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CDS: entenda o que é e como funciona um Credit Default Swap

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Os títulos de dívida negociados no mercado financeiro internacional podem ser influenciado por uma série de fatores. Para aumentar a proteção das carteiras de crédito das instituições financeiras, foi criado um seguro conhecido como Credit Default Swap.

O Credit Default Swap é um contrato que pode ter diferentes utilidades, servindo até mesmo como forma de medir a segurança para quem investe em um país.

O que é o Credit Default Swap?

Também conhecido como CDS, o Credit Default Swap é um título derivativo que funciona como um seguro para evitar inadimplência em uma operação de crédito. Dessa forma, o CDS oferece proteção para quem procura proteger uma carteira de crédito, através de uma seguradora que emite o título e assume a função de garantir o valor investido caso haja calote.

Logo, em casos de inadimplência, quem possui o Credit Default Swap recebe uma indenização. O valor recebido é, geralmente, é o valor do nominal. Já o vendedor toma posse do valor em débito.

Como funciona o Credit Default Swap?

Suponha que alguém compre algum título público, como por exemplo um Global Bonds, e espera receber este valor nos próximos 10 anos. Para evitar um prejuízo, em caso de inadimplência, quem possui o título procura um seguro.

Os valores dos seguros são cobrados anualmente. Assim, ao longos dos dez anos que a seguradora oferece o Credit Default Swap ela recebe uma porcentagem.

Ao vencimento do título, a seguradora precisa pagar o segurado em caso de inadimplência ou ficar com o valor arrecadado pelo título

Entretanto, o CDS tem um outro risco: a seguradora não arcar com as obrigações. Para evitar a falência, as seguradoras têm cobrados altos pelos contratos.

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CDS como indicador de risco de crédito

Por precificar o risco de um determinado título de crédito, o CDS se tornou um dos principais indicadores de risco de crédito do mercado, sendo utilizado principalmente para investimentos internacionais.

O Credit Default Swap pode ser comparado com outros seguros. Por exemplo, o valor de um seguro veicular vai levar alguns fatores de riscos. Pouca experiência e quanto mais jovem um motorista maior é o valor do seguro do carro. A mesma lógica se aplica ao CDS.

Logo, quanto mais arriscado é um país, por exemplo, maior é o valor do Credit Default Swap dos seus títulos de dívida. Isso porque a seguradora entende que o risco de crédito é maior. Desta forma, maiores os efeitos no mercado financeiro.

Além disso, as informações obtidas com CDS são utilizadas por profissionais financeiros, reguladores e pela imprensa. É uma forma do mercado observar os riscos de crédito onde o título está disponível.

O uso do Credit Default Swaps é recente. Os primeiros contratos surgiram nos anos 90. Entretanto, o CDS se popularizou e teve um aumento na utilização no início dos anos 2000.

Precificação dos contratos de seguro

Como cada país tem um índice de risco, a comparação dos valores dos contratos é bem distinta. Dessa forma, os CDS dos Estados Unidos normalmente são os mais baratos, isso porque o país tem o menor risco de default.

Entretanto, a precificação do Credit Default Swap é complexa. Isso porque, muitas vezes, o índice de risco é por especulações. Além disso, não há uma regulamentação dos contratos.

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