Capital fixo: como esse fator influencia a liquidez de uma empresa?
Dentro da estrutura financeira de una empresa, existem diferentes tipos de contas e valores diferentes. Nesse cenário, um dos indicadores mais importantes é o chamado capital fixo.
Por ser um fator essencialmente ligado a produção e a operação, o capital fixo afeta diretamente a liquidez da empresa, juntamente com o seu capital circulante.
O que é capital fixo?
Capital fixo é o valor correspondente ao ativo fixo e imutável de uma empresa. Também chamado de ativo imobilizado, o capital fixo é um fator de produção que não é consumido no decorrer do ciclo operacional e produtivo.
Dessa forma, pode-se dizer que o capital fixo possui as seguintes características:
- Tem valor reutilizável;
- Serve de apoio nas atividades de produção da empresa, como um fundamento para que seus bens possam ser produzidos;
- Não envolve os materiais empregados na composição do bem, como a matéria-prima, por exemplo.
O papel do ativo fixo para uma empresa
Ativos fixos necessitam de certo tempo para se transformarem em dinheiro, por isso significam a aquisição de imobiliários, ferramentas, equipamentos e outros itens para produzir e armazenar bens.
O capital fixo necessário a cada empresa depende do ramo em que ela atua. Indústrias, por exemplo, precisam de grandes investimentos nesse capital. Já negócios que produzem serviços, por outro lado, exigem menos capital fixo.
A depreciação do capital fixo ocorre com a perda ou desgaste de bens em que se investiu, ou pela ação da natureza ou inutilidade.
Alguns destes bens são:
- Prédios;
- Equipamentos;
- Utensílios;
- Móveis;
- Veículos;
- Computadores e periféricos.
Outro conceito importante é o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que expressa o quanto uma empresa aumentou seus bens de capital, ou seja, aqueles que produzem outros bens.
A relação entre capital circulante e capital fixo
Capital fixo e capital circulante estão intimamente ligados.
Capital circulante são o conjunto de ativos necessários à empresa para manter sua produção, gerando recursos para cobrir o investimento.
A organização produtiva de uma empresa é um ciclo de utilização e recuperação de capital.
Em tal processo o capital circulante é um indicador da solidez financeira e da eficiência operacional de uma organização.
Temos ativos e passivos circulantes, sendo os ativos aqueles que podem ser convertidos em caixa em até um ano, por exemplo, estoques.
Já os passivos são obrigações de pagamento da empresa em um ano contábil.
Dessa forma, pode-se dizer que capital fixo e capital circulante são complementares, visto que não é suficiente investir em equipamentos, por exemplo, se não houver matéria-prima.
O capital circulante permite que os ativos fixos de uma empresa sejam rentáveis.
Uma boa alternativa para obter capitais pelas empresas são os bancos de investimento.
São instituições financeiras privadas que adquirem participação societária temporária no financiamento de produção e administração de recursos de terceiros.
O investimento em capital fixo deve ser realizado apenas quando as entradas potenciais do caixa ultrapassaram suas saídas. Já o investimento em capital circulante é baseado no planejamento para certo período contábil ou exercício fiscal.
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