SIN: entenda como funciona o Sistema Interligado Nacional
O Sistema Interligado Nacional é um dos maiores sistemas de transmissão energética dentro do país, englobando uma grande malha transmissora.
Responsável por uma grande parte do PIB do Brasil, o Sistema Interligado Nacional possui também a função de levar luz para todos os municípios possíveis, embora devido à nossa extensão territorial isso seja um desafio
O que é o Sistema Interligado Nacional?
O Sistema Interligado Nacional (SIN) é uma rede que se estende por grande parte do Brasil englobando sistemas de geração e uma malha de transmissão de energia elétrica que movimenta a energia entre seus subsistemas.
Em outras palavras ele compõe o sistema elétrico brasileiro. Na atualidade, o Sistema Interligado Nacional, também conhecido pela sua abreviação SIN, possui 4 subsistemas, sendo eles:
- Nordeste;
- Sudeste / Centro-Oeste;
- Sul;
- Norte.
Grande parte da matriz energética que faz parte do SIN vem de usinas hidrelétricas, vindo na sequência as usinas térmicas, e as eólicas que ainda são uma fonte de geração de energia bastante recente em nosso país.
No entanto, devido aos ventos favoráveis, principalmente na região nordeste, essa modalidade vem ganhando bastante força, principalmente por ser uma fonte de energia limpa e renovável.
Quais são os benefícios do Sistema Interligado Nacional?
Essa malha que possui quase 135 mil km de extensão traz inúmeros benefícios para o país e as regiões que o compõe, como:
- Diminuição de riscos de interrupção de energia elétrica;
- Balanceamento no uso das fontes geradoras de energia o que aumenta a eficiência do sistema e reduz os custos relacionados à geração de energia.
Em virtude da extensão territorial do Brasil, existem locais que ficam fora do SIN. Normalmente a região Norte do País. Contudo, Fernando de Noronha e até mesmo o Mato Grosso fazem parte do sistema interligado nacional.
E qual órgão é responsável por controlar as operações do SIN?
O Órgão responsável por controlar e coordenar as operações de instalações tanto de geração quanto de transmissão de energia elétrica é o ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico.
Esse órgão foi criado no ano de 1998 e atualmente é regulado e fiscalizado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). É importante salientar que os sistemas isolados que não compõe o SIN também estão sob responsabilidade do ONS.
Por se tratar de um órgão que visa garantir a segurança e o suprimento de energia elétrica dentro do Brasil, ele se relaciona com todas as esferas do governo, ou seja, municipal, estadual e federal. Além disso também possui relacionamento com associações de classe, poder legislativo, judiciário, universidades, centros de pesquisa, países vizinho e a população em geral.
Por esse motivo tem relação direta com empresas de energia brasileira como a Energias do Brasil (ENBR3), Taesa (TAEE11) e Equatorial (EQTL3)
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Como o sistema interligado nacional impacta o mercado?
O Sistema Elétrico Brasileiro engloba uma enorme infra-estrutura além de uma grande organização para o seu funcionamento.
No entanto, ainda é um setor bastante conservador e resistente às inovações. Isso acaba prejudicando o mercado eficiente como um todo, afinal, novas práticas que surgem mundo afora possuem dificuldades de serem aplicadas aqui.
Um exemplo atual é o acesso à energia do mercado livre, destinado para pequenos consumidores que poderiam escolher livremente uma empresa geradora de energia no momento da sua contratação.
Esse mercado, apesar de movimentar cerca de 25% de toda energia comercializada no Brasil, ainda é limtado para grandes consumidores. O que muito além de prejudicar as empresas, impacta negativamente os consumidores finais.
Foi possível entender mais sobre o sistema interligado nacional? Deixe suas dúvidas nos comentários abaixo.