Entendendo a flutuação na bolsa de valores e na economia
Na economia, termos como a volatilidade e a flutuação têm imensa importância no entendimento do sistema em que vivemos.
Por isso, é fundamental a compreensão do que é e como funciona a flutuação na economia, assim como no mercado financeiro.
O que é flutuação?
Na economia, o significado de flutuação reflete as oscilações e variações intrínsecas do ambiente econômico e financeiro.
Quando falamos de flutuação econômica, normalmente, as discussões envolvidas são sobre a volatilidade na bolsa de valores e/ou a flutuação cambial, extremamente fundamental para a compreensão da dinâmica da economia internacional.
O entendimento das flutuações, na bolsa de valores, é fundamental para que o investidor aprenda a lidar com a volatilidade inerente do mercado.
Além disso, a compreensão da flutuação cambial é essencial para o entendimento do impacto das variações nas moedas estrangeiras e as suas consequências macroeconômicas.
Todo esse conhecimento sobre a volatilidade e a flutuação é de grande importância, sobretudo para o investidor. Quer ter mais base econômica para investir bem? Então baixe o Ebook Economia Para Investidores da Suno Research.
As flutuações na bolsa de valores
O free float é fundamental para a compreensão e o funcionamento do mercado acionário na bolsa. Isso porque, um número finito de ações de uma companhia é disponibilizado para serem negociadas livremente entre os investidores.
É justamente a partir disso que os preços de negociações dos ativos são formados. Quanto maior a procura por determinada ação, dado o número limitado de papéis disponíveis no mercado, maior será a cotação de mercado da ação.
Contudo, uma ótima informação pode ser extraída através da análise da volatilidade e da flutuação da bolsa de valores.
Normalmente, quanto maiores as flutuações dos ativos, é possível deduzir que maior é o volume de negociação do ativo em questão.
Flutuação na taxa de câmbio
Por outro lado, nos estudos da ciência econômica, o termo flutuação frequentemente é utilizado para se referenciar as oscilações na taxa de câmbio.
No século passado, por exemplo, era muito comum que os países determinassem uma taxa de câmbio fixa, ou seja, atrelarem o valor da moeda doméstica ao valor de uma moeda estrangeira.
Contudo, por conta de uma falta de controle da macroeconomia doméstica resultante do câmbio fixo, os países passaram a adotar políticas de flutuação na taxa de câmbio, conhecido como a política de câmbio flutuante.
Ou seja, através do mercado de câmbio (de moedas estrangeiras), o valor da moeda de um país estrangeiro, assim como o acumulo nacional de reservas estrangeiras, têm impacto sobre o valor e, consequentemente, dos preços domésticos.
Mas, nem todos os países adota uma política de um câmbio integralmente flutuante. No Brasil, por exemplo, a política cambial adotada é conhecido dentro da teoria econômica como as flutuações sujas.
Basicamente, em uma política de flutuações sujas, banda cambias são estabelecidas. Em outras palavras, limites de mínimo e máximo são determinados pelo Banco Central para atender a planejamentos monetários e econômicos nacionais.
Para manter o câmbio dentro do patamar aceitável determinado pela autoridade monetária, o Banco Central pode atuar diretamente comprando ou vendendo moeda estrangeira (na maioria das vezes o Dólar), para assim controlar as reservas monetárias internacionais e, por consequência, controlar o valor da moeda doméstica (o Real).
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