Radar do Mercado: Petrobras (PETR4) comunica fase vinculante de venda de ativos e extensão de prazos
A Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras) comunicou ao mercado e aos seus acionistas o início da fase vinculante referente à venda de sua participação em dois blocos exploratórios em terra, localizados na Bacia do Espírito Santo.
Os habilitados para essa fase receberão carta-convite com as instruções a respeito do processo de desinvestimento, inclusive com as orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes.
A divulgação da fase vinculante está de acordo com as diretrizes para desinvestimentos da Petrobras e compreende as concessões ES-T-506_R11 e ES-T-516, adquiridas pela Petrobras na 11ª rodada de licitações da ANP.
Os contratos de concessão foram assinados em 2013, e atualmente estão no Primeiro Período Exploratório.
A Petrobras detém 50% de participação, juntamente com a Cowan Petróleo e Gás, que detém a outra parte da participação.
Também foi estendido, até 15 de janeiro de 2020, o prazo de notificação para as empresas expressarem o seu interesse na oportunidade de aquisição da parcela da participação da Petrobras na concessão BM-P-2, localizada na Bacia de Pelotas.
Já o prazo para envio do Acordo de Confidencialidade e dos demais documentos previstos no teaser passou para 24/01/2020.
A concessão BM-P-2 está localizada em águas profundas da Bacia de Pelotas, em lâmina d’água entre 1.000m e 2.000m.
Foi adquirida integralmente pela Petrobras em 2004 na 6ª rodada de licitações da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em 2013, a Total tornou-se parceira com a aquisição de 50% da participação.
Atualmente, a concessão está estrategicamente localizada em relação à 18ª rodada de licitações da ANP, com previsão de ocorrer em 2021, em que serão selecionados blocos da Bacia de Pelotas.
A Petrobras, nos últimos meses, tem focado em ativos de menor risco e maior rentabilidade, permitindo que a empresa tenha maior competitividade na aquisição de novos blocos exploratórios nos leilões de petróleo e gás.
Com essa estratégia, é possível que a empresa concentre mais esforços em ativos de maior retorno financeiro e cresça de forma mais consistente, trazendo maiores retornos aos acionistas.