A tecnologia mudou a forma como as pessoas fazem diversas atividades do seu cotidiano, inclusive relativo às finanças pessoais. Tanto que hoje são poucas pessoas que sabem como preencher cheque.
Esta realidade pode ser surpreendente para as pessoas que estudaram no século passado e aprenderam como preencher cheque na escola.
Como preencher um cheque?
Como preencher cheque ainda é um conhecimento necessário. Até porque paga-se por folha utilizada, o que inclui uma perda financeira caso os dados sejam preenchidos de forma incorreta. Há um campo específico para a identificação de quem emitiu o cheque, quem é o destinatário e os valores a serem debitados da conta.
Vale lembrar que o cheque é um documento legal, o que o faz ter regras rígidas quanto ao uso. Como a sequência de dados a serem informados.
Em qualquer um deles, o primeiro passo é preencher o local e a data. Esta precisa ser do dia em que o cheque é assinado, não do que ele será descontado. Em seguida, deve-se informar o destinatário do documento. Ou seja, a pessoa a quem está sendo pago aquele valor. É necessário escrever o primeiro e o último nome da pessoa ou empresa.
Na linha superior direita do documento, estará um símbolo de real (R$). Neste campo deve ser informado, em numerais, o valor exato do cheque, incluindo os centavos. Logo abaixo, há uma linha com a frase “pague por este cheque a quantia de”. Nela, será informado o mesmo valor escrito acima, mas desta vez por extenso.
Por último, será a vez de assinar o cheque. Sem a assinatura, o cheque não terá validade. É importante lembrar que a assinatura deve ser igual à do documento utilizado na abertura da conta bancária.
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Tipos de cheques
Existem alguns tipos de cheques no mercado, cada um com suas características próprias. São eles:
- Cheque cruzado;
- Cheque nominal;
- Cheque pré-datado.
O cheque cruzado é facilmente identificado pelas duas linhas grafadas na diagonal do canto superior esquerdo. E ele pode ter dois significados distintos.
O primeiro – e mais comum – quer dizer que o documento precisará ser depositado para que o valor seja repassado ao destinatário. Neste caso, a escolha da instituição financeira fica a cargo do próprio beneficiário. No segundo caso, se entre as linhas estiver escrito o nome de um banco, o cheque só poderá ser depositado nesta instituição financeira, independente da agência.
Neste caso, o cliente também pode descontar o cheque no balcão do banco, já que não pode ser obrigado a abrir uma conta para depositar o documento. O cheque nominal, por sua vez, é aquele que já traz o nome do beneficiário, não podendo ser descontado por outra pessoa.
Todo cheque acima de R$ 100 precisa ser nominal. O que significa que o nome do destinatário pode ser deixado em branco para valores menores. Mas esta prática não é recomendada, pois qualquer portador do documento conseguirá sacar este dinheiro.
O que implica em menor segurança quanto ao pagamento. Já o cheque pré-datado é aquele que, em vez da data do dia da assinatura, contém a data em que o destinatário poderá sacá-lo. Em geral, uma data futura.
Recurso financeiro que não está longe de cair em desuso
Em 2017, apenas 8% dos consumidores utilizaram cheques pré-datados ao fazerem suas compras. A informação é de uma pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Algo esperado, dada a popularidade do uso de cartões de débito e crédito para a efetuação de compras. Inclusive com a possibilidade de parcelamento e melhor controle orçamentário.
E se você ainda utiliza e sabe como preencher cheque, conte nos comentários porque prefere fazer uso deste documento em vez dos cartões de crédito e débito.