Reserva de Emergência: saiba quanto guardar e onde investir a sua

Seja uma falha mecânica no carro, um problema de saúde na família, a perda de emprego ou qualquer outro evento inesperado, todos estão sujeitos a passar por situações de urgência, onde é preciso gastar mais do que o planejado. Logo, para não ser pego de surpresa, o ideal é sempre manter uma reserva de emergência guardada para gastos que aparecem de uma hora pra outra.

Isso porque, por melhor que estejam as finanças pessoais de algúem, é importante ter consciência de que essas despesas extras podem surgir a qualquer momento para qualquer pessoa. Por isso, a recomendação vale para todo mundo: sempre manter uma reserva de emergência.

O que é reserva de emergência?

A reserva de emergência é um capital que deve ser reservado em determinada aplicação financeira para cobrir despesas ou situações financeiras inesperadas. Essa reserva é fundamental para que o indivíduo tenha liquidez para cobrir determinada despesa extraordinária no seu fluxo de caixa pessoal.

Caso contrário, ou seja, na hipótese indivíduo não ter a reserva, as consequências de não ter um capital para emergências podem ser muito grandes. Afinal, todos estamos sujeitos a adversidades no âmbito das finanças pessoais.

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Entre os eventos financeiros emergenciais, a perda de um emprego ou de uma fonte de renda é, sem dúvida, a maior preocupação da maior parte dos brasileiros. Contudo, outras situações extraordinárias podem ocorrer e demandar de um aporte financeiro inesperado.

Quando utilizar a reserva de emergência?

Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que a reserva de emergência é, como o próprio nome diz, para emergências. Isso significa que é preciso ter disciplina para não utilizá-la em outras situações quaisquer.

Ou seja, mesmo que surja uma promoção de uma passagem aérea ou uma oportunidade de investimento “imperdível”, é preciso ter a consciência de que o fundo de emergência é intocável e quase que “sagrada”. Afinal, nunca sabemos quando uma despesa extraordinária pode surgir, como:

  • Um acidente de carro e a necessidade de cobrir a franquia do seguro;
  • Uma reforma inesperada no imóvel da família, por exemplo, por conta de uma infiltração;
  • Um falecimento repentino de um ente da família.
  • Queda ou perda de renda devido a desemprego, queda na atividade econômica e demais situações excepcionais.

Enfim, sabemos que são inúmeros os eventos que podem acontecer e acabar demandando de um volume financeiro inesperado. Então, para não ter dificuldades nesses momentos, o ideal é que todos tenham uma reserva de emergência intacta para suportar uma maior demanda financeira.

E além dessa reserva trazer uma solução em um momento de necessidade, ela também garante mais segurança para que o indivíduo trabalhe e viva sua vida sabendo que existe um capital que pode satisfazer eventuais emergências.

Como calcular o valor ideal para uma reserva de emergência?

reserva de emergência

Na hora de montar a sua reserva, muitas pessoas ficam com uma dúvida: como calcular o valor ideal para uma reserva de emergência?

Basicamente, não há uma resposta correta e engessada sobre isso. Na verdade, o valor ideal para reserva de emergência irá variar de pessoa para pessoa, dependendo, principalmente, da sua estabilidade e segurança financeira.

Em outras palavras, dependendo da situação financeira da pessoa, das suas fontes de renda e quantidade de dependentes que ela precisa sustentar, a reserva financeira necessária poderá ser maior ou menor.

Funcionários públicos, por exemplo, possuem uma menor possibilidade de sofrerem com reduções de salários ou de demissões em seus empregos. Portanto, é possível considerar que essas pessoas possuem mais estabilidade e segurança financeira.

Por outro lado, indivíduos que trabalham como autônomos ou em empresas privadas não possuem tanta segurança assim. Nesse caso, podemos dizer que esses trabalhadores são mais vulneráveis e possuem uma instabilidade financeira maior.

Por isso, na hora de calcular o valor ideal para a reserva de emergência, é preciso saber diferenciar o capital necessário para aqueles indivíduos mais estáveis e para os instáveis financeiramente.

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1. Reserva de emergência para indivíduos com estabilidade financeira

Primeiramente, é preciso caracterizar quais são, de fato, aqueles indivíduos mais estáveis financeiramente. Nesse sentido, suas principais características são:

  • Ser mais jovens e mais adaptáveis no mercado de trabalho;
  • Possuem carreira pública ou um emprego garantido;
  • Têm menos dependentes de sua renda;
  • Recebem algum auxílio, como aposentadoria.

Como pode ser observado, um indivíduo estável financeiramente pode ser, por exemplo, um típico jovem que não possui dependentes e que tem maior capacidade de se adaptar no mercado de trabalho. Contudo, pode ser também uma pessoa mais velha, que por exemplo recebe uma boa aposentadoria do governo.

Nesses casos, essas pessoas não precisam se preocupar tanto em ter um grande valor em sua reserva de emergência, porque sabem da sua flexibilidade de se adaptar a contextos inesperados. E também sabe que possuem uma renda garantida no final de todo mês.

Para essas pessoas, o que os educadores financeiros julgam ser o mais apropriado é um fundo de emergência com o valor de pelo menos 6 meses dos gastos do indivíduo. Ou seja:

  • 1.000,00 reais mensais = reserva de emergência de R$6.000,00;
  • 5.000,00 reais mensais = reserva de emergência de R$30.000,00;
  • 15.000,00 reais mensais = reserva de emergência de R$90.000,00.

Pode parecer muito para algumas pessoas, mas é preciso lembrar que o valor da reserva de emergência será sempre proporcional ao gasto mensal do indivíduo. Isto é, quanto mais se gasta, mas é preciso guardar para a reserva de emergência.

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2. Reserva de emergência para indivíduos sem estabilidade financeira

Assim como no caso dos indivíduos estáveis financeiramente é preciso caracterizar também aqueles que podem ser considerados instáveis financeiramente. Sendo que as suas principais características são:

  • São mais velhos e possuem menos adaptabilidade e flexibilidade no mercado de trabalho;
  • São empreendedores que possuem empresa própria ou que trabalham como autônomos.
  • Têm emprego em uma empresa privada e dependem da estabilidade da companhia;
  • Possuem outras pessoas como dependentes de sua renda

De maneira geral, os indivíduos instáveis financeiramente são aqueles que trabalham em empresas privadas e que dependem da saúde financeira da companhia e do país para manter o emprego. Também são aqueles que possuem empresa própria ou que trabalham como autônomos.

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Ou seja, são pessoas que estão completamente dependentes da economia do país para ter a sua renda. Além disso, outra característica marcante de pessoas com menor estabilidade financeira é a maior quantidade de dependentes financeiros, como filhos.

Por conta desses fatores de instabilidade, os principais educadores financeiros aconselham que a reserva de emergência para esses indivíduos deve ser de pelo menos 9 meses de seus gastos. Isto é:

  • 1.000,00 reais mensais = reserva de emergência de R$9.000,00;
  • 5.000,00 reais mensais = reserva de emergência de R$45.000,00;
  • 15.000,00 reais mensais = reserva de emergência de R$135.000,00.

Como montar a reserva de emergência?

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Depois de perceberem o quanto precisam para formar a sua reserva, muitas pessoas se perguntam: mas, de fato, como montar uma reserva de emergência?

E possível dizer, claro, que a maior parte das pessoas não possui capital suficiente para, de uma vez, formar a reserva de emergência com pelo 6 meses de seus gastos. Por isso, é de se esperar que essa reserva seja formada ao longo do tempo.

Por isso, para aqueles que não possuem, ainda, um fundo de emergência, o ideal focar, nos próximos meses, na economia de dinheiro para conseguir formá-la. Vale ressaltar, contudo, que para aqueles que gastam um valor muito próximo de sua receita mensal, o tempo necessário para concluir o fundo de emergência será, logicamente, maior.

E diferente do que a maioria das pessoas pensam, construir e manter uma reserva não é tão complicado quanto parece. Com organização e disciplina, é possível poupar e guardar periodicamente uma boa parcela de capital para formar uma reserva.

Mas, para isso, é necessário implantar algumas práticas básicas de planejamento financeiro, como:

  • Organizar o orçamento familiar, listando de forma clara quais são as rendas e receitas da família;
  • Evitar o endividamento e se esforçar para quitar qualquer dívida;
  • Traçar metas de gastos, dividindo as despesas por nível de prioridade;
  • Cortar despesas e gastos supérfluos, focando em privilegiar apenas o essencial;

Após adotar essas medidas, ficará muito mais fácil saber o quanto é possível guardar por mês para formar uma de reserva de emergência. Por exemplo, ao poupar 15% da renda mensal, é possível acumular uma reserva de 3 salários em 1 ano e 8 meses.

Contudo, alguns podem ter mais pressa para formar a reserva de emergência. Neste caso, existem apena duas sugestões possíveis, que são: tentar reduzir as despesas e, ao mesmo tempo, procurar aumentar as receitas.

1. Reduzir as despesas

A primeira forma de conseguir formar o fundo de emergência com mais rapidez é, obviamente, reduzindo os gastos. Afinal, não só o fundo de emergência poderá ser menor (as despesas mensais serão menor), mas também sobrará mais dinheiro no final do mês para ser destinado para essa reserva.

Sabendo disso, os indivíduos devem tentar escrever todos aqueles gastos mensais que possuem. Isto para conseguirem visualizar claramente como as suas despesas estão sendo distribuídas.

Então, o primeiro passo para reduzir os gastos será cortar aquelas despesas desnecessárias e que não afetam o padrão de vida de nenhuma pessoa, como os gastos com tarifas bancárias de bancos tradicionais. Depois, é preciso identificar os gastos que podem ser reduzidos, como aqueles com roupas, restaurantes e estacionamento.

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2. Aumentar as receitas

Em segundo lugar, outra maneira de conseguir montar a reserva de emergência com mais rapidez é aumentando as receitas. Afinal, ao manter os gastos e aumentar os ganhos financeiros, sobrará mais dinheiro para formar a reserva.

Obviamente, a principal maneira de aumentar a renda é se qualificando melhor, ou seja, fazendo cursos ou uma graduação, lendo livros, artigos e participando de congressos, por exemplo.

Contudo, tudo isso irá demandar mais tempo para ser refletido, de fato, nos ganhos financeiros de uma pessoa. Afinal, o conhecimento e a qualificação vão sendo adquiridos, aperfeiçoados e aplicados no trabalho ao longo do tempo.

Por isso, o ideal é que essa qualificação seja adquirida em paralelo com outras formas de ganhar mais dinheiro de forma mais imediata. Entre essas maneiras estão:

  • Vender roupas e itens inutilizados em sites de revenda e desapego;
  • Trabalhar como motorista de aplicativos de transporte ou de entregas;
  • Realizar serviços online de freelancer de redação, edição ou criação de conteúdo;
  • Participar de eventos como freelancer aos fins de semana.

As possibilidades de aumentar os ganhos são muito grandes, e a internet pode ser uma grande aliada nesse sentido. O mais difícil e o mais importante, na verdade, será ter a disciplina de destinar a renda extra adquirida para reserva de emergência.

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Onde investir a reserva de emergência?

Depois de saber o que é, como calcular e como montar uma reserva de emergência, surge uma das principais dúvidas: mas onde investir a reserva de emergência?

Primeiramente, é importante ressaltar e ter em mente que o objetivo do fundo de emergência não é trazer grandes ganhos financeiros. Esses ganhos serão adquiridos por meio de outros investimentos, seja em renda fixa ou em renda variável.

Já para a reserva de emergência, o que mais deve ser observado e assegurado é a segurança e a liquidez da aplicação onde a reserva será deixada. Sendo que:

  • Mais segurança: aplicações de menor risco de crédito, em que o dinheiro não tenha possibilidades de perdas, mesmo que de curto prazo, e em que não haja volatilidade;
  • Maior liquidez: aplicações com maior facilidade de transformar o capital investido em dinheiro. Ou seja, em que seja fácil “sacar” o dinheiro da reserva de emergência.

Basicamente, por se tratar de uma reserva para momentos de emergência, os recursos precisam estar disponíveis assim que o poupador precisar. Por isso, o recomendado é deixar a reserva de emergência em uma aplicação com alta liquidez e baixo risco para que eles possam ser sacados com tranquilidade quando necessário.

Considerando os aspectos de segurança e a liquidez, as melhores aplicações para investir sua reserva de emergência são:

  • Tesouro Selic;
  • Fundos DI com regaste em curtíssimo prazo (até D+1);
  • Títulos de Crédito Privado com regaste em curtíssimo prazo (até D+1).

1. Tesouro Selic

A primeira aplicação aconselhada para indivíduos guardarem e juntarem a reserva de emergência é o Tesouro Selic, que fica disponível no Tesouro Direto. Sendo este último a plataforma pelo qual os títulos do governo do Brasil são negociados.

Contudo, é preciso ficar atento, pois existem diferentes tipos de títulos negociados no Tesouro Direto, e apenas o Tesouro Selic é aconselhado para a reserva de emergência. Isso porque o rendimento desse título é linear. Ou seja, o valor investido cresce todo dia.

Já outros títulos do Tesouro Direto podem sofrer um fenômeno que se chama marcação a mercado. Sendo que isso pode fazer com que o valor aplicado no título sofra oscilações – para baixo e para cima – ao longo do tempo, o que não é adequado para uma reserva de emergência.

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2. Fundos DI

Outro tipo de aplicação indicada para aqueles que procuram saber onde investir a reserva de emergência são os Fundos DI. Basicamente, esses fundos possuem uma grande cesta com diversos ativos de renda fixa indexados ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

Por isso, o rendimentos desses fundos normalmente estão muito próximos do rendimento acumulado pelo CDI. Contudo, é preciso ficar atento com os encargos, porque esses fundos costumam ter taxas de administração e de performance. Então, uma sugestão é avaliar qual tem sido o histórico de rentabilidade líquida de taxas do fundo dos últimos 24 meses.

Além disso, é preciso ficar atento também ao prazo de resgate. Afinal, quando acionada, a reserva de emergência deve possuir grande liquidez. Portanto, o recomendado é investir em fundos com resgate em no máximo D + 1.

3. Títulos de crédito privado

A terceira opção de aplicação para a reserva de emergência são os títulos de crédito privado, principalmente os CDBs (Certificados de Depósitos Interbancários). Esses títulos são emitidos por bancos e remuneram diariamente o aplicador uma porcentagem do CDI.

Contudo, é preciso ficar atendo com 3 pontos:

  • Qualidade do banco emissor: apesar de ter garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) de 250 mil reais, é aconselhável deixar a reserva de emergência apenas em CDBs de bancos confiáveis e com boa saúde financeira, para evitar quaisquer perdas.
  • Prazo de resgate: existem CDBs com diferentes prazos mínimos de resgate. No caso da reserva de emergência, o aconselhável é deixar o dinheiro apenas nos títulos que possuam liquidez diária.
  • Rentabilidade: os CDBs podem oferecer diferentes percentuais do CDI como rentabilidade. No caso dos CDBs de liquidez diária, é possível encontrar boas opções que remuneram de 90% a 100% do CDI.

E então, conseguiu entender tudo sobre a reserva de emergência? Deixe abaixo os seus comentários e dúvidas sobre esse assunto.

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Perguntas frequentes sobre Reserva de Emergência
Quanto deve ser a reserva de emergência?

O valor da reserva de emergência irá variar de acordo com a estabilidade econômica do indivíduo. Para aqueles mais estáveis financeiramente, a reserva deve ter o montante de cerca de 6 meses de despesas mensais. Já para os instáveis financeiramente, o recomendado é acumular pelo menos 9 meses do valor de gasto mensal.

Onde deixar a reserva de emergência?

A reserva de emergência deve ser deixada em aplicações sem volatilidade, com alta segurança e liquidez. Algumas possibilidades são: tesouro selic, fundos DI, títulos de crédito privado de liquidez diária ou a poupança.

Para que serve a reserva de emergência?

A reserva de emergência serve para dar segurança financeira para os indivíduos na ocorrência de imprevistos financeiros. Afinal, ela será capaz de satisfazer determinada demanda financeira que não estava no planejamento financeiro da pessoa.

Como criar um fundo de reserva?

Para criar um fundo de reserva, ou uma reserva de emergência, é aconselhável que o indivíduo busque destinar suas sobras financeiras mensais exclusivamente para esse fundo, até que ele se complete. Afinal, nunca se sabe quando uma emergência surgirá.

O que fazer com a reserva de emergência?

É importante ter em mente que a reserva de emergência é, como o nome diz, para emergências. Por isso, o aconselhável é sacar o dinheiro dessa reserva apenas quando um evento financeiro inesperado surgir.

Bibliografia

http://www.caixa.gov.br/Downloads/educacao-financeira-cartilhas/CARTILHA1_EDUCACAO_FINANCEIRA.pdf

https://www.bcb.gov.br/content/cidadaniafinanceira/documentos_cidadania/Cuidando_do_seu_dinheiro_Gestao_de_Financas_Pessoais/caderno_cidadania_financeira.pdf

http://bluehost1.cfa.org.br/wp-content/uploads/2018/02/10cfa-cartilha-financa-pessoal.pdf

https://www.academia.edu/38159173/A_importancia_da_Educacao_Financeira_no_contexto_escolar_e_familiar

https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/bruna.pdf

ACESSO RÁPIDO
Tiago Reis
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3 comentários

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  • Adriano Feliciano Garcia 5 de setembro de 2019
    Bom dia, pelo que eu entendi, aplicar em fundos imobiliários, não serve para reserva de emergência.sendo assim pode tirar o dinheiro em qualquer momento.Responder
  • Cassiano 28 de junho de 2021
    excelente artigo!!Responder
    • Suno Research 29 de junho de 2021
      Olá, Cassiano! Tudo certo? Muito obrigado! Ficamos felizes em ajudar. Atenciosamente, Equipe Suno.Responder