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BTC: conheça a história do bitcoin e saiba seus riscos

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Conhecido também como BTC, a moeda virtual Bitcoin, foi apresentada pela primeira vez em 2008. Até agora ficou é reconhecido como a primeira criptomoeda. Mas foi só em 2013 que começou a ganhar maior popularidade. Os valores da cotação abriram em 13 dólares naquele ano, em janeiro de 2014, fecharam em 770 dólares. Em um ano, o aumento foi de 5.823%, taxa de rentabilidade muito alta para o curto período de tempo.

Nos anos seguintes, o BTC continuou a ter mais procura e repercussão. Desta forma, a moeda ganhou notoriedade e manchetes nos jornais. Em 2013, o Bitcoin teve algumas quantias confiscadas por autoridades estadunidenses por envolvimento em atividades ilegais. No mesmo ano, a China proibiu o uso da criptomoeda em instituições financeiras. Mas o valor recorde no preço da moeda veio só em 2017, na época uma unidade chegou a ser cotada por 19 mil dólares.

O que é BTC?

O BTC pode ser definido como uma moeda digital, sendo que o valor do bitcoin é definido por quem têm e pelo mercado. Além disso, o bitcoin é uma moeda na qual os seus usuários não precisam de nenhuma instituição para fazer transações. Outro ponto, é que ele não é emitido por nenhum governo. O BTC foi a primeira criptomoeda, através de uma tecnologia que usa da criptografia para assegurar o segredo de todas as operações.

O Bitcoin não existe fisicamente, isto é, não é possível encontrar cédulas do dinheiro, ele é totalmente virtual. Além disso, é produzido de forma descentralizada por milhares de computadores e é mantido por usuários. Basicamente, eles “emprestam” os computadores para criar bitcoins e registrar todas as operações.

Como surgiu o Bitcoin?

Vários jornais de todo o mundo já investigaram quem seria ou quem seriam os desenvolvedores dos Bitcoins. Sua origem é atribuída a Dorian Nakamoto, um pseudônimo utilizado por Satoshi Nakamoto, apesar de ele sempre negar o envolvimento com a criação que, ao menos de maneira oficial, permanece no anonimato.

A última vez que este nome foi usado, foi em 2010, para alterações no próprio software do bitcoin. Os únicos locais que aparecem são em postagem de fóruns sobre o BTC.

O bitcoin permite que todos os usuários façam transações sem nenhum tipo de intermédio, e as operações são verificadas por diversos usuários. Esse sistema é chamado de blockchain e, basicamente, transmite os dados de forma descentralizada e transparente. Assim, não é preciso confiar em um terceiro para que os dados sejam checados, diminuindo as chances de fraude.

Com o surgimento do Bitcoin, diversas outras moedas digitais foram se popularizando nos anos seguintes. De acordo com o Coinlib, empresa indexadora de moedas digitais, até 2018 já se tinha conhecimento de cerca de 5 mil moedas digitais. Algumas das mais populares são:

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Banco de Título CBLC X Bitcoin

Com as criptomoedas cada usuário fica responsável por armazenar suas informações. Assim, este endereço ou código pode ser guardado em um local digital ou físico. São os dados que vão representar as reais quantias do dinheiro, diferente da Bolsa de Valores, por exemplo. Na B3, maior bolsa de valores brasileira, há uma empresa responsável por pela custódia das ações e outros investimos. No Brasil, quem cuida é a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia, também conhecida como CBLC.

Quando se perde o acesso aos dados das criptomoedas, se perde o acesso a todas as moedas digitais que se possui. No BTC e em qualquer outra criptomoeda o usuário é o responsável por guardar os dados de acesso. Já a CBLC é responsável por garantir a segurança dessa custódia.

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