Radar do Mercado: Banco Inter (BIDI4) – Mais um anúncio de JCP é feito pela companhia

O Banco Inter comunicou ontem (20) aos seus acionistas e ao mercado em geral que, no mesmo dia, foi aprovada em Reunião do Conselho de Administração do banco, a declaração e o pagamento aos acionistas de juros sobre o capital próprio no valor bruto total de R$ 9.166.983,88, equivalentes a R$ 0,090501515 por ação, com retenção de 15% a título de Imposto de Renda Retido na Fonte.

Segundo informou a companhia, o pagamento dos juros sobre o capital próprio ora declarados será efetuado em 15 de janeiro, na proporção da participação de cada acionista no capital social do banco em circulação, sendo certo que farão jus ao pagamento os acionistas constantes da base acionária do Banco em 28 de dezembro. A partir de 02 de janeiro de 2019, portanto, as ações de emissão do Banco serão negociadas “ex” estes juros sobre capital próprio.

 

Notícia positiva para os acionistas desse promissor banco, o qual avaliamos como sendo um dos principais protagonistas das chamadas Fintechs, que nada mais são do que empresas que se caracterizam por usufruir das inovações e do uso de novas tecnologias para a entrega de serviços financeiros no setor financeiro.

Seguimos apreciando o Banco Inter, instituição essa que atingiu, em meados de setembro, a representativa marca de 1 milhão de correntistas.

Escalabilidade com rentabilidade, além de alta qualidade de atendimento aos clientes, são características interessantes de se observar em qualquer empresa de qualquer segmento e, em nossa visão, o Banco Inter atende de maneira muito satisfatória esses pontos.

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O mercado parece concordar com esse nosso posicionamento, dado que as ações da companhia já apresentaram uma relevante alta de pouco mais de 100% desde o seu IPO (abertura de capital, na sigla em inglês), que aconteceu em meados de abril desse ano.

É impossível se prever o futuro, mas ao que tudo indica, o Banco Inter e o mercado das Fintechs, como um todo, apresentam total capacidade de seguir criando valor para sua cadeia produtiva e para seus acionistas no longo prazo.

Quem ganha, com isso, é o mercado, os consumidores e os acionistas dessas empresas que possuem como missão revolucionar o atual quadro estrutural financeiro que é “comandado” por grandes e tradicionais instituições.

Seguimos acompanhando de perto o desempenho do Banco Inter.

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Tiago Reis
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