Biografia de Affonso Celso Pastore
Quem é Affonso Celso Pastore?
Affonso Celso Pastore é um conhecido economista brasileiro. Apesar de atuar como consultor, ele já foi professor universitário em instituições de renome como USP, Insper e a Fundação Getúlio Vargas.
Além disso, entre os anos de 1979 e 1983, Affonso Celso Pastore atuou como secretário da Fazenda do estado de São Paulo. Do mesmo modo, no período de 1983 a 1985, teve importante papel como presidente do Bacen (Banco Central do Brasil). Sua atuação se deu principalmente durante a ditadura militar.
Muito conhecido por seus artigos sobre inflação e câmbio, assim como por ser autor de um livro, Pastore teve seu nome ainda mais visto na imprensa por ser citado pelo ex-ministro e ex-juiz da operação “Lava Jato” Sérgio Moro.
A trajetória de Affonso Celso Pastore
Affonso Celso Pastore nasceu em 19 de junho de 1939, em São Paulo, SP. Seus pais eram Francisco Pastore e Aparecida Pastore. Sua formação se deu em economia pela Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da Universidade de São Paulo (FEA-USP) no ano de 1961.
Durante a sua formação como economista, participou em 1959 do Centro Acadêmico Visconde de Cairu. Cerca de 10 anos depois, em 1969, ele se recebeu o título de doutor em economia, também pela FEA-USP. Mas antes disso, participou de um grupo atuante em uma reunião do FMI feita em Washington com o governo do Brasil.
A vida pública de Affonso Celso Pastore
Affonso Celso Pastore começou a atuar em cargos públicos ainda no ano de 1966. Nesse período, o governador de SP era Laudo Natel. Antônio Delfim Neto, secretário da Fazenda do Estado de SP da época, o colocou como assessor. Foi então que Delfim assumiu o cargo de Ministro da Fazenda, o que também levou Pastore como seu assessor.
Além disso, ele foi secretário dos Negócios da Fazenda do Estado de São Paulo no ano de 1979. Na ocasião em que atuou no Tesouro de São Paulo, o governo de SP era liderado por Paulo Maluf. Em março de 1983, em meio a repercussão de um estouro do orçamento, ele acabou deixando o cargo.
Tempos depois, Delfim Netto convidou Affonso Celso Pastore para assumir o cargo de presidente do Banco Central do Brasil. Após aceitar fazer parte da função, ele ficou 2 anos no cargo. Nessa ocasião, o Brasil ainda vivia o período de ditadura militar.
Em seguida, ele participou na assessoria do ministério da Fazenda e do ministério do Planejamento, com sede no Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicada (IPEA), ligado ao Ministério do Planejamento.
Reconhecimento de Pastore na economia
Affonso Celso Pastore é uma das figuras mais atuantes no debate econômico brasileiro. Sua figura e seu histórico é reconhecido por sua atuação em cargos públicos ligados a economia.
Além disso, viveu distintos momentos da economia brasileira, o que fez com que ele acumulasse uma relevante bagagem sobre assuntos como inflação e câmbio.
Escreveu o livro “Erros do passado, soluções para o futuro: a herança das políticas econômicas brasileiras do século XX”.
Em sua obra, ele aponta os erros em relação ao governo Geisel. Pastore também aponta os principais equívocos econômicos cometidos em períodos distintos da economia brasileira, e os fatores que não foram aprendidos nos governos mais atuais.
O que achou da trajetória do economista Affonso Celso Pastore? Deixe nos comentários a parte que mais chamou sua atenção.