A maioria dos investidores tem dúvidas sobre como investir o próprio dinheiro, onde investir e como conseguir mais retorno nos investimentos. A resposta não é tão simples. Isso porque o mercado financeiro envolve muitos aspectos que precisamos considerar.
Nesse sentido, antes de começar a investir, é importante entender como o mercado financeiro funciona e quais são os principais ativos negociados. Além disso, vale a pena aprender mais sobre esse universo através de livros que falam sobre investimentos.
Descubra como investir no mercado financeiro em 2024 com o nosso Guia completo da Suno de investimentos para 2023.
Em economia, o mercado financeiro é o ambiente onde ocorre a negociação de ativos — como títulos, moedas, ações, derivativos, mercadorias, commodities entre outros bens e ativos com algum valor financeiro.
Normalmente cada país possui o seu próprio ambiente financeiro, o que geralmente, não é restrito somente à negociação de valores oriundos do mercado interno.
A Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), em conjunto com os mercados cambiais, são um dos maiores representantes dos mercados financeiros do planeta. Neles, são negociados trilhões de dólares diariamente.
No mercado financeiro brasileiro, a B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, cumpre esse mesmo papel, e seu principal índice é o Ibovespa.
A função do mercado financeiro é possibilitar o encontro entre vendedores e compradores. Em economias de livre mercado, essa interação é fundamental. Logo, nesse ambiente, a troca de bens ocorre de forma livre, sem grandes intervenções externas (como do Estado, por exemplo).
Normalmente dividimos as partes envolvidas no mercado financeiro em duas: os credores (ou investidores) que fornecem o capital, e os captadores (ou mutuários) que captam os recursos em troca de juros ou parte dos lucros do negócio com os novos acionistas.
Entre essas negociações podemos também observar diversas instituições responsáveis por viabilizar um ambiente de negócios para que essas trocas aconteçam. Além disso, tais órgãos tem como função regular e fiscalizar o correto andamento de todo o processo.
Portanto, o mercado financeiro permite que seus participantes:
Como já falamos, o mercado financeiro é responsável pelo fluxo da economia. Isso acontece pois ele aproxima investidores e tomadores de recursos.
Os participantes não necessitam estabelecer contato entre eles. Essa ponte é realizada via instituição financeira.
Assim, o dinheiro investido em uma modalidade de renda fixa, por exemplo, acaba sendo destinado para que empresário faça o giro de seu negócio. O banco, dessa forma, serviu como um intermediário oferecendo um empréstimo.
Para exemplificar, vamos supor que você invista R$ 5 mil em um CDB de determinado banco. Se mantiver seu dinheiro até a data de vencimento, vai receber juros prefixados de 9% ao ano.
Dessa maneira, um empresário procura a mesma instituição bancária e solicita o mesmo valor para conseguir dar andamento em seus trabalhos.
O banco faz o empréstimo, e assim, cobra uma taxa maior de juros, quando comparado a taxa oferecida no investimento. Dessa forma, o mercado financeiro brasileiro uni duas pontas da economia.
Instituições do mercado financeiro
Para regular, fiscalizar e facilitar as negociações nos mercados financeiros, a existência de alguns órgãos é fundamental. Utilizando como exemplo o Brasil, as instituições mais importantes são: o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários.
O Banco Central ou Bacen é uma autarquia federal ligada diretamente ao Ministério da Fazenda. Muitas vezes, reconhecem-no como o ‘banco dos bancos’ por conta de suas funções.
É o Bacen o órgão responsável por autorizar e supervisionar o funcionamento das instituições financeiras que atuam em território brasileiro. Também faz parte de suas funções o monitoramento do mercado de crédito.
Outras atribuições desse banco são executar políticas monetárias, emitir papel moeda e garantir o equilíbrio do mercado.
A CVM, Comissão de Valores Mobiliários, também é uma entidade vinculada ao Ministério da Fazenda. Tem como principal função desenvolver, normatizar, fiscalizar e disciplinar o mercado de valores mobiliários (ações, debêntures, contratos futuros e cotas de fundo de investimento) no Brasil.
Sendo assim, é a CVM, a responsável por garantir que as operações ocorram de forma correta e desse modo, fiscalizar os participantes, evitando fraudes e manipulações. Essa entidade supervisiona outras instituições como:
O mercado financeiro pode ser subdividido em quatro partes: Ações, Obrigações, Derivativos e Balcão.
Mercado de ações
É um mercado que permite que os investidores comprem ou vendam participações societárias em empresas de capital aberto através de uma plataforma muito prática chamada de home broker.
Destacando que o Mercado de Ações, também é chamado mercado de capitais. Portanto, nele, é possível negociar títulos, ações e derivativos.
Assim, quando você investe nesse mercado, o investidor normalmente compra um lote de ações na Bolsa ou então investe em produtos como LCI e LCA (Letras de Crédito Imobiliário e Letras de Crédito do Agronegócio, respectivamente).
Mercado de obrigações
Também conhecido como mercado de dívida ou crédito. A partir dele os investidores podem comprar títulos de dívida de empresas ou até mesmo títulos do Tesouro Direto.
É nesse mercado em que são negociados recursos para que empresas possam se capitalizar e conseguir capital de giro. Ou seja, são operações de financiamento, empréstimo e arrendamento, entre outros.
A intermediação de recursos pode ser de curto, médio ou longo prazo.
Mercado de derivativos
No mercado de derivativos são negociados títulos que derivam seu preço de um ativo subjacente. Nele podemos realizar negócios como operações a termo, opções, futuros, swaps, entre outros exemplos.
Mercado de balcão
É um mercado secundário onde os investidores realizam negócios com participações societárias em empresas que não possuem ações em bolsa de valores.
Como dissemos, a abrangência do conceito de mercado financeiro pode ser bastante extensa e envolver uma série de empresas, instituições e até mercados distintos.
Dentro do mercado de capitais brasileiro, é normal existir a divisão dos investimentos em duas categorias distintas: a renda variável e a renda fixa.
A renda fixa, como muitos conhecem, é onde ocorrem os investimentos que possuem rendimentos muito mais estáveis e pré-determinados.
Já a renda variável, ou bolsa de valores, é o ambiente onde encontramos as ações, opções e derivativos. Inclusive, a bolsa de valores é muito pouco utilizada em nosso país, quando comparada a outras nações, como os Estados Unidos.
Investimento em renda variável é aquele em que a rentabilidade não é conhecida no momento da aplicação do dinheiro.
Ou seja, não há garantia de quanto será a rentabilidade do investimento. Nesses casos, o investidor pode ter lucro ou prejuízo no final do período.
É importante mencionar que o investidor desse mercado precisa estar bastante cético quanto a promessas de dinheiro fácil, pois é bastante comum observarmos promessas de retornos extraordinários em um curto espaço de tempo. Fato que, obviamente, não acontece na realidade.
Ações na bolsa de valores
Ações são uma parte de uma empresa. Dessa forma, ao comprar ações, o investidor se torna sócio da instituição.
Como dono da empresa, o investidor tem direito a dividendos e espera que o patrimônio se valorize. Só que para que isso aconteça, muitos fatores devem existir.
Os valores das ações podem subir, descer ou se manter estáveis. Portanto, trata-se de um ativo, que não conta com garantia de valorização.
Até por conta disso, é importante que a seleção das ações a serem compradas seja feita após muito estudo. O ideal é avaliar os riscos, sempre buscando pela melhor oportunidade.
Nesse sentido, antes da decisão, a grande dica é ver o histórico dos resultados e conhecer fatores que podem impactar no sucesso do negócio. No ebook Como Analisar uma Ação, você tem essas e muitas outras informações valiosas para fazer o melhor investimento. É de graça.
Fundos imobiliários
Os Fundos de Investimento Imobiliários, também conhecidos pela sigla FII, são um fundo financeiro que tem como objetivo colocar o dinheiro em ativos imobiliários.
Existem dois tipos. Os chamados fundos de tijolo, que investem em imóveis de fato e conseguem rendimentos por meio da venda das unidades adquiridas ou através da renda de aluguéis.
O outro tipo é o fundo de papel, que investe em títulos como LCI, LCA e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).
Nos dois casos, podemos considerar que o investimento é de renda variável. Isso ocorre porque o valor de mercado dos imóveis oscila conforme passa o tempo. O mesmo acontece com a renda dos aluguéis.
Fiagro
Semelhante aos fundos imobiliários, o Fiagro (Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais), é um tipo de fundo, que investe, predominantemente, em ativos associados ao agronegócio.
Ou seja, dentro do Fiagro, temos fundos que investem em propriedades agrícolas, valores mobiliários, cotas e direitos creditórios do agronegócio .
Portanto, ao considerar a força do setor no Brasil, os Fiagro’s representam uma chance, para o brasileiro, de aproveitar os lucros oriundos de um dos segmentos da economia mais pujantes.
Desse modo, como as cotas dos Fiagro’s são negociadas em bolsa, esse investimento também é considerado de renda variável.
Opções e derivativos
As chamadas opções são contratos em que se negocia o direito de compra e venda de um lote de ações por um preço fixo. Nesse mercado, o investidor tem o direito de executar a compra ou venda, mas não é obrigado a fazer isso.
Essa é uma alternativa de investimento utilizada como instrumento de alavancagem ou hedge. Ou seja, os derivativos são utilizados como proteção contra as variações de preços de um ativo.
Vamos imaginar que um investidor faz uma opção de compra futura de determinada ação a R$ 100. No dia do vencimento, o preço de mercado da ação chegou a R$ 120. Assim, o investidor executa a opção de compra no valor combinado de R$ 100,00 e lucra R$ 20.
Agora, se o preço de mercado tiver caído para R$ 80, a opção não deve ser exercida.
O mercado de opções e derivativos possui mais riscos e por isso, é indicado apenas para quem acompanha as negociações de perto.
Investimento em renda fixa é aquele em que existe a possibilidade de se prever quanto haverá de rendimento e quais índices e taxas serão aplicadas. A rentabilidade pode ser pós ou prefixada.
CDB
CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um tipo de investimento que é atrelado a títulos de dívida de instituições bancárias
Como toda aplicação da categoria de renda fixa, existe um prazo de investimento. Quando esse momento é alcançado, o valor investido é devolvido com o acréscimo de juros.
A rentabilidade vai seguir o que tiver sido contratado e pode ocorrer de forma pós fixada, prefixada ou híbrida.
Na comparação entre bancos grandes e pequenos, esses últimos pagam taxas maiores. Isso ocorre porque bancos de tamanho menor têm mais dificuldade para captar recursos. Dessa forma, remuneram o investidor com juros melhores.
Investimentos em CDB são garantidos pelo FGC, o Fundo Garantidor de Crédito. Essa é uma entidade privada, cuja principal função é proteger o investimento dos investidores.
Caso o banco ou a corretora quebrem, ou peçam falência, créditos de até R$ 250 mil reais estão garantidos aos investidores. Por último, a cobrança de imposto de renda do CDB é feita por meio da tabela regressiva.
Tesouro Direto
Tesouro Direto é um dos investimentos mais seguros no mercado atualmente. Apesar de não estar na lista do FGC, o risco é baixo, pois a garantia é do próprio Tesouro Nacional.
No sistema do TD, é possível encontrar papéis pré-fixados e também os pós-fixados. As compras dos títulos são feitas por meio da internet. O investimento mínimo é de R$ 30.
LCI e LCA
Letras de Crédito Imobiliário e Letras de Crédito do Agronegócio (LCI e LCA) são títulos de renda fixa emitidos por instituições financeiras. As empresas emitem papéis para financiar dois segmentos da economia: valores de créditos imobiliários e do agronegócio.
A rentabilidade contratada pode ser pós-fixada ou prefixada. O indexador, em geral, é o CDI. O investimento é isento de imposto de renda. A liquidez, no entanto, é baixa.
O prazo para resgate varia entre seis meses e um ano. Portanto, este investimento é mais indicado, para quem não precisa resgatar os valores a qualquer momento.
CRI e CRA
CRI e CRA (Certificado de Recebíveis Imobiliários e Certificado de Recebíveis do Agronegócio, respectivamente). são títulos com características semelhantes às do LCI e LCA.
A diferença é a emissão ser feita por companhias securitizadoras e não por bancos. Além disso, os CRI’s e CRA’s não fazem parte da lista de investimentos garantidos pelo FGC.
Dessa forma, os certificados têm risco elevado e pagam uma rentabilidade maior. Indicados para aplicações de longo prazo, os certificados estão disponíveis nas categorias prefixado ou pós-fixado.
Letra de Câmbio
A Letra de Câmbio é um título de renda fixa emitido por empresas financeiras. Em geral, os rendimentos superam os de outras categorias porque as empresas de menor porte emitem os papéis. O pagamento de imposto de renda segue a tabela regressiva.
Debêntures
Debêntures são títulos de renda fixa emitidos por empresas do formato Sociedade Anônima. Comparado aos demais ativos de renda fixa, o risco associado às debêntures é maior. Além disso, essa aplicação não está protegida pelo FGC. Por outro lado, a rentabilidade costuma ser superior.
Poupança
A caderneta de poupança é a aplicação financeira com mais clientes no Brasil. Dessa maneira, a poupança possui liquidez diária e conta com isenção de imposto de renda. No entanto, considera-se o rendimento muito baixo em comparação com as demais aplicações disponíveis no mercado financeiro.
Por conta da fórmula utilizada, a poupança costuma render menos do que a inflação, em alguns momentos.
Uma das subdivisões do mercado financeiro é a que trata do câmbio. Esse mercado é formado pelas negociações que envolvem a troca de duas moedas distintas.
Ou seja, no mercado de câmbio, as cotações das moedas aparecem em relação umas às outras: por exemplo, dólar por euros, euros por reais, reais por dólar.
O valor pago para converter uma moeda estrangeira em uma moeda nacional leva o nome de taxa de câmbio. No Brasil e na maior parte dos países, essa taxa não é fixa e sim flutuante. Dessa forma, o preço de troca é estabelecido por meio da negociação entre compradores e vendedores.
Parte das operações do mercado de câmbio envolve instituições como bancos, casas de câmbio, corretoras e agências de turismo. Além do comércio da moeda em espécie, há também como fazer investimentos nessa área.
Aqui no país, existem 3 formas de se aplicar dinheiro no mercado de câmbio:
- Fundos cambiais: essa modalidade de fundo de investimento é recomendada para quem pretende proteger o capital. Com esses fundos, você consegue manter o poder de compra dos valores investidos. Isso ocorre em momento que o investidor avalia que a moeda local vai sofrer desvalorização.
- Minicontrato de câmbio: trata-se de um tipo de derivativo, ou seja, um acordo de negociação da moeda para um período no futuro. Em outras palavras, os minicontratos funcionam como uma aposta, em que o investidor tenta prever quanto a moeda pode valer algum tempo para frente.
- Operação Forex: essa é a sigla para Foreign Exchange Market. Sendo assim, o Forex é um mercado de especulação. Nele, investidores negociam as moedas de forma eletrônica e sem interrupções. O Brasil, no entanto, não possui corretoras autorizadas para operar esse mercado. Mesmo assim, é possível atuar nele seguindo trâmites legais para se investir no exterior.
O mercado futuro é o ambiente do mercado financeiro em que são feitas negociações de compra e venda que serão realizadas apenas no futuro.
Os produtos negociados são vários:
Negociam-se os contratos parcialmente e não pelo valor total, o que aumenta a possibilidade de participação. Além disso, não existe a entrega de produto. O que se compra, de fato, é o direito sobre a variação de valor sobre ele.
Assim como em títulos de investimento e no mercado de ações, o ativo muda de preço conforme a oferta e a procura.
No mercado futuro, os produtos são negociados em lotes mínimos. Para começar o investimento, é necessário ter uma margem de garantia, uma espécie de caução. Isso faz com que o investidor demonstre ter capacidade de arcar com as oscilações do mercado.
Veja outras características do mercado futuro:
- Contratos têm ajustes diários;
- Alta liquidez;
- Ativos podem ser negociados a qualquer instante;
- Negociação ocorre apenas na Bolsa.
Denominamos os valores negociados de preços futuros à data do vencimento. Ou seja, se um contrato de café é negociado a R$ 50,00 a saca para setembro de 2019, dizemos que o preço futuro do café para setembro é de R$ 50,00.
Esse preço futuro equivale ao preço à vista somado aos custos de carregamento da mercadoria até a data de vencimento.
Esse é um tipo de mercado que apresenta ótimas oportunidades. Por outro lado, também existem riscos. Até por isso, a indicação é apenas para investidores mais experientes e familiarizados.
O tema mercado financeiro é inesgotável. São muitos aspectos diferentes que podem ser desenvolvidos. Por isso, quem quer saber mais deve ter contato com alguns livros que tratam do assunto.
- Extraordinary Popular Delusions and the Madness of Crowds – Charles MacKay: traz relatos de bolhas e as histerias que assolam os mercados. Mesmo com o passar do tempo e o avanço da tecnologia, o comportamento humano se mantém o mesmo.
- More Money Than God – Sebastian Mallaby: traz um histórico dos hedge funds, um dos segmentos importantes do mercado financeiro.
- Faça Fortuna Com Ações – Décio Bazin: livro retrata o passado da bolsa de valores e seus gloriosos pregões. Em linguagem acessível, o autor oferece uma abordagem racional para selecionar empresas.
- Fora Da Curva – Pierre Moreau: nesse livro, diversos investidores contam sobre seus sucessos e fracassos. Uma das grandes contribuições dessa obra é mostrar que o mercado financeiro não é um jogo de azar.
- O Investidor Inteligente – Benjamin Graham: escrito por um dos maiores consultores de investimento do mundo, este livro aborda o conceito de valor de investimento. Além disso, ensina a desenvolver estratégias para aplicações a longo prazo.
A partir do que foi exposto podemos dizer que o conceito do mercado financeiro é bastante amplo e vale a pena ser estudado com mais profundidade em cada uma das suas vertentes.
O que é mercado financeiro?
Mercado financeiro é o espaço onde ocorrem negociação de títulos, moedas, ações, derivativos e mercadorias. Um mercado financeiro pode ser geral ou então especializado.
Cada país possui seu próprio mercado. No entanto, as negociações não são restritas e há intensa participação externa.
Como começar a investir no mercado financeiro?
Há diversas formas de fazer investimento no mercado financeiro. O primeiro passo é começar a poupar. Na sequência, é importante estudar quais são os ativos disponíveis. Depois, é fundamental a elaboração de um plano de investimentos.
Você pode escolher aplicar dinheiro em renda fixa, renda variável ou mesclar os dois tipos. O aporte inicial não precisa ser grande.
É seguro investir no mercado financeiro brasileiro?
Todo investimento envolve uma série de riscos. No Brasil, algumas questões macroeconômicas podem interferir como: inflação, juros, câmbio e mudanças na política e legislação.
Para ter mais segurança, é importante que o investidor estude e diversifique suas aplicações.
Quem quer fugir ao máximo de eventuais problemas, há alternativas. A solução pode ser optar por alguns investimentos de renda fixa que possuem garantia do FGC. Em caso de fechamento ou falência da instituição, aplicações de até R$ 250 mil reais estão protegidas.
O que é renda fixa?
Investimentos em renda fixa são aqueles que oferecem previsibilidade com relação ao rendimento. Como por exemplo, o Tesouro Direto, CDB, LCI, LCA e Debêntures.
Nesses casos, o rendimento pode ser pré, pós-fixado, ou híbrido.
O que é renda variável?
Os investimentos em renda variável são aqueles em que não se sabe qual será a rentabilidade no momento em que o dinheiro é aplicado. Ações da bolsa de valores, opções e derivativos são exemplos desse tipo de investimento.
Como se trata de renda variável, o investidor pode ter lucro ou prejuízo. Por isso, a indicação no mercado financeiro é sempre pensar a longo prazo.