Financiamento Estudantil: como funciona? Vale a pena fazer?

É verdade que ingressar em um curso superior se tornou algo mais fácil nas últimas décadas, especialmente por conta das facilidades do financiamento estudantil.

Entretanto, para quem não tem dinheiro investido em ações ou na renda fixa, esse pode ser o caminho para se alcançar o sonho da graduação.

O que é o Financiamento Estudantil?

O financiamento estudantil, ou crédito estudantil, é um tipo de empréstimo concedido para o pagamento dos estudos do beneficiado. Geralmente, o valor emprestado começa a ser pago ao financiador apenas após a conclusão do curso para o qual foi solicitado.

Sendo assim, o financiamento estudantil pode abranger o total do valor a ser gasto com o curso em questão ou apenas uma parte deste montante.

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De fato, no Brasil, a forma mais conhecida para financiar a faculdade é o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Dessa forma, os estudantes que já concluíram o ensino médio podem ter financiadas pelo governo as mensalidades – integrais ou parciais – de uma instituição de ensino privado.

Além disso, também é bastante conhecido o Prouni, que não é um financiamento, mas sim um programa de concessão de bolsas.

Por fim, além do governo, diversos bancos privados também oferecem opções de financiamentos estudantis.

Como funciona o Financiamento Estudantil?

Primeiramente, é preciso entender que o crédito estudantil permite que o estudante comece a estudar mesmo sem ter o valo para tal.

Dessa forma, o valor que foi emprestado ao estudante só será pago uma vez que o aluno tenha concluído sua graduação.

No entanto, é preciso entender que, dependendo do tipo de financiamento estudantil, a bolsa pode ser total ou parcial.

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Portanto, em alguns casos, o aluno ainda precisará gastar determinado valor com a instituição educacional.

De fato, os financiamentos públicos coexistem com os privados, de forma que o aluno possa escolher aquele que for mais benéfico para suas condições.

Porém, no caso do financiamento privado, há uma diferença nas taxas a depender da instituição. Além disso, em alguns casos, há a incidência de IOF sobre a transação, o que encarece o financiamento.

Quais os principais programas de Financiamento Estudantil?

No Brasil, existem diversos tipos de programa de financiamento estudantil. Os principais são:

  • Fundo de Financiamento Estudantil (Fies);
  • Programa Universidade para Todos (ProUni);
  • Financiamento Estudantil Privado;
  • Financiamento Estudantil Interno.

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1. Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) permite aos estudantes que já concluíram o ensino médio o financiamento pelo governo das mensalidades – integrais ou parciais – de uma instituição de ensino privado.

Portanto, este valor investido será parcelado e o seu pagamento só será feito após a conclusão do curso.

Sendo assim, essa opção é interessante especialmente para famílias de baixa renda por ser o financiamento mais barato do mercado.

Uma vez que a taxa real de juros para estudantes cuja renda familiar seja de até três salários mínimos é zero, vê-se por que ele é tão atrativo.

2. Programa Universidade para Todos

Além disso, também é bastante conhecido o Programa Universidade para Todos (Prouni), que não é um financiamento, mas sim um programa de concessão de bolsas.

Dessa forma, com o Prouni, é possível obter bolsas de estudos integrais ou parciais subsidiadas pelo governo.

Portanto, por serem bolsas, os valores das mensalidades cobertos pelo Prouni não precisarão ser pagos posteriormente. Ou seja: não se trata de um programa de financiar mensalidades.

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No entanto, quem só conseguir uma bolsa parcial pelo programa e não tiver como arcar com o restante da mensalidade, poderá recorrer ao Fies para financiá-lo.

Por fim, é preciso lembrar que esse serviço é voltado a estudantes de baixa renda. Por isso, a burocracia deste financiamento é grande, sendo necessário ter todos os documentos necessários para não perder a vaga.

3. Financiamento estudantil privado

Além do governo, diversos bancos privados também oferecem opções de financiamento estudantil privado.

No entanto, o percentual financiado varia de acordo com cada banco ou financiadora, assim como o prazo para o pagamento e as taxas de juros.

Por exemplo: o Santander oferece um financiamento focado em estudantes de medicina. No entanto, para obtê-lo é preciso ser correntista do banco, estudar em uma universidade reconhecida pelo MEC e apresentar no mínimo um avalista.

Por outro lado, o Bradesco oferece opções de financiamento estudantil que cobrem desde a graduação até pós-graduação e intercâmbios.

Entretanto, de acordo com o banco, este financiamento é semestral. Então, a cada novo período será preciso fazer um novo financiamento.

RENDA FIXA

Para que o financiamento seja considerado, a instituição de ensino precisa fazer parte das faculdades conveniadas com o banco.

Além disso, no Itaú, o financiamento é feito a partir do PraValer, programa de financiamento estudantil recém adquirido pelo banco.

A fim de conseguir esse financiamento, é preciso ter comprovação renda maior que o dobro do valor do curso e não ter nome incluso em listas de inadimplentes, como SPC/Serasa.

4. Financiamento Estudantil Interno

Fora os bancos, ainda é possível financiar os estudos diretamente com a instituição de ensino privada.

Dessa forma, muitas universidades oferecem um programa de financiamento interno, que podem ou não ser mais vantajosas do que recorrer a um banco.

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Como escolher o Financiamento Estudantil certo?

De fato, como as opções para quem deseja aderir a essa modalidade de financiamento são muitas, vale à pena conferir as condições de cada um.

Primeiramente, é preciso estar atento à taxa de juros do financiamento contratado: como os juros compostos permitem crescimentos exponenciais, é preciso estar atento.

Além disso, o prazo para o pagamento é um fator importante quando se pensa em conseguir financiamento estudantil, uma vez que pode ser mais vantajoso para o estudante ter um pouco mais de tempo para quitar suas obrigações.

No entanto, é preciso se lembrar a necessidade de se educar financeiramente, e não só academicamente, de forma que o estudante não se descontrole nas dívidas.

Por fim, vale lembrar que, melhor do que obter um financiamento estudantil, é investir dinheiro para pagar o estudo quando este for necessário, sem contrair dívida alguma.

Ainda possui dúvidas a respeito do funcionamento do financiamento estudantil? Comente abaixo para que possamos te ajudar!

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Tiago Reis
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