Efeito Shein: quais empresas foram impactadas na bolsa?

Shein

A notícia que a Shein pretende entrar no mercado nacional, realizando um forte investimento pegou o setor desprevenido.

A princípio, a “taxação” sobre os produtos importados era vista como uma forma de equilibrar a disputa do setor.

Mas com a entrada da lojista chinesa as coisas podem ganhar outras dimensões. Acompanhe e conheça mais sobre o efeito Shein no mercado varejista.

Com um investimento de R$ 750 milhões, a Shein pretende entrar no mercado nacional, atuando com a venda de produtos brasileiros dentro do país.

Investimento de R$ 750 milhões

Esse investimento é menor do que o das lojas Renner, que aportaram aproximadamente R$ 1 bilhão em 2022.

Mas em comparação a Guararapes, o investimento da Shein é superior aos R$ 600 milhões de 2022.

Por ser um setor competitivo, a Shein vai trazer ainda mais dificuldades aos players nacionais, segundo os analistas liderados por Thiago Macruz do Itaú BBA.

Mas, mesmo considerando a maior competitividade no setor, o analista ainda enxerga a possibilidade das empresas coexistirem no mercado nacional.

Com a entrada da Shein no Brasil, a empresa chinesa ficará em pé de igualdade com as demais companhias, segundo Pedro Serra, analista da Ativa Investimentos.

Em pé de igualdade

Uma das grandes vantagens da Shein era a venda de produtos do exterior a preços muito mais competitivos do que os nacionais.

No Brasil, a Shein vai competir em pé de igualdade. O analista destaca que a Forever 21, varejista norte-americana tentou entrar no mercado nacional e não conseguiu.

Caso a Shein permaneça no online, é provável que consiga se manter no Brasil, mas se tentar criar uma operação similar às Lojas Renner, é provável que não consiga.

Querendo ou não, as empresas brasileiras já sabem jogar o jogo nacional, coisa que faltará a Shein.