Resumo da Semana: Wise investimentos deixa XP e passa ao BTG Pactual, Rappi volta a demitir no Brasil, CEO da Cielo renúncia e Justiça confirma falência da MMX

O índice Ibovespa encerrou a última semana registrando 122.592,47 pontos, o que representou, na última sexta-feira (21), uma variação negativa de -0,08%. Na semana, o principal índice de ações negociadas na bolsa de valores brasileira teve uma valorização de aproximadamente 0,58%. Em 2021, o índice está positivo em 3% até o momento.

Já o Ifix – o índice de referência dos Fundos de Investimentos Imobiliários – encerrou a última sexta-feira (21) aos 2.804,05 pontos, o que representou uma queda de -0,08% no dia. Na mesma semana e no acumulado de 2021, o índice performou: -0,78% e -2,29%, respectivamente.

Wise investimentos deixa XP e passa ao BTG Pactual

O escritório de assessoria de investimentos Wise vai deixar a XP e irá se tornar parceiro do BTG Pactual, a informação foi divulgada pela própria Wise.  

  • O escritório, baseado em criciúma, de Santa Catarina, tem sob sua gestão R$ 03 bilhões, contando com 150 assessores e 40 filiais espalhadas pelo Brasil.
  • Segundo fontes do Suno Notícias, a Wise vai se associar ao BTG Pactual após o fim do período de aviso prévio junto à XP.  
  • Em menos de uma semana, esse é o segundo escritório de assessoria de investimentos que deixa a XP para passar com o BTG.

Rappi volta a demitir no Brasil e tenta acelerar breakeven

A plataforma de serviços de entrega Rappi realizou mais um corte no efetivo de funcionários, de acordo com fontes do Suno Notícias. A nova onda de demissões deve chegar a cerca de 3% do efetivo da empresa no Brasil.

  • Entre 30 empregados já demitidos e novos cortes que ainda são esperados, a empresa busca acelerar o breakeven após investidores pressionarem por uma alocação de recursos mais pragmática.
  • “O Rappi fez uma grande movimentação na diminuição do quadro em várias cidades onde atua. Ela tinha feito uma em fevereiro deste ano e fizeram outra agora”, disse uma fonte com conhecimento sobre a empresa.
  • Procurado, o Rappi informou que “realiza regularmente ajustes em suas equipes” e que “trata-se de um processo dinâmico e natural para uma startup que está constantemente reavaliando suas prioridades”.
  • Em fevereiro de 2021, o jornal “Folha de São Paulo” noticiou que a companhia de serviços de entrega havia demitido outros 3,5% dos funcionários do país, em uma decisão estratégica para focar no local onde a empresa atuava.

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CEO da Cielo renúncia

A Cielo informou que Paulo Rogério Caffarelli apresentou sua carta de renúncia ao cargo de Diretor-Presidente da companhia. Diante disso, Gustavo Henrique Santos de Souza ocupará sua posição.

  • Caffarelli deixará a Cielo após quase três anos à frente da empresa, “período em que liderou importantes melhorias operacionais, com destaque para a atuação comercial e o modelo de atendimento, ao mesmo tempo em que fomentou de forma relevante o processo de transformação cultural e digital”, disse a companhia em nota.
  • Sousa ocupa há dois anos a posição de Vice-Presidente Executivo de Finanças e Diretor de Relações com Investidores da companhia. Ao passo que também ocupou posições de destaque em grandes companhias como Klabin, CPFL Renováveis, CSN e Banco do Brasil.
  • Possui MBA pela Columbia Business School, Mestrado em Gestão Econômico de Negócios pela Universidade de Brasília e MBA em Administração Financeira pela Fundação Getúlio Vergas.
  • De acordo com a Cielo, Caffarelli deixa a posição de CEO, mas permanecerá apoiando a companhia até 31 de maio em processo de transição.

Justiça confirma falência da MMX

A falência de duas empresas ligadas à MMX, mineradora do empresário Eike Batista, foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A decisão foi tomada em segunda instância, pela 6ª Câmara Cível do Tribunal, que seguiu o relatório do desembargador Benedicto Abicair.

  • Embora em instâncias e foros diferentes, é a segunda falência da MMX que é decretada no mês de maio. No último dia 06, a própria companhia informou ao mercado que a MMX Sudeste, uma de suas subsidiárias, teve falência decretada pela 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, do TJ de Minas Gerais. À época, a companhia informou que recorreria da decisão.
  • A mineradora tem dois processos de recuperação judicial e, em ambos, já teve a falência decretada.

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