Biografia de Oskar Metsavaht
Quem é Oskar Metsavaht
Oskar Metsavaht é o fundador e diretor de arte da Osklen, uma grife de vestuário e calçados voltado para o público masculino e feminino e que tem como característica misturar conceitos tecnológicos com a natureza em seus produtos. Uma das principais referência do empresário é sua liderança voltada para o crescimento da empresa de forma sustentável.
Oskar Metsavaht também é conhecido por integrar diversos conselhos, além de ser Embaixador da Boa Vontade da Unesco para Cultura de Paz e Sustentabilidade desde 2011.
Formado em medicina, Oskar Metsavaht se destacou como design de moda. Principalmente ao criar a Osklen.
Outro grande destaque de sua trajetória no setor foi seu investimento na criação de uma empresa voltada para questões ligadas a sustentabilidade, além da defesa do meio ambiente.
Metsavaht ainda é diretor de criação da OM.art e membro de diversos Conselhos, como de Inhotim e da BrazilFoundation.
Trajetória de Oskar Metsavaht
Oskar Metsavaht nasceu no ano de 1961, na cidade de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Formado em medicina, Oskar pouco atuou em sua área de especialização. Como autodidata em design, ele criou sua própria grife masculina de roupas e calçados, a Osklen, no final dos anos 90.
O grande diferencial de seu produto era a busca de seu criador por equilibrar o estilo urbano com conceitos jovens e voltados para remeter a natureza e aventura. Metsavaht também foi um dos pioneiros no país na promoção de projetos socioambientais na moda.
Em 1989, Oskar fundou sua primeira loja, na cidade de Armação dos Búzios, estado do Rio de Janeiro. Dois anos mais tarde, foi inaugurado o primeiro comércio da marca na capital fluminense.
Ao longo dos anos 90, o conceito criado por Metsavaht foi ganhando força no universo da moda. Destacando-se por aliar características de marcas de aventura com o urbano e pela qualidade de seus produtos. Também é no período que promove o primeiro desfile da marca, na ocasião o evento aconteceu no Copacabana Palace.
Em 1999, a Osklen inova ao criar a primeira peça de roupa sustentável, uma camiseta feita com cânhamo, fibra resistente no qual não é utilizado compostos químicos em sua criação. Também foi naquele ano que lançou a linha feminina.
Na época, o grupo criado por Metsavaht também começa a ganhar destaque por desenvolver o algodão orgânico, projeto que fez em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Em 2003, a Osklen começou a fazer parte das marcas que desfilam na São Paulo Fashion Week, maior evento de moda da América Latina.
Nos anos seguintes, a empresa seguiu crescendo por todo país, alcançando quase 100 estabelecimentos entre franquias e lojas próprias no território nacional. Contudo, além do crescimento do valor de mercado da empresa, o negócio de Oskar se destacou como uma das marcas mais engajadas nas questões de preservação da natureza.
Oskar Metsavaht e a sustentabilidade
Em 2000, a Osklen lançou a primeira camiseta feita de algodão orgânico. A coleção foi assinada como e-brigade e a ideia de Metsavaht era que a ideia extrapolasse o campo da moda e conscientizasse também outros públicos. Tanto que o slogan era “Save your Lifestyle. Act Now”.
Seis anos mais tarde, em 2006, é inaugurada q e-fabrics, uma coleção da grife que utilizava produtos recicláveis, naturais, orgânicos e artesanais em sua confecção.
Naquele mesmo ano, Metsavaht criou o Instituto – E, organização social voltada à promoção de questões ambientais, além do desenvolvimento humano e na qual ele é presidente.
Em 2008, a grife criada por Oskar foi apontada como “Future Maker” pela World Wide Fund for Nature do Reino Unido (WWF-UK).
Além das inovações em sua linha de produção, a Osklen também esteve envolvida em diversos projetos de recuperação ambiental e conscientização da população sobre o tema.
Tanto que o negócio criado por Oskar Metsavaht é um exemplo de que é possível aliar capacidade produtiva de uma empresa com as questões socioambientais. Para saber sobre a relevância da capacidade produtiva de uma empresa, leia o artigo da Suno sobre o assunto.