Unidade geradora de caixa: o que é e como funciona?
O conceito de unidade geradora de caixa se encaixa dentro do core business, ou seja, focar na atividade central da empresa. Ou seja, aquela que seria a responsável pela geração de caixa.
Sendo que a unidade geradora de caixa é a fonte responsável por qualificar e analisar o plano gestão financeira. Ou seja, se o valor contabilizado dos ativos se somará ao faturamento da empresa.
O que é a unidade geradora de caixa?
A unidade geradora de caixa é um grupo pequeno de ativos. Estes são responsáveis, como o nome sugere, pela geração de caixa. Ou seja, todas as entradas de caixas geradas pelos ativos serão independentes de qualquer outro ativo ou grupo.
Quando o valor de um ativo não consegue ser calculado, estima-se um valor recuperável para unidade geradora de caixa de um ativo, na qual este pertence. O valor recuperável do ativo só poderá ser estimado se:
- O valor usual do ativo não se aproximar do valor justo líquido das despesas em vendas;
- Quando o ativo não realizar a geração de caixa independentes de outros ativos;
Assim, se o valor de uso for maior que o valor justo líquido da despesa de venda, o valor recuperável será igual ao valor de uso. Por outro lado, se o valor justo liquido das despesas de venda for maior que valor de uso, o valor recuperável será igual ao valor justo líquido de despesas na venda.
Segundo o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), ativo gerador de caixa é aquele mantido em entidade pública com o fim de não gerar o retorno comercial. Mas poderão ser usados para fins lucrativos.
Exemplos de ativos de valor
Existem casos em que os ativos geram valor pois são destinados ao uso comercial. Um exemplo comum seria o aluguel de um prédio para uso comercial, o que gera retorno. Assim, o valor contábil desse prédio no momento do aluguel será tratado como ativo responsável por geração de caixa. Ou seja, gerou divisas à instituição.
Outro exemplo seria o de empresas de mineração que possuem estradas ferroviárias particulares. Se estas organizações dessem suporte às atividades de outras mineradoras com essa via, o valor dela se igualaria a zero. Isso porque esse meio não gera entradas de caixa.
Ou seja, o faturamento da entidade vem da mina que está sendo explorada pela mineradora. Assim, os ativos responsáveis pela unidade geradora de caixa são outros. Por isso, não seria possível estimar o valor da estrada de ferro, porque o seu valor não é determinado pela mineradora.
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Porém o valor recuperável é estimado pela unidade geradora na qual a mina pertence e será avaliado como um todo. Uma das ferramentas para determinar o valor de recuperabilidade dos ativos é através do teste de impairment. O objetivo dessa técnica é analisar os ativos que estão desvalorizados, como no caso da ferrovia privada.
Quando o ativo desvalorizado excedeu seu valor recuperável, o valor de recuperação será maior que o valor de venda líquido e o valor usual. Sendo assim, os indicadores impairment atuarão para restruturação do ativo e melhorar a performance econômica deste.
Ou seja, ele fornecerá sinais para recuperabilidade podendo estimar o ativo sem valor. O valor de recuperação da unidade geradora de caixa é sempre o menor valor justo líquido dentre as despesas de venda e do valor usual.
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