Swap Cambial: o que é e como funciona essa operação?

O swap cambial é muito utilizado por traders, por conta da possibilidade de altos ganhos com a especulação desses contratos.

De fato, o swap cambial é um mecanismo famoso, sendo classificado na classe dos derivativos.

O que é Swap Cambial?

O swap cambial é uma contrato de troca entre um indexador cambial e um outro indexador não-cambial, feito entre duas partes, para proteger e blindar uma das partes em relação à variação cambial durante determinado período.

É uma ferramenta muito utilizada pelo Banco Central, do qual busca intervir nos efeitos da desvalorização do câmbio e da inflação. Sendo assim, dentro do universo trader, o uso do swap cambial é muito comum, pois ele se trata de um movimento que pode gerar ganhos ou perdas significativas aos especuladores envolvidos.

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Dessa forma, o uso desse swap é bastante comum em regimes de câmbio flutuante, pois neles as taxas de câmbio costumam oscilar por vezes acentuadamente.

Portanto, exige-se a intervenção das autoridades econômicas responsáveis. Sendo assim, no Brasil não é diferente.

Sendo assim, essas intervenções por parte do Banco Central, por vezes, se tornam necessárias para que a economia e muitas empresas não sejam prejudicadas numa onda especulativa muito forte.

Por fim, particularmente no Brasil, a preocupação das autoridades monetárias de divide ora com os efeitos danosos da desvalorização do câmbio sobre a inflação, ora com os efeitos da competitividade da indústria brasileira no mercado internacional.

Como funciona o swap cambial?

É verdade que é possível dizer que a definição de swap cambial é um contrato de troca de indexadores.

Ou seja: é uma maneira de gerenciar as taxas de reajuste pelas partes envolvidas na negociação desses derivativos.

Por exemplo: é muito comum em empresas que possuem dívidas em dólares. No entanto, elas podem querer se proteger da desvalorização do câmbio através desses contratos.

Portanto, para que essa proteção funcione, é necessário um contrato com outra empresa também endividada. Assim, o acordo é feito sempre na moeda local, para que as taxas de juros não cresçam.

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Portanto, no caso do swap cambial, o trader ou a instituição financeira deseja se proteger da desvalorização da moeda local, enquanto o Banco Central busca manter a taxa de câmbio estável.

Portanto, o Banco Central tem a possibilidade de pagar a variação cambial daquele período – o que é conhecido como indexador 1.

Além disso, o trader – indexador 2 – deve arcar com uma taxa de juros estabelecida com as variações do período.

Como o Banco Central usa o Swap Cambial?

Uma vez que é o Banco Central que faz uso desse tipo de contrato de derivativos, é preciso saber como isso funciona.

É comum que a cotação do dólar, uma moeda mais forte que o real, suba de forma considerável em períodos de crise.

Portanto, o Banco Central do Brasil começa a realizar operações de swap, evitando com que a desvalorização do real se torna ainda maior.

Dessa forma, o Bacen visa controlar a volatilidade do câmbio, permitindo que o real não se desvalorize tão rapidamente.

Por fim, vale notar que esse é um mecanismo típico em países com câmbio flutuante, como é o caso do Brasil. Portanto, esse mecanismo não é algo que deva gerar preocupações, desde que seja feito adequadamente.

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Para que o Swap Cambial é utilizado?

Primeiramente, como já foi explicado, é preciso dizer que esse mecanismo é utilizado pelo Bacen para controlar a cotação do real.

Dessa forma, o órgão evita a desvalorização excessiva da moeda brasileira, mantendo a força da moeda (na medida do possível).

Entretanto, é preciso saber que diversos traders buscam esse tipo de contrato para praticar especulação financeira.

Portanto, através da observação de diversos fatores de ordem macroeconômica, os traders buscam alcançar grandes valorizações.

No entanto, é preciso estar atento para essas operações, por conta de seu risco elevado. Dessa forma, vê-se a necessidade de pesquisar a respeito dessas operações antes de fazê-las.

O que é o Swap Cambial reverso?

Primeiramente, sabe-se que o swap tradicional é usado quando instituições financeiras acreditam que o real se desvalorizará perante o dólar.

No entanto, as operações de swap cambial reverso são realizadas quando se acredita que há expectativa de valorização da moeda nacional frente ao dólar.

Portanto, a diferença entre os dois tipos de swap está diretamente ligada à moeda americana, o dólar.

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Sendo assim, o swap reverso age no que o mercado chama de compra de dólar futuro, termo pelo qual é conhecida essa operação.

Dessa forma, todo esse processo é utilizado pelo Banco Central quando é necessário controlar possíveis quedas abruptas da moeda estrangeira.

Cuidados com o Swap Cambial

Primeiramente, é preciso entender que, no universo do trader, conhecer a importância e vantagens do swap cambial é essencial para aqueles que querem ter um conhecimento fundamental da área.

No entanto, no longo prazo, operações especulativas com moedas tendem a possuir muitos riscos associados.

Desse modo, é aconselhável cuidado ao operar com swap cambial, pois essa é uma operação de alto risco, e precisa ser feita após muito estudo e conhecimento da área.

Além disso, é possível optar por outros tipos de atuação dentro do mercado financeiro, como o Value Investing, que consiste em investir em empresas de valor.

Sendo assim, com uma análise fundamentalista das empresas, é possível encontrar boas oportunidades para investimentos de longo prazo.

Ainda possui dúvidas sobre swap cambial? Comente abaixo!

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Tiago Reis
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1 comentário

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  • Francinildo 4 de setembro de 2020
    Revestimento de valores de real para dólarResponder