Resumo da semana: Divulgação do IGP-M e continuação dos resultados do 1T18

A semana se encerrou com o Ibovespa registrando 86.445 pontos, o que representou uma alta, no dia, pouco representativa de 0,07%. Na semana, contudo, tal alta foi um pouco mais expressiva, tendo representando 1,05% nos cinco dias de negociações na bolsa de valores. No acumulado de 2018, até então, a alta é bastante expressiva, tendo sido de 13,14% nos quatro primeiros meses do ano.

Já o Ifix – índice representativo da média dos fundos imobiliários negociados na bolsa – encerrou o pregão de ontem com uma alta também pouco expressiva de 0,27%. Na semana, ao contrario de tal movimentação positiva, a variação se fez no sentido oposto, tendo o Ifix se desvalorizado em 0,36%. Em 2018, no entanto, a alta segue acumulando 4,46%.

Em relação aos destaques da semana, um realce de grande representatividade se fez através da notícia, divulgada ontem (27), de que o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) desacelerou a sua movimentação de alta para 0,57 por cento em abril, depois de ter encerrado o último mês de março com avanço de 0,64 por cento, com a pressão mais fraca das matérias-primas brutas no atacado compensando o avanço dos alimentos para o consumidor.

O dado foi informado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) ficou praticamente em linha com a expectativa do mercado, que se fazia através de uma possibilidade de alta de 0,55 por cento.

PLANILHA DA VIDA FINANCEIRA

É importante lembrar que o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis, fator este que pode influenciar de maneira bastante impactante as nuances que envolvem investimentos atrelados a ativos correlacionados ao mercado imobiliário no país.

Na mesma ocasião, foi divulgado, também pela FGV, o resultado do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do indicador geral. De acordo com a instituição, tal indicador econômico subiu 0,71 por cento no período ante alta de 0,89 por cento em março.

Ainda, o IPA mostrou que as Matérias-Primas Brutas tiveram alta de 0,44 por cento no mês, depois de subirem 1,54 por cento no período anterior. O movimento foi favorecido principalmente pela queda de 9,53 por cento nos preços do minério de ferro.

A alta dos preços ao consumidor, por outro lado, mostrou ganhou força no mês de abril. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30 por cento no IGP-M, subiu 0,31 por cento, sobre 0,14 por cento no mês anterior.

A principal contribuição aqui foi dada pelo grupo Alimentação, cujos preços subiram 0,18 por cento em abril depois de terem recuado 0,08 por cento em março, com os laticínios pressionando com força.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,28 por cento no mês, ante avanço de 0,23 por cento no período anterior.

Por fim, a semana foi marcada, também, pela continuação da divulgação dos resultados operacionais relativos ao primeiro trimestre de 2018 por parte das companhias abertas, tanto no Brasil como em outros mercados, como os Estados Unidos.

Por aqui, os destaques se fizeram por resultados expressivos por parte de alguns dos grandes bancos privados, além de bastante relevância, também, nos números referentes às empresas atuantes no segmento de celulose e papel.

Algumas empresas presentes em nossas carteiras recomendadas – Suno Dividendos e Suno Valor – também seguem divulgando seus resultados e, até então, resultados positivos e pragmáticos puderam ter sido observados em relação a tais empresas, fator este que contribui com nossas teses de investimentos e colaboram para a valorização e ampliação do patrimônio de nossos assinantes em um horizonte de longo prazo, princípio este que segue como sendo nossa principal missão no que diz respeito àquilo ao que nos propomos a fazer, sempre com total respeito e ética para com aqueles com confiam em nossas análises e estudos.

No mais, seguiremos atentos às divulgações dos balanços das empresas abertas e nos acontecimentos extras que possam interferir nos preços de cotações das mesmas, sempre no intuito de encontrar boas oportunidades a preços atrativos e que proporcionem uma margem de segurança satisfatória no âmbito de um investimento focando no horizonte de longo prazo.

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