Resumo da semana: Recuo do IPCA-15, extensão da guerra comercial EUA x China e incertezas nas eleições
O Ibovespa encerrou a semana registrando 76.262 pontos, o que representou uma alta de +0,83% no último dia de pregão. No acumulado da semana, a alta foi de +0,31%. No acumulado do ano de 2018, contudo, o índice apresenta uma variação negativa de -0,18%.
Já o Ifix encerrou a semana nos 2.131 pontos. Na semana, a sua variação foi de -0,84%, ao passo que no ano, até então, o índice representativo dos fundos imobiliários apresenta uma variação negativa de expressivos -4,28%.
Em relação aos fatos de relevância da semana, um dos principais se fez através da divulgação feita na quinta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de que a prévia da inflação oficial do país do Brasil desacelerou em agosto diante da menor pressão dos preços de alimentos e transportes e registrou o menor nível para o mês em oito anos, mantendo aberto o caminho, com isso, para que o Banco Central mantenha os juros na mínima histórica mesmo diante da pressão do dólar.
Nesse sentido, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu 0,13% em agosto após alta de 0,64% no mês anterior. Com isso, o dado é o mais baixo para agosto desde a queda de 0,05% vista em 2010, e também o patamar mais fraco desde março (0,10%), antes de os caminhoneiros bloquearem estradas em todo o país no final de maio, prejudicando o fluxo de alimentos e combustíveis.
Outro ponto relevante se fez com a notícia de que a venda de imóveis no país aumentou 17,3% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, houve alta de 32,1%. Tais dados foram divulgados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) na segunda-feira em São Paulo e consideram 21 cidades e regiões metropolitanas.
Os lançamentos de imóveis tiveram alta de 119,7% no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre do ano. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, houve elevação de 19,9%. Um resultado positivo para o setor foi a redução nos estoques nos últimos três anos. Em dezembro de 2016, considerado o “fundo do poço” para a comercialização de imóveis, o estoque era de 21 meses. Um ano depois, caiu para 17 meses. Neste levantamento, de junho de 2018, os estoques recuaram para 12 meses.
Ainda, merece destaque o fato de o governo dos Estados Unidos ter imposto, na quinta-feira (23), sobretaxas de 25% sobre produtos importados da China no valor de US$ 16 bilhões, no que representa outro episódio na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. A autoridade alfandegária americana começou a cobrar oficialmente esses encargos à 0h (horário local, 1h de Brasília) a um total de 279 produtos, incluindo certos tipos de óleos lubrificantes, tubos de plástico flexível e motores de ar-condicionado, entre outros.
Diante disso, a China reagiu imediatamente anunciando “represálias necessárias” a esta nova bateria de tarifas. Pequim também adotou tarifas de 25% para produtos americanos por um total de US$ 16 bilhões, anunciou a agência de notícias Xinhua. As tarifas chinesas entraram em vigor um minuto depois das novas taxas americanas. Entre as centenas de produtos americanos afetados estão as emblemáticas motos Harley-Davidson e o suco de laranja.
Sem dúvidas esse é um fato que pode influenciar diretamente as duas das principais potências econômicas da atualidade.
Por fim, vislumbramos nesse momento, muito por conta da ainda incerta corrida eleitoral, um cenário em que oportunidades de investimentos abaixo de seus reais valores se mostram bastante interessantes, tendo nossos assinantes usufruído de aplicações em excelentes ativos com uma margem de segurança bastante representativa em suas carteiras, muito por conta do novo formato em que se desenha as carteiras de indicações da Suno Research, com o índice de prioridades das aplicações sendo mostradas de acordo com o “Ranking Suno” sugerido.
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