Venture Capital, na tradução livre, capital de risco, foi um termo difundido nos EUA pelo francês Georges Doriot. Na década de 1950, profissionais americanos se juntaram para investir de forma organizada em empresas privadas.
A princípio, a origem desta modalidade de investimento data de 1946, quando surgiu a primeira sociedade de capital de risco (SCR). Esta sociedade começou graças a sobra de recursos nos fluxos de caixa das companhias, utilizados para incrementar investimentos produtivos.
Capital de risco significado
Quando tratamos de inovação e tecnologia, capital de risco é um dos temas mais recorrentes. Em portais sobre startup e empreendedorismo, dificilmente não encontraremos a palavra capital de risco, que vem sempre relacionada com o crescimento exponencial de empresas e lucros altíssimos aos seus investidores.
O intuito principal do capital de risco é o investimento em empresas em fase de concepção ou expansão. Portanto, o objetivo é que, com o capital injetado temporariamente na empresa, ela possa expandir-se rapidamente e entregar resultados substancialmente melhores.
Entretanto, essa aposta faria com que a empresa aumentasse seu valor de mercado e, ao final de um período pré-determinado, a sociedade passaria retirar o capital com lucro.
Consequentemente, o retorno esperado é simétrico ao risco que os investidores correm.
Sociedade de Capital de Risco (SCR)
A princípio, este tipo de investimento é feito através de SCRs. Estas sociedades apoiam na gestão, aconselhamento de ideias e contribuem com capital.
Aliás, o financiamento está associado a negócios em fase de início, expansão ou mudança de gestão. Portanto, são negócios com bastante potencial de alavancagem e desenvolvimento.
Capital de risco no Brasil
Essa prática de investimento foi iniciada na década de 1980 no Brasil. Na época, o Brasil tinha poucos gestores que investiam apenas em venture capital. Entretanto, os investimentos obtinham retornos pouco expressivos.
Contudo, foi somente nos anos 2000 que as novas gestoras de captação de fundos começaram a obter resultados expressivos. Atualmente, segundo dados da Abvcap e KPMG, a indústria de capital de risco possui algo em torno de R$ 100 bilhões para investimento.
Nos EUA essa quantia é, pelo menos, 20x maior. Isso mostra o quanto podemos evoluir em comparação aos nossos parceiros norte-americanos.
Investidores de risco procuram participar de investimentos em empresas de setores dinâmicos da economia, como tecnologia por exemplo. Esses setores possuem uma escalabilidade que proporciona um crescimento superior à média.
Portanto, o Brasil, sendo um país emergente tecnologicamente, como um mercado chave, leva vantagem e atrai cada vez mais investidores de risco que vêm em busca de boas oportunidades.
Conclusão
Com base nisso, podemos acreditar que os próximos anos serão de amadurecimento da indústria local, com o surgimento de mais gestores de e investidores dessa modalidade em terras tupiniquins.
Além disso, o crescimento das empresas e o surgimento de fusões e aquisições tornarão cada vez mais atrativos este mercado por aqui.
Sendo assim, muito ainda deve ser feito em relação ao mercado de capital de risco no Brasil. Sabemos dos desafios que enfrentaremos adiante, mas o comprovado potencial nos faz acreditar que é possível alcançarmos os mercados desenvolvidos.