DeFi: entenda o que é, e qual a sua importância na atualidade
Muitos conceitos novos surgiram na economia do século XXI. Um deles é o DeFi.
A sigla DeFi está ganhando cada vez mais espaço no sistema financeiro, assim como no mercado de ações.
O que é DeFi?
DeFi é a sigla para Decentralized Finance que traduzido ao português significa finanças descentralizadas.
Esse conceito nasceu com o surgimento do Bitcoin, e ganhou força após a criação do Ethereum. Em resumo, esse é o conceito de construir instrumentos financeiros usando novas tecnologias para isso, como o Blockchain, por exemplo.
O principal propósito do DeFi é criar um sistema financeiro descentralizado que ofereça o mesmo que os atuais serviços financeiros oferecem, só que sem a necessidade de uma autoridade central.
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Como o DeFi funciona?
A principal característica das finanças descentralizadas é a sua componibilidade. Ou seja, um recurso que conecta os componentes de um sistema entre si.
Portanto, é possível incorporar vários produtos e serviços no ecossistema DeFi para que sejam criados produtos a partir deles. Por isso, esse é considerado um dos sistemas mais democráticos que existe.
A descentralização do sistema bancário começou com o Bitcoin. Pois, nesse caso não é necessária uma central para a emissão da moeda, sendo que apenas a oferta e procura interferem na sua cotação.
Após o surgimento do Ethereum, porém, o conceito evoluiu, principalmente por conta dos contratos inteligentes mais abrangentes e flexíveis que não são encontrados no Bitcoin.
Consequentemente, surgiram diversas aplicações que antes só poderiam ser efetuadas no mercado financeiro tradicional e centralizado. No entanto, por ser um conceito novo, ainda haverá evolução em muitas áreas.
Qual a utilidade das finanças descentralizadas?
A principal utilidade das finanças descentralizadas é que qualquer pessoa pode fornecer ou pegar tokens Ethereum emprestados. O maior protocolo DeFi nesse sentido hoje em dia é o Compound.
Só para exemplificar, esse protocolo permite que credores ganhem juros sobre criptomoedas emprestadas ao protocolo, ao passo que os mutantes podem pagar os juros pelo empréstimo.
Um outro exemplo é o DeFi Synthetix, que nada mais é que uma plataforma de derivativos no Ethereum, feita para a criação de ativos sintéticos.
Esses ativos podem ter o valor indexado a ações, cotações em ouro, ou qualquer outro token que esteja no blockchain.
O Curve é um outro exemplo de DeFi, que é um pool de troca de liquidez criado na Ethereum e desenvolvido para negociação eficaz de stablecoin.
Quais são os riscos do DeFi?
O grande risco da DeFi, é que por ser um sistema novo, há projetos sendo desenvolvidos nesse sistema sem nenhuma auditoria de segurança.
Em alguns outros casos o sistema não é descentralizado o suficiente, o que pode acarretar uma perda completa dos fundos.
Além disso, essa falta de centralização também pode se tornar um desafio para vários projetos, podendo abrir portas para censura e problemas relacionados aos serviços financeiros tradicionais.
Apesar de ser algo inovador, ainda há grandes desafios pela frente que precisam ser superados para aumentar a transparência nesse novo sistema financeiro.
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