Downside: entenda o que significa e como se proteger dessa situação
Quem deseja investir ou já investe na bolsa de valores pode criar mecanismos de proteção contra as oscilações de ativos. E por isso é importante entender situações de revés no mercado, como o downside.
Períodos de downside são extremamente comuns no mercado financeiro — e, por isso, saber como se comportar nesses momentos é altamente recomendável para quem está investindo em renda variável.
O que é downside?
Downside é um movimento negativo no preço de um ativo, segmento ou até mesmo do mercado. Também pode ser considerado um termo usado para fazer referência às condições econômicas.
Desse modo, ele descreve períodos potenciais onde uma economia para de crescer e começa inclusive a encolher. Existem até alguns casos que economistas tentam prever até que ponto uma economia pode cair devido às condições de mercado.
Nesse casos, a estimativa considerada é apenas o potencial negativo, sendo que o potencial positivo neste caso é ignorado. O movimento positivo no preço de um ativo é conhecido como Upside, que é outro movimento.
Risco downside
Enquanto o downside representa o movimento negativo em potencial, o risco downside tem como objetivo quantificar esse movimento em potencial.
Normalmente o estresse do risco acaba sendo avaliado por questões técnicas e fundamentadas onde é estimado o valor que um ativo pode cair no pior cenário possível. Para se chegar nesse valor de risco pode-se usar tanto modelos de desvio padrão quanto probabilidades estatísticas.
É importante salientar que não há uma maneira perfeita de se estimar o downside, por isso muitos investidores procuram uma proteção contra o downside.
Como criar uma proteção para downside?
Para se evitar perdas com ativos, os investidores podem proteger sua carteira, sendo essa ação conhecida como proteção downside.
Essa proteção fornece mais segurança caso um investimento comece a apresentar quedas constantes. Existem, portanto, algumas maneiras de alcançar essa proteção.
Uma delas é a opção de venda, que nada mais é que um contrato que dá ao proprietário o direito, mas não a obrigação, de vender uma determinada quantia de um título a um preço específico em um período de tempo.
Caso o preço da ação venha a cair, o investidor poderá então realizar a venda listada na opção de venda.
Outra forma de proteção downside é o stop loss. Esse é um pedido feito com um corretor para que o ativo seja vendido de forma automática quando atingir um determinado preço estipulado pelo investidor.
Além disso, outra estratégia poderia ser criar um portfólio de ativos correlacionados negativamente. Ou seja, enquanto um tende a cair o outro tende a subir. Embora essa proteção amorteça a perda, ela também limita os ganhos potenciais. Uma das maneiras que investidores costumam utilizar é através de investimentos no exterior.
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