Os bens imobilizados fazem parte do patrimônio da empresa e estão presentes nos seus balanços contábeis.
Mesmo que nem sempre seja fácil identificá-los, os bens imobilizados são essenciais para a manutenção das atividades do empreendimento.
Os bens imobilizados são aqueles utilizados no exercício da atividade-fim do empreendimento. Esses bens são, necessariamente, tangíveis. Ou seja, precisam ser palpáveis para se enquadrar nesta categoria.
Estes bens fixos fazem parte do ativo imobilizado do empreendimento.
Para serem considerados bens imobilizados, estes precisam ter a expectativa de ser utilizados por mais de um ano, pelo menos.
Além disso, por estarem ligados à atividade-fim do negócio, estes bens devem ter a expectativa de agregar benefícios econômicos com seu uso.
Bens imobilizados e o ativo
Os bens imobilizados fazem parte do ativo imobilizado da empresa.
As contas do ativo imobilizado constituem bens em operação. Dessa forma, são considerados bens imobilizados:
- Imóveis;
- Ferramentas;
- Móveis e Utensílios;
- Instalações;
- Terrenos;
- Máquinas e equipamentos; e
- Automóveis.
Ainda fazem parte deste conjunto as melhorias feitas nos bens imobilizados. Isso inclui reformas, consertos e adaptações.
Depreciação dos bens imobilizados
Por serem físicos e não apenas conceituais, os bens imobilizados sofrem depreciação. Isto significa uma perda de valor em médio e longo prazo.
Esta perda ocorre tanto pelo desgaste quanto pela perda de utilidade por uso.
A necessidade de atualização dos equipamentos é bastante comum em empresas de tecnologia.
Isso porque neste meio, a renovação ocorre de forma mais rápida do que em uma metalúrgica, por exemplo.
A depreciação deve ser contabilizada no balanço patrimonial do empreendimento.
Pode ser feita, inclusive, uma provisão para a troca do equipamento ou o reparo do bem.
Isso porque os bens imobilizados são utilizados na atividade-fim do negócio. Desta forma, eles são cruciais para o desenvolvimento do trabalho.
Há regras para este cálculo da depreciação do bem imobilizado não ser meramente arbitrário.
Para os imóveis, a taxa anual de depreciação é de 4%, com vida útil de 25 anos.
No caso das máquinas e equipamentos, a taxa anual é de 10%. Já a vida útil é de 10 anos em média.
Os móveis e utensílios tem depreciação anual de 10%, também com vida útil de 10 anos.
Os veículos, por sua vez, tem a taxa anual de 20%, mas com vida útil menor, de 5 anos.
O mesmo ocorre com os equipamentos de informática, tanto na taxa anual quanto na vida útil.
Um detalhe importante é que não é permitido deduzir o custo de aquisição do ativo imobilizado como despesa operacional, a não ser que ele tenha valor de até R$ 1.200 ou vida útil não superior a 1 ano.
Bens imobilizados fora da empresa
Nem sempre os bens imobilizados estão dentro da empresa proprietária.
Muitas vezes, estes são alocados em outros empreendimentos, ainda que permaneçam sendo usados para a atividade-fim do negócio.
Há empresas que mantém algumas de suas máquinas em outras empresas, sejam estas organizações fornecedoras, clientes ou coligadas do grupo.
O mesmo pode ocorrer com veículos ou imóveis, por exemplo.
Mas, por mais que estes bens não estejam na empresa, eles pertencem a ela.
Então, dentro da Contabilidade, eles precisam ser informados no balanço a ser apresentado aos investidores.
Deve, inclusive, ser feita a sua depreciação.
Assim, ao ler o balanço patrimonial da empresa, é importante considerar que os bens imobilizados são aqueles essenciais à produção ou prestação de serviços do negócio.
Com isso, a venda de bens imobilizados para gerar caixa não será algo fácil de ocorrer, ou mesmo indicado.