Antes compor uma carteira rentável de dividendos, é preciso saber que existem diversos tipos de instituições financeiras no Brasil. Entre elas, figura o ainda não tão difundido banco cooperativo.
Por isso, nem todos os seus clientes em potencial sabe como é constituído e como funciona um banco cooperativo.
Um banco cooperativo é uma instituição financeira privada, que possui cartela comercial e cujos acionistas controladores são cooperativas de crédito. Por isso, para ser um banco cooperativo é necessários que as cooperativas tenham, ao menos, 51% das ações ordinárias da empresa.
Assim, este grupo deterá a maioria dos votos nas decisões relativas a esta empresa.
O banco cooperativo pode ser constituído como banco comercial ou como banco múltiplo.
Lembrando que os bancos comerciais são aqueles que oferecem opções de empréstimos e financiamentos, tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas.
Enquanto os bancos múltiplos, por sua vez, são aqueles que ofertam produtos de outras instituições financeiras dentro das suas atividades.
Funcionamento de um banco cooperativo
Mesmo que seus acionistas maioritários sejam cooperativas de crédito, um banco cooperativo funciona como um banco comum.
Assim, ele oferece uma série de serviços, como abertura de contas correntes e poupanças, linhas de crédito, seguros e aplicações, como fundos de investimentos.
Sua estrutura também atende às normas impostas a este tipo de empreendimento e está sujeito aos mesmos riscos.
No entanto, é importante salientar que tanto o banco cooperativo quanto as cooperativas de crédito oferecem o mesmo tipo de serviço e produto.
Diferenças entre cooperativa de crédito e banco cooperativo
Por mais que seja controlado por cooperativas de crédito, o banco cooperativo ainda é um banco. Como tal, é uma sociedade de capital com foco em captar clientes.
Apesar de visarem lucro, nestas empresas os preços cobrados não variam de acordo com o número de clientes.
Já as cooperativas de crédito são formadas por pessoas que se unem para administrar seus recursos financeiros com o objetivo de crescimento mútuo.
Estes são chamados de associados, não clientes, e todos têm direito a parte dos lucros.
O que faz sentido, uma vez que é preciso pagar para se associar a uma cooperativa de crédito.
As taxas praticadas por estas cooperativas costumam ser menores do que as praticadas pelos bancos, já que o objetivo não é simplesmente lucrar.
Com uma estrutura menor do que a dos bancos, as cooperativas também têm uma influência social mais marcante, priorizando sua região e investindo no desenvolvimento local.
Justamente por isso, é mais comum encontrar estas associações no interior do país, onde este desenvolvimento é mais necessário.
Também é possível investir por meio de cooperativas de crédito, com algumas vantagens.
Há as aplicações convencionais, como Tesouro Direto, Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA).
Mas, investindo com as cooperativas de crédito é possível também aplicar seu dinheiro em Recibo de Depósito Cooperativo (RDC).
Assim, ao se unirem para criar um banco cooperativo, podemos dizer que estes associados buscam maior lucratividade do que uma cooperativa conseguiria proporcionar.
Uma dica é, antes de investir, conhecer todas as suas opções, as tarifas praticadas pelo mercado e os benefícios que cada uma oferece.
O banco cooperativo é apenas uma das opções. Para tornar esta tarefa mais fácil, a Suno Research disponibiliza em seu site diversos artigos sobre investimentos e instituições bancárias. Confira!