Investir dinheiro com segurança, no curto prazo, e com um bom retorno, é o objetivo de muitas pessoas que buscam formas para valorizar o seu patrimônio.
No entanto, para investimentos no curto prazo é preciso considerar todos os fatores envolvem a aplicação.
O que é curto prazo?
O curto prazo pode ser considerado como o período de tempo entre o passado e uma data limitante no futuro, marcando a obtenção de um objetivo ou o fechamento de um acordo específico. No mercado financeiro, é classificado com um período de até um ano.
Deve-se levar em conta liquidez e rentabilidade, pois, para investir e receber os retornos em pouco tempo, esses aspectos têm importante relevância e se fazem necessários.
Qual o impacto da liquidez e da rentabilidade no curto prazo?
Administrar paralelamente uma adequada liquidez e uma satisfatória rentabilidade pode ser um desafio encarado nos investimentos.
Mas, quanto maior sua liquidez menor são seus rendimentos, visto que investimentos com grande liquidez frequentemente resultam em baixos retornos.
Portanto, a relação entre liquidez e rentabilidade pode ser positiva, de forma que uma baixa liquidez acabe construindo boas rentabilidades.
Com isso, no curto prazo, acaba-se procurando mais a liquidez, devido a rentabilidade andar muito ligada a aplicações que requerem bastante tempo.
Geralmente, quando se busca o investimento de curto prazo ele está ligado a um objetivo tangível, como uma viagem, um curso ou um bem que deve ser comprado com aquele dinheiro em um período de tempo.
Por isso, em geral a renda fixa é mais aconselhável, já que, em um período curto de tempo, a renda variável pode apresentar volatilidade e corroer o investimento e seu retorno.
Conheça 4 opções de investimentos a curto prazo:
- CDB – Os certificados de depósitos bancários são seguros, rendem mais que a poupança, e são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) no caso de investimentos até R$250 mil (por CPF e instituição financeira);
- LCI – A Letra de Crédito Imobiliário é um investimento convertido em crédito para financiamento de imóveis, é um investimento livre de imposto de renda, e também protegido pelo FGC;
- Tesouro Selic – Ligado, logicamente, a taxa Selic, trata-se de um título oferecido pelo governo para quitação de despesas de pessoa física. Mesmo considerando imposto e taxa, ainda é mais rentável que a poupança;
- Fundos de renda fixa referenciados DI – Com relação direta a Taxa Selic e ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), os Fundos DI são pós fixados, já que oscilam de acordo com a Selic;
Qual é o seu objetivo no curto prazo?
Se a busca é por maior estabilidade, os investimentos seguros geram lucros mais baixos, porém, são mais estáveis e são os recomendados para pessoas que não tem muita experiência no mercado.
Isso significa que, com eles, não se corre riscos com o montante inicial.
A máxima de mercado é a de que quanto maior for o risco, maior será o retorno possível. Se você não tem muita experiência no mercado, não caia nessa, nem nos contos de dinheiro fácil em pouco tempo.
Como costumo dizer, a única maneira de ganhar dinheiro fácil e prometendo para os outros dinheiro fácil. Um curso de poucas horas não vai te ensinar a ficar rico especulando na bolsa de valores.
Isso é atividade para uma vida e, se esse for seu objetivo, investir no longo prazo é o caminho.
Considerações sobre o curto prazo
Com base neste contexto, podemos dizer que investimentos de curto prazo geralmente são feitos quando o investidor tem algum objetivo a ser realizado no prazo de meses ou poucos anos. Como ele não pode estar sujeito à volatilidade, que pode corroer os investimentos, geralmente indica-se a renda fixa nesses casos.
Vale observar a importância estratégica sobre a divisão do patrimônio e a dedicação no conhecimento para fins de possíveis escolhas de investimentos em curto prazo.