETF ESG.
Vale ressaltar que muitas empresas podem buscar o enquadramento ESG mas não realizar as práticas em si no cotidiano da companhia. Por isso é necessário realizar uma análise fundamentalista minuciosa dessas empresas para entender de fato se ela é ESG na prática.
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